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Suspenso por causa da pandemia, a 2ª Copa de Futebol Society do bairro Meladão retornou suas atividades após autorização da equipe da Vigilância Sanitária do município. Com dois meses de duração, o certame futebolístico chegou ao seu final nesse sábado(07) com jogo iniciando às 16h30min cujo resultado final teve como campeão o time do Canto da Vila, do bairro Vila Parnaíba e vice-campeão o time do Atalanta do bairro Campo Velho, o goleiro menos vazado foi o Tampinha do Canto da Vila, sendo o jogador Maciel o destaque como artilheiro com cinco gols marcados pelo time do Atalanta. 

WhatsApp Image 2020 11 08 at 03.04.482ª Copa Society do bairro Meladão. (Imagem: Carlos Iran)

O resultado final foi Canto da Vila 5 x 3 Atalanta. A copa é organizada pelo desportista José Rodrigues.

Da redação Carlos Iran

Sem se abater pela eliminação na Copa Sul-Americana, o São Paulo confirmou a boa fase no Campeonato Brasileiro ao vencer o Goiás por 2 a 1, neste sábado, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 20.ª rodada.

cd1927b4ac6ae67df2f9b1ecdc127819Foto - Miguel Schincariol / saopaulofc.net

Após Fernandão abrir o placar, o time tricolor virou com gols de Brenner e Igor Gomes para chegar a 33 pontos e assumir a terceira colocação.

Com o resultado, o São Paulo acumula 10 partidas de invencibilidade na competição nacional - cinco vitórias e cinco empates. Com duas partidas a menos que os líderes Internacional e Flamengo, que ainda jogam na rodada, o time paulista está apenas dois pontos atrás dos primeiros colocados. Com um ponto a menos, Atlético-MG e Fluminense também entram em campo neste domingo.

Com apenas 12 pontos em 18 jogos, o Goiás amarga a lanterna do Brasileirão. No caminho oposto do São Paulo, o clube esmeraldino chegou à 10.ª partida consecutiva sem saber o que é vitória.

O esperado cenário de ataque contra defesa apareceu assim que o árbitro apitou o início da partida. Sem Tchê Tchê (desfalque de última hora ao testar positivo para a covid-19) e Daniel Alves (suspenso), o São Paulo encontrou dificuldades para superar a forte marcação esmeraldina.

Apesar da posse de bola superar os 70%, o time tricolor ainda não havia criado uma grande chance quando sofreu o primeiro contragolpe do Goiás, que acabou abrindo o placar aos 19 minutos.

Em tabela rápida com Fernandão, Vinícius Lopes invadiu a área e foi bloqueado pela defesa, mas ficou com a sobra. Ele teve calma para dominar e rolar para Fernandão, que só teve o trabalho de empurrar para o gol vazio. Foi o primeiro do atacante pelo novo clube, em sua quinta partida com a camisa esmeraldina - segunda como titular.

Mesmo com o baque, o São Paulo não demorou a reagir. Depois de Vitor Bueno perder boa chance ao se enrolar com a bola, brilhou a estrela de Brenner, aos 24 minutos.

Em grande fase, o jovem marcou pela 11.ª vez em 10 partidas, em lance polêmico. O atacante recebeu cruzamento de Juanfran e cabeceou forte. O goleiro Tadeu espalmou, mas a arbitragem deu o gol ao considerar que a bola ultrapassou a linha.

Os cruzamentos, por sinal, foram a principal alternativa dos paulistas ao longo da partida. Mas foi pelo chão que surgiu a melhor chance da virada no primeiro tempo.

Em jogada pela esquerda, Vitor Bueno encontrou Brenner na área, que ajeitou e soltou a bomba com a perna esquerda. De mão trocada, Tadeu fez bela defesa para evitar o segundo.

Descontente com a atuação da equipe na volta do intervalo, o técnico Fernando Diniz promoveu duas alterações após 10 minutos de pouca inspiração. Repetindo a estratégia adotada contra o Lanús, na última quarta-feira, tirou um zagueiro (Diego Costa) e botou um atacante (Pablo), além de trocar Vitor Bueno por Hernanes.

As mudanças não surtiram o efeito esperado, apesar de Hernanes ter se mostrado bastante participativo na criação de jogadas. Foi o Goiás quem assustou aos 19 minutos, mais uma vez com Fernandão. O atacante subiu no terceiro andar e cabeceou no canto para grande defesa do goleiro Tiago Volpi.

O empate parecia destinado a permanecer, mas o São Paulo chegou à virada aos 33 minutos. Depois de ligação direta da zaga tricolor, a defesa do Goiás bateu cabeça e não conseguiu afastar a bola.

Igor Gomes ficou com a sobra, ajeitou com o peito e chutou rasteiro, sem chances para Tadeu. Mesmo com a derrota, o goleiro voltou a ser o melhor jogador esmeraldino.

A entrada de Arboleda no lugar de Brenner não serviu para segurar a vantagem contra o Lanús, mas Fernando Diniz repetiu a substituição para recompor a defesa diante do Goiás. Sem poder de reação, o lanterna ainda teve Breno expulso, já nos acréscimos.

Por Guilherme Bianchini, especial para a AE
Estadão conteúdo

O treinador do time Pelada dos Amigos concedeu uma entrevista ao desportista Carlos Iran falando sobre a expectativa para a grande final do campeonato Os Quarentões que vai acontecer nesse domingo no campo do Comércio Esporte Clube. Segundo o Diego, os treinos aconteceram de forma individual, enalteceu as qualidades do adversário e disse que será um jogo onde quem errar menos vai sair com a vitória. "A gente vai 100% completo". Finalizou o Diego Barril.

315ca3ce d63f 4236 b035 4090c88f11daDiego Barril. (Imagem:Carlos Iran)

 

 

Da redação.

Se tivesse calculado, talvez não fosse tão simbólico. Joseph Robinette Biden Jr., 77, foi declarado presidente eleito dos Estados Unidos neste sábado (7), segundo projeção da rede de notícias CNN, na semana em que completou 50 anos desde a primeira vez que assumiu um cargo político.

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Os EUA escolhem, assim, Biden como o 46º presidente de sua história, depois de o democrata derrotar Donald Trump numa disputa histórica e acirrada, que o atual líder americano decidiu levar à Justiça.

Antes mesmo de haver um resultado final, o republicano se declarou vencedor da eleição e disse que iria à Suprema Corte para interromper a contagem de votos -com o temor de que aqueles enviados por correio, de maioria democrata, virassem o jogo em estados-chave, como de fato aconteceu.

Trump entrou com ações judiciais em Geórgia, Michigan, Wisconsin e Pensilvânia. Obteve vitória parcial na Pensilvânia e três derrotas, uma da quais também na Pensilvânia, e as outras em Geórgia e Michigan.

Em Wisconsin, onde o democrata venceu com menos de 1 ponto percentual de diferença, o atual presidente pediu recontagem dos votos, alegando, sem apresentar provas, que o voto postal gera fraudes.

A projeção da vitória de Biden veio com os resultados na Pensilvânia, estado que os democratas perderam para Trump em 2016 e que foi reconquistado neste ano.

Assim, o agora presidente eleito atingiu ao menos 273 votos no Colégio Eleitoral, acima do mínimo de 270, enquanto o candidato republicano conquistou, até o momento, 214.

Em relação ao apoio popular, Biden registra mais de 74 milhões de votos, recorde nos Estados Unidos e um marco num país onde a participação não é obrigatória. Trump, por sua vez, contabiliza ao menos 70 milhões de apoios na 59ª eleição presidencial americana desde 1788.

Em 4 de novembro de 1970, Biden assumia uma cadeira no conselho do condado de New Castle, em Delaware, espécie de Câmara de Vereadores. Meio século depois, vence a corrida à Casa Branca como o presidente mais velho a tomar posse –terá 78 anos na cerimônia de 20 de janeiro.

A noite da eleição, na terça (3), começou com a expectativa de que Biden superaria Trump com ampla vantagem, mas o republicano ganhou a decisiva Flórida e iniciou uma ilusão vermelha inicial, com uma série de triunfos e lideranças em estados-chave, o que manteve as chances de reeleição.

Ao vencer no Texas, em Iowa e em Ohio durante a madrugada de quarta (4), Trump fez muitos apoiadores de Biden temerem uma repetição de 2016, quando o presidente derrotou Hillary Clinton ao vencer na maior parte das regiões decisivas, contrariando as pesquisas.

Os levantamentos, aliás, novamente subestimaram o voto no republicano, que teve mais apoio do que o esperado entre latinos no Sul e no geral no Meio-Oeste –região crucial para sua vitória há quatro anos.
Já a liderança inicial em estados que depois seriam conquistados por Biden pode ser explicada pelo fato de que muitas regiões contabilizam o voto presencial –que favoreceu o republicano– antes dos votos antecipados, que incluem as cédulas enviadas pelo correio, em sua maioria de eleitores democratas.

Em Michigan e Wisconsin, por exemplo, Biden ultrapassou Trump conforme os votos por correspondência eram contados, principalmente nas grandes cidades, geralmente mais progressistas. Devido à pandemia, mais de 100 milhões votaram de forma antecipada, cerca de dois terços deles pelo serviço postal.

Como presidente, o desafio inicial do ex-vice de Barack Obama será controlar a crise sanitária que colocou os EUA como líderes em números de mortes e diagnósticos de Covid-19, enquanto administra as diversas alas de um Partido Democrata que se uniu para barrar Trump, mas que deve reviver diferenças no governo.

Biden saiu de uma pré-campanha desacreditada, no início do ano, com resultados frustrantes nas primárias de Iowa, New Hampshire e Nevada, para ser nomeado o candidato democrata.
Depois de uma vitória arrebatadora nas primárias da Carolina do Sul, no fim de fevereiro, fidelizou o eleitorado negro e ressurgiu como a principal aposta contra Trump.

Consolidou-se como alternativa a Bernie Sanders, senador progressista e principal rival no duelo interno pela nomeação, e uniu o centro democrata em uma articulação bem montada, que começou com a desistência de rivais às vésperas da Superterça, em março, até Sanders abrir mão da corrida, em abril.

Biden fez um campanha focada em Trump e nos erros do presidente no combate à pandemia. Apresentava-se como o único líder capaz de unir um país dividido pelo republicano, em meio a uma crise que deixou ao menos 236 mil mortos e 11,1 milhões de desempregados.

Assim, tentava cristalizar um sentimento mais anti-Trump do que pró-Biden entre fatias decisivas do eleitorado. Não era preciso gostar de Biden, diziam auxiliares do democrata. Bastava não gostar de Trump.

A narrativa da campanha democrata era de que Biden, segundo presidente católico dos EUA, depois de Kennedy, conseguiu se reerguer mesmo depois de ter perdido a primeira mulher e uma filha num acidente de carro em 1972 e, quatro décadas depois, outro filho, vítima de câncer no cérebro.

Com experiência e empatia com a dor do povo americano, argumentava, poderia reconstruir os EUA em um de seus momentos de maior dificuldade.

A partir de janeiro, Biden precisa mostrar que é possível colocar seu plano em prática diante do aumento dos casos de Covid-19 nos EUA. Um dia após a votação, o país registrou o maior índice de contaminação diária desde o início da pandemia: 100 mil casos, sinalizando que os EUA estão longe de controlar o vírus.

Além de combater a crise sanitária, o democrata precisa trabalhar em um pacote de estímulo econômico.

Em seus discursos, tem dito que vai "acabar com o vírus" e não "fechar o país". Também promete restaurar a normalidade e a confiança nas instituições americanas em um país polarizado. Em busca da reeleição, Trump colocou a democracia dos EUA sob seu maior teste de estresse desde a Guerra Civil, entre 1861 e 1865, quando estados do Sul lutaram contra os do Norte pela manutenção da escravidão no país.

O republicano deslegitimou o processo eleitoral e usou o governo para atender suas vontades e tentar garantir sua reeleição, em manobras que incluíram interferência estrangeira e pressão a funcionários e autarquias do Executivo. Apesar de derrotado, Trump permanece como uma força política importante.

Uma mostra dessa força é que Biden foi o primeiro presidente desde John F. Kennedy, em 1960, a se eleger sem conquistar os estados de Ohio e Flórida, e projeções indicam que o Senado deve seguir com maioria republicana. Na Câmara, a margem democrata perdeu fôlego, frustrando expectativas do partido.

Trump também trabalhou por quatro anos para moldar o Judiciário americano e nomeou mais de 200 juízes federais e três nomes à Suprema Corte, ampliando a maioria conservadora na corte. As decisões da instância máxima da Justiça nos EUA seguirão decisivas mesmo sob um governo democrata.

No plano global, a derrota de Trump, apenas o terceiro titular eleito a não conseguir um segundo mandato nos EUA desde a Segunda Guerra, é um aviso a populistas autoritários em todo o mundo, com Jair Bolsonaro à frente. O brasileiro desenhou um alinhamento total com o republicano, e agora terá de lidar com um democrata que já o criticou devido às queimadas na Amazônia.

Diante da polarização incentivada por Trump, o temor era que protestos violentos tomassem as ruas de várias cidades no dia da eleição e também depois da divulgação do resultado. No domingo (31), a três dias do pleito, estabelecimentos comerciais da capital Washington reforçaram a proteção de suas portas e janelas, com tapumes e outras medidas de segurança, principalmente nas cercanias da Casa Branca.

A partir de agora, Biden inicia a montagem de uma equipe de transição, mas as especulações sobre quem será nomeado começaram há dias, conforme sua liderança se mantinha consolidada nas pesquisas.

A senadora Elizabeth Warren, que foi pré-candidata democrata à Casa Branca e se tornou uma das principais conselheiras de Biden, pode assumir um posto da área econômica. Pete Buttigieg, que também concorreu às primárias, pode ficar com um dos postos com influência militar –ele é veterano.

Os dois representam alas diferentes do partido e mostram o desafio que Biden terá para tentar acomodar as correntes internas. Sanders e a estrela democrata Alexandria Ocasio-Cortez, por exemplo, integram um campo ainda mais à esquerda que Warren, por exemplo, e têm influência sobre parte importante da sigla.

Biden formou uma agenda de campanha que incorporou planos bastante progressistas. Agora é preciso saber até onde ele vai como presidente para implementá-los.

Quando terminar o mandato, o democrata terá 82 anos. Ele mesmo já se descreveu como um "presidente de transição", e a escolha da senadora Kamala Harris, 56, que agora se torna a primeira mulher negra e de ascendência asiática a assumir a Vice-Presidência americana, desponta para o futuro –em 2024.

 

 

Fonte:Cidade Verde