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Com a classificação da seleção brasileira para a Copa do Mundo do Catar definida matematicamente, o técnico Tite, agora, vai procurar solidificar a equipe. Ele vai aproveitar tanto o jogo com a Argentina, como os restantes nas Eliminatórias - e os amistosos que serão marcados em 2022 - para aprimorar o time e deixá-lo pronto para lutar pelo hexacampeonato mundial.

5f2088885ab80a81f8c9ea19cd40b0fcFoto - Lucas Figueiredo - CBF

"Ter solidez, ter criação e ter gol. E vitória. Isso é excelência. Criação e fazer gol, solidez defensiva e vitória", disse Tite na quinta-feira à noite, depois da vitória por 1 a 0 sobre a Colômbia que classificou o Brasil. "É isso que nos move. Temos que chegar o mais próximo disso possível."

Essa excelência para por aprimoramentos como o entrosamento de Neymar com Lucas Paquetá. Contra a Colômbia, mais uma vez ele se mostrou presente, no lance do gol da vitória, quando o atacante do PSG percebeu a infiltração do meia que joga no Lyon e, com um toque sutil, o deixou em condição de concluir a jogada.

Tite destacou esse entendimento entre os dois. "As percepções deles nas jogadas curtas, de tabela... São jogadores que acompanham o raciocínio. O Neymar, quando o Marquinhos toca para ele, deixa o Paquetá na cara", ressaltou o treinador, acrescentando. "Foi uma finalização muito difícil."

Tite assumiu a seleção em 2016, em sexto lugar nas Eliminatórias, levou a equipe à Copa do Mundo mas, na Rússia, não passou das quartas de final. Por isso, ele sente um prazer especial com o ciclo que vai se encerrar no Catar, pois ele pôde fazer o trabalho desde o início.

"A única coisa que me move é fazer um ciclo inteiro, coisa que na última oportunidade não foi feito. Foi isso que me moveu. Eu não me ofereci para a seleção, trabalhei para chegar.

Eu peguei na metade de um processo, fomos até o final, vocês sabem a história, fui convidado depois de novo para um processo inteiro. Tal qual fiz no Grêmio, Corinthians, Caxias... Aí pensei, pensei, poxa, talvez essa minha trajetória profissional me permita fazer um período inteiro. É isso que me move", afirmou.

O treinador alcançou sua 50ª vitória na seleção brasileira, número significativo. Tite, porém, disse não ser apegado a marcas. "Eu não sou muito afeito a números. Claro que ele é legal, que o reconhecimento é bom.

Mas eu falo isso de coração. A minha maior alegria é dividir alegria. Quando eu olho para a comissão técnica, o pessoal que trabalha no dia a dia, é impagável", assegurou.

A seleção brasileira folga nesta sexta-feira e no sábado à tarde faz o primeiro dos três treinos na Academia do Palmeiras, preparatórios para o jogo com a Argentina, terça-feira, em San Juan.

Fonte: Estadão Conteúdo

O Brasil está oficialmente na Copa do Mundo do Catar. Garantiu matematicamente sua classificação ao vencer a Colômbia por 1 a 0 nesta quinta-feira à noite, na Neo Química Arena.

cf8bfc34e4399a0709b0f6f4c77b3f31Fotos - Lucas Figueiredo - CBF

Com 34 pontos em 12 partidas a seleção ficará no mínimo em quarto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas - classificam-se quatro equipes diretamente e a quinta colocada vai para a repescagem.

No final da partida, cerca de uma dezena de torcedores invadiu a arena para comemorar com os jogadores, dando trabalho para a segurança.

A classificação foi vista de perto pelo garoto Bruninho, hostilizado do domingo na Vila Belmiro pela torcida do Santos por ter pedido a camisa do goleiro Jailson, do Palmeiras.

No dia anterior ele havia sido convidado pelo técnico Tite para conhecer a seleção e nesta quinta-feira foi levado com o pai, Moisés para assistir ao jogo.

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JOGO DURO - A partida foi bastante dura para a seleção brasileira. O bem montado time colombiano não se inibe em jogar de forma forte, mas às vezes violenta e até desleal.

Fizeram 12 faltas no primeiro tempo - o Brasil não ficou muito atrás, pois cometeu 11 -, algumas pesadas, que renderam três cartões amarelos aos comandados por Reinaldo Rueda. O alvo preferido, claro, foi Neymar.

A equipe de Tite demorou a engrenar. Nos 20 primeiros minutos, além da forte marcação adversária, também sofreu com a própria lentidão.

A Colômbia deu alguns sustos, como em uma chute de Barríos que passou rente ao travessão na primeira boa jogada da partida e em um chute de primeira do bom Luiz Díaz, que por pouco não surpreendeu o goleiro Alisson.

O Brasil, com Neymar livre para flutuar pelo campo, e boa movimentação de Lucas Paquetá e Raphinha, só melhorou nos 20 minutos finais da etapa, quando acelerou mais um jogo e esses dois jogadores ficaram ainda mais abertos, para aumentar os espaços.
Por duas vezes, esteve muito perto do gol. Quando Danilo acertou a trave após receber de Raphinha e penetrar em diagonal; e em cabeçada de Marquinhos que passou ‘tirando tinta’ da trave após uma cobrança de escanteio.

Tite tornou a equipe mais ofensiva na etapa final, colocando Vinícius Junior no lugar de Fred, que já tinha cartão amarelo. Mas a Colômbia, com cinco no meio de campo, não permitiu ao Brasil uma grande pressão.

Uma falta cobrada por Neymar, que Ospina espalmou, foi a única chance nos 15 primeiros minutos.

TIME LEVE - Então, Tite mexeu de novo. Trocou o de novo apagado Gabriel Jesus - que saiu vaiado - por Matheus Cunha e Raphinha, nesta quinta apenas regular, por Antony.

O time ficou mais leve, mais atrevido, e pouco depois saiu o gol Mas saiu em jogada de três jogadores que já estavam em campo.

Marquinhos recuperou uma bola e tocou para Neymar, com belo toque, deixar Paquetá na frente de Ospina. O goleiro colombiano ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar que ela morresse sutilmente na rede.

A classificação estava garantida, para alegria dos 22.080 presentes na arena. Um público aquém do esperado, mas que teve o que comemorar.

Fonte: Estadão Conteúdo

O Botafogo está a um jogo de voltar à elite nacional. Na noite desta quinta-feira, o líder da Série B do Campeonato Brasileiro empatou sem gols com a Ponte Preta no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 35ª rodada, e ficou a um ponto da média dos últimos acessos.

72035b716199a3f9f735d14d8527b460Foto - Vitor Silva - Botafogo

Invicto há sete partidas, o Botafogo acumula 63 pontos, a seis do quinto colocado, o CRB com 57. Restam mais três rodadas. A Ponte Preta, por sua vez, segue sua luta contra o rebaixamento, no 14º lugar com 43 pontos, a cinco da degola.

Os jogadores da Ponte Preta não deram entrevistas em protesto aos salários atrasados. Essa não é a primeira vez que isso acontece ao longo da Série B.

Em campo, a Ponte Preta deixou a desejar no primeiro tempo e nada fez. O Botafogo, por sua vez, criou duas oportunidades. Aos 5 minutos, Kanu aproveitou bola desviada e, da marca da cal, encheu o pé, mas Ivan fez grande defesa.

Aos 18 minutos, Rafael Navarro fez gol, mas a arbitragem marcou impedimento de Marco Antônio no início da jogada.

No segundo tempo, a Ponte Preta chegou sem querer aos 3 minutos. Niltinho cruzou, a bola pegou efeito e quase enganou Diego Loureiro, que mandou para escanteio. O Botafogo chegou apenas aos 22 minutos.

Diego Gonçalves achou Ronald, que dominou e bateu com o peito do pé, assustando Ivan. Aos 34 minutos, Carlinhos bateu falta com violência e acertou o travessão da Ponte Preta.

Na 36ª rodada, a Ponte Preta fará duelo de desesperados contra o Londrina na segunda-feira, às 16 horas, no Estádio do Café. No mesmo dia e horário, o Botafogo poderá comemorar o acesso diante do Operário, no Rio.

Fonte: Estadão Conteúdo

A reta final do Vasco na Série B do Campeonato Brasileiro é melancólica. Na noite desta quarta-feira, perdeu para o Vitória por 3 a 0, em São Januário, no Rio, pela 35ª rodada. Foi a quarta derrota consecutiva do time carioca, distante da briga pelo acesso.

6f84cf2629d0839583af4b25ce4032abFoto - Rafael Ribeiro - Vasco

São cinco jogos sem vitória do Vasco, com quatro derrotas seguidas e o fim do sonho em retornar à Série A de 2022: CSA (3 a 1, em casa), Guarani (1 a 0, fora de casa), Botafogo (4 a 0, em casa) e agora o revés para os baianos. O time carioca é o nono colocado, com os mesmos 47 pontos ganhos.

Já o Vitória segue vivo na briga pela permanência na Série B. O resultado positivo deixou o time em 18º, com 37 pontos, apenas um ponto atrás do Londrina (17º, com 38) e Brusque (16º, também com 38).

O confronto foi marcado por protestos dos torcedores vascaínos nas arquibancadas. Os poucos que foram ao estádio xingaram e vaiaram os jogadores durante os 90 minutos. Poucos foram poupados, caso do jovem lateral Riquelme, que teve o seu nome entoado. Os demais não tiveram paz um só instante.

Se antes de a bola rolar o clima já não era bom, ele piorou logo no primeiro minuto de jogo, quando Marcinho carregou a bola sem dificuldades e finalizou forte com o pé direito, acertando o canto do goleiro Lucão e abrindo o placar para o desesperado Vitória.

Atrás no placar, o Vasco se lançou ao ataque, mas o nervosismo atrapalhou. Tanto que a primeira boa oportunidade saiu apenas aos 18 minutos, quando Nenê cobrou falta e o goleiro Lucas Arcanjo foi buscar no cantinho para evitar a igualdade.

Os 70% de posse de bola do Vasco não serviram para nada durante os primeiros 45 minutos. O time ficou refém dos lances individuais de Nenê, que voltou a assustar aos 33, quando arriscou de fora da área e novamente fez o goleiro do Vitória trabalhar para evitar o empate.

Após o intervalo, o Vasco seguiu tímido e por pouco não viu o Vitória ampliar o placar. Logo aos nove minutos, David recebeu lançamento, invadiu a área e finalizou para ótima defesa do goleiro Lucão. A sorte é que o auxiliar logo levantou a bandeira assinalando impedimento no lance.

Mas o segundo tempo do Vasco foi ainda mais fraco e o Vitória aproveitou o clima hostil no estádio para aumentar a vantagem. Aos 23 minutos, após escanteio, o zagueiro Thalisson Kelven subiu mais que a marcação e cabeceou forte, com categoria, sem chances de defesa.

O placar de 2 a 0 abalou o time vascaíno, que nem bem se recuperou do segundo gol e logo sofreu o terceiro. Aos 31, Wálber, um dos piores em campo, bobeou na defesa, perdeu a bola para David e derrubou o adversário na área. Marcinho cobrou o pênalti e fez o terceiro aos 32 minutos.

Na reta final do jogo, o Vasco ficou com a bola, mas parou na marcação do Vitória e amargou mais uma derrota.

O Vasco volta a campo na segunda-feira para enfrentar o Vila Nova, às 18 horas, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia (GO). Já o Vitória receberá o Cruzeiro no domingo, às 19 horas, no Barradão, em Salvador (BA).

Fonte: Estadão Conteúdo