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A dois meses da abertura da Copa América contra a Bolívia, no estádio do Morumbi, o técnico Tite diz que ainda não tem a lista de convocados preparada e que os amistosos realizados contra Panamá e República Tcheca "aumentaram as possibilidades".

555781a88c84ba5c3245beee0152d51bFoto: Lucas Figueiredo/CBF

Durante participação em painel no Brazil Conference 2019, na universidade de Harvard, nos Estados Unidos, o comandante da seleção brasileira foi questionado sobre a convocação do dia 20 de maio e suas expectativas para a competição.

"Não (está fechada a lista). Ela aumentou as possibilidades com os amistosos. Era mais fácil manter a base da equipe, isso não te expõe. Mas como profissional preciso pensar que há uma Copa do Mundo lá na frente e esse é objetivo final. Eu sei que o Thiago Silva jogou muito na Copa do Mundo, o Miranda também. Mas quem é o titular?

É o Marquinhos, porque tem uma projeção que tenho que trabalhar daqui a quatro anos. Eu preciso ver o Coutinho jogar por dentro, o Neres por fora, o Richarlison... vamos acompanhar todos os jogos, treinos, tudo o que for possível.

Na hora que for definir vamos olhar para frente sabendo que não vamos agradar todos", afirmou Tite ao programa "Esporte Espetacular", da Globo, antes de ser perguntado se é possível cobrar pelo título da Copa América.

"A seleção tem que jogar bem, tem que ter um grande desempenho. Isso eu cobro. Tem que retomar o futebol do segundo tempo da República Tcheca, de grande parte da campanha feita, das Eliminatórias, do segundo tempo contra a Bélgica na Copa do Mundo. Eu só fiquei na seleção pelo grande desempenho do segundo tempo", relata.

Da mesma maneira que ocorreu na Copa do Mundo, Tite receberá Neymar pouco após a recuperação de uma lesão: "Fico na expectativa de que ele possa estar legal, a recuperação ser boa. Agora temos mais tempos do que tivemos na Copa."

Tite ainda disse na mesma entrevista que pensou em deixar a seleção brasileira após a participação na Copa do Mundo da Rússia: "É uma responsabilidade muito grande em termos familiares que eu carrego, não é só um título.

Quando eu vejo que essa falta de respeito humano se dá em estourar foguete perto da casa da minha mãe, que faleceu há pouco tempo, isso dói, isso fere. Mas quando tive o aval dela e dos meus filhos isso passou."

Fonte: UOL/FOLHAPRESS