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O Avaí enfim conquistou a sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro. De forma surpreendente, derrotou o Fluminense, por 1 a 0, nesta segunda-feira à noite, no Maracanã, no Rio de Janeiro, no encerramento da 17ª rodada. A equipe catarinense não vencia uma partida desde 7 de abril e terminou um jejum de 19 jogos. Assim como ocorreu contra CSA e Goiás, o time carioca dominou, perdeu muitas chances e acabou derrotado.

0975ba33fe854664ab1a7e59042fcb20FOTO: LUCAS MERÇON/ FLUMINENSE F.C.

Apesar do triunfo, o Avaí continua na lanterna, agora com dez pontos. O Fluminense prossegue em 18º lugar, com apenas 12 pontos. Entre os pouco mais de 16 mil presentes ao Maracanã esteve Jorge Jesus, técnico do Flamengo, adversário do Avaí, no sábado, às 17 horas, na Ressacada.

Oswaldo de Oliveira e Alberto Valentim prometeram e cumpriram, ao colocarem suas equipes no ataque nesta noite. O primeiro tempo mostrou que Fluminense e Avaí podem fazer uma campanha melhor no Brasileiro. As equipes foram ofensivas e o placar sem gols não representou os 45 minutos muito bem jogados.

O Fluminense teve em Allan um "motorzinho" no meio-campo, Nenê foi o responsável pelas jogadas, que teve como foco a velocidade de Wellington Nem. Na conclusão, João Pedro teve um duelo particular com Vladimir. Em pelo menos quatro momentos, o atacante carioca teve chance de marcar, mas foi bloqueado pela boa atuação do goleiro.

Aos 37 minutos, o instante mais sensacional da partida. João Pedro, Nenê e Ganso tiveram chance de marcar, mas falharam na hora de marcar. Nenê chegou a colocar Vladimir no chão, mas exagerou no preciosismo na hora de finalizar e propiciou a defesa do goleiro. Foram 14 finalizações da equipe carioca, contra apenas duas dos catarinenses.

Do lado do Avaí, além da atuação destacada de Vladimir, o time teve bons momentos armados pela força física do lateral-direito Iury, pela qualidade técnica de Caio Paulista e pela dedicação de Lourenço.

O segundo tempo começou com a mesma intensidade do primeiro. E o confronto João Pedro e Vladimir teve outros capítulos. A pressão do Fluminense era muito grande. Aos 17, Yony González perdeu grande chance. Aos 25, mais uma vez.

De tanto desperdiçar oportunidades, o Fluminense sofreu o castigo. Com a ajuda do VAR, o árbitro marcou pênalti de Caio em Iury. João Paulo bateu com categoria e abriu o placar, aos 41 minutos.

Os instantes finais foram de total desespero do Fluminense, que foi vaiado pela torcida. Sobrou até para o técnico Oswaldo de Oliveira em seu segundo jogo no comando do time das Laranjeiras. O resultado foi um presente para a equipe de Santa Catarina, que completou 96 anos no domingo.

FICHA TÉCNICA:
FLUMINENSE 0 x 1 AVAÍ
FLUMINENSE - Muriel; Igor Julião, Nino, Digão e Caio Henrique; Allan, Ganso (Caio), Nenê e João Pedro (Lucão); Yony González e Wellington Nem (Marcos Paulo). Técnico: Oswaldo de Oliveira.
AVAÍ - Vladimir; Iury, Ricardo, Marquinhos Silva e Igor Fernandes; Pedro Castro, Richard Franco, João Paulo (Matheus Barbosa) e Caio Paulista; Brenner (Jonathan) e Lourenço (Mosquera). Técnico: Alberto Valentim.
GOL - João Paulo (pênalti), aos 41 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Raphael Claus (SP).
CARTÕES AMARELOS - Allan, Ricardo, Nino e Caio.
RENDA - R$ 179.235,00
PÚBLICO - 16.043 pagantes (16.811 no total).
LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
Fonte: Estadão Conteúdo

Luiz Felipe Scolari deixou o comando do Palmeiras nesta segunda-feira. O técnico foi demitido pelo presidente Maurício Galliote no início da noite. Ele não resistiu à pressão pela eliminação da Copa Libertadores e de mais uma derrota no comando da equipe. No domingo, o time perdeu por 3 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, no Rio de Janeiro, em rodada do Campeonato Brasileiro.

82a76842b0abc8915f865c5bb5e0f872César Greco/Ag. Palmeiras

Também deixam o clube paulista os auxiliares Paulo Turra e Carlos Pracidelli. "O clube reafirma seu respeito e admiração por toda a história do técnico Felipão no Palmeiras. Em relação a esta recente passagem, o Alviverde agradece por todo o trabalho e dedicação, que resultaram na conquista do Campeonato Brasileiro de 2018", registrou o clube, em comunicado.

Em sua terceira passagem pelo clube, o treinador acumulou cinco eliminações em torneios mata-mata. Sua grande conquista neste período foi o Brasileirão do ano passado. Ao todo, foram 76 jogos, com 46 vitórias, 22 empates e nove derrotas.

Depois da parada para a disputa da Copa América, o Palmeiras não venceu mais nenhum jogo no Campeonato Brasileiro e despencou do primeiro para o quinto lugar, com um jogo a menos do que os demais adversários. O mesmo período teve como pontos baixos as eliminações na Copa do Brasil, diante do Internacional, e na Copa Libertadores, para o Grêmio, na última semana.


O antecessor de Felipão, Roger Machado, foi demitido em julho de 2018 após ter conquistado apenas 43% dos pontos disputados nos dez últimos compromissos oficiais. Outras sequências negativas também derrubaram nomes como Oswaldo de Oliveira, Marcelo Oliveira e Eduardo Baptista em temporadas anteriores.

Felipão era o principal alvo de críticas da torcida pelo mau momento da equipe. No mês passado, torcedores do Palmeiras ligados à principal organizada do clube foram à porta da Academia de Futebol protestar antes do clássico com o Corinthians. Uma das faixas questionava: "Felipão dono do Verdão?". Outras faixas traziam os dizeres "Diretoria omissa" e "Ninguém morreu... ainda".

O Palmeiras acumula no Brasileirão sete rodadas consecutivas sem vencer. O pífio recente aproveitamento de 23,8% na competição nacional tirou o time da liderança e o colocou na quinta posição, com 30 pontos, seis atrás do líder Flamengo e do Santos, o segundo colocado. Os próximos compromissos serão no sábado, em Goiânia, contra o Goiás, às 21h, e depois o time receberá na terça-feira, dia 10, o Fluminense, no Allianz Parque, em jogo atrasado da competição.

Fonte: Estadão Conteúdo

A Fifa anunciou nesta segunda-feira (2), em evento realizado em Milão, os finalistas do prêmio "The Best", que coroa os melhores jogadores do mundo.

d6016f9424c0b6cffa258f5053d09acaFoto - Reprodução

Dois brasileiros estão na briga pelo posto de melhor goleiro, e um zagueiro holandês disputa com Lionel Messi e Cristiano Ronaldo a posição de craque da temporada 2018/19.

O beque em questão é Virgil van Dijk, 28, peça importante do Liverpool campeão europeu. O jogador se destacou no ótimo ano do clube inglês e já superou Messi, 32, e Ronaldo, 34, no prêmio dado pela Uefa ao melhor jogador da Europa na temporada.

Van Dijk (pronuncia-se van dêic) disputa pela primeira vez o troféu, recebido cinco vezes pelo atacante argentino do Barcelona e outras cinco pelo atacante português, hoje atleta da Juventus.
Já o técnico da seleção brasileira, Tite, 58, que aparecia na lista de dez semifinalistas, não está mais na disputa pelo prêmio de melhor treinador. Este ficará entre o espanhol Pep Guardiola, 48, do Manchester City, Jürgen Klopp, 52, do Liverpool, e Mauricio Pochettino, 47, do Tottenham.

No futebol feminino, houve grande influência da Copa do Mundo nas indicações. O prêmio de melhor comandante será disputado por um homem, Phil Neville, 42, da seleção inglesa, e duas mulheres, Jill Ellis, 52, da seleção norte-americana, e Sarina Wiegman, 49, da seleção holandesa.

O posto de melhor jogadora ficará com a inglesa Lucy Bronze, 27, do Lyon, com a norte-americana Alex Morgan, 30, do Orlando Pride ou com a norte-americana Megan Rapinoe, 34, do Reign.

O prêmio de melhor goleira será disputado pela chilena Christiane Endler, 28, do Paris Saint-Germain, pela sueca Hedvig Lindahl, 36, do Chelsea, e pela holandesa Sari van Veenendaal, 29, do Atlético de Madrid.

Haverá ainda a entrega de mais dois troféus. Um deles é o Prêmio Puskás, dedicado ao gol mais bonito da temporada. Concorrem a ele Messi, o colombiano Juan Fernando Quintero, 26, do River Plate, e o húngaro Dániel Zsóri, 18, do Debrecen.

Já o Fifa Fan Award celebra um torcedor ou um grupo de torcedores marcante. Concorre nessa categoria a brasileira Silvia Grecco, que descreve os jogos do Palmeiras a seu filho cego. Os outros finalistas são o uruguaio Justo Sánchez, fã do Cerro que não perde um jogo do rival Rampla Juniors em memória do filho morto, e os fãs holandeses pela festa feita na Copa do Mundo feminina.

As premiações têm critérios diferentes. No caso dos melhores jogadores e treinadores, um painel de especialistas formado por ex-jogadores e técnicos definiu os dez semifinalistas, que passaram por um processo de votação popular e por uma eleição entre técnicos e capitães das seleções.

A categoria goleiro só teve votos de especialistas e agora passará por um novo painel de goleiros e atacantes. O Prêmio Puskás é definido por jogadores e técnicos. Já a premiação dedicada aos torcedores tem votação aberta no site da Fifa.

Confira os finalistas de todas as categorias:

Melhor jogador
Cristiano Ronaldo (Juventus/Portugal)
Lionel Messi (Barcelona/Argentina)
Virgil van Dijk (Holanda/Liverpool)

Melhor jogadora
Lucy Bronze (Lyon/Inglaterra)
Alex Morgan (Orlando Pride/Estados Unidos)
Megan Rapinoe (Reign FC/Estados Unidos)
Melhor treinador de futebol masculino
Pep Guardiola (Manchester City)
Jürgen Klopp (Liverpool)
Mauricio Pochettino (Tottenham Hotspur)

Melhor treinador de futebol feminino
Jill Ellis (Estados Unidos)
Phil Neville (Inglaterra)
Sarina Wiegman (Holanda)

Melhor goleiro
Alisson (Liverpool/Brasil)
Ederson (Manchester City/Brasil)
Marc-André ter Stegen (Barcelona/Alemanha)

Melhor goleira
Christiane Endler (Paris Saint-Germain/Chile)
Hedvig Lindahl (Chelsea/Wolfsburg/Suécia)
Sari van Veenendaal (Arsenal/Atlético de Madrid/Holanda)

Gol mais bonito
Lionel Messi (Barcelona) - Real Betis x Barcelona (17/3/19, Campeonato Espanhol)
Juan Fernando Quintero (River Plate) - River Plate x Racing (10/2/19, Campeonato Argentino)
Dániel Zsóri (Debrecen) - Debrecen x Ferencváros (16/2/19, Campeonato Húngaro)

Melhor torcedor
Silvia Grecco - brasileira que descreve os jogos do Palmeiras ao filho cego
Justo Sánchez - uruguaio que vai a jogos de time rival em memória do filho morto
Torcedores da Holanda - lembrados pela festa feita na Copa do Mundo feminino

Fonte: Folhapress

O primeiro gol de um jovem das categorias de base deu a vitória ao Cruzeiro contra o Vasco, neste domingo, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, em partida válida pela 17.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O meia Maurício, que substituiu o experiente Thiago Neves no segundo tempo, anotou o gol do triunfo por 1 a 0 que dá um fôlego a mais à equipe mineira na fuga da zona de rebaixamento.

06c60ab345581ec0573bbcc51dda90e8Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Agora, a equipe de Rogério Ceni conquistou a segunda vitória em três jogos sob o comando do treinador e chegou a 18 pontos, em 16.º lugar, abrindo quatro em relação ao primeiro time na zona da degola, a Chapecoense. Já os cariocas se mantiveram com 20 pontos, caindo após a rodada para o 15.º posto.

O time do técnico Vanderlei Luxemburgo, que vinha de boa vitória em casa sobre o São Paulo na rodada anterior e teve a sua reação na competição freada, ao menos momentaneamente, acabou perdendo uma cobrança de pênalti, com Yago Pikachu, no segundo tempo da partida.

O jogo teve ainda uma peculiaridade: a substituição do árbitro catarinense Heber Roberto Lopes, que passou mal antes do início da partida e havia sido escalado para o duelo, pelo auxiliar do VAR, o paulista Marcelo Aparecido de Souza, que acabou comandando a arbitragem.

A equipe da casa começou a partida deste domingo no estádio do Mineirão com um ligeiro domínio territorial, aproveitando algumas brechas deixadas pela defesa vascaína. Mas, aos poucos, a equipe de Vanderlei Luxemburgo foi equilibrando as ações.
Sem grande imaginação, porém, poucas foram as chances de abrir o marcador na etapa inicial. O mais perto disso foi a conclusão de Marquinhos Gabriel para o gol, que foi anulado logo aos cinco minutos devido a um impedimento.

Presos na boa atuação defensiva dos laterais e volantes vascaínos, os pontas cruzeirenses David e Marquinhos Gabriel ficaram isolados e não contaram com a aproximação efetiva dos meias Robinho e Thiago Neves.

A segunda etapa começou com promessa de mais emoção, com a marcação de pênalti para a equipe carioca em lance faltoso de Fabrício Bruno em Yago Pikachu, aos 4 minutos. O próprio lateral-direito pegou a bola para bater, mas perdeu o seu segundo pênalti seguido - já havia desperdiçado um no clássico contra o Flamengo - no campeonato, frustrando o grito de gol da torcida carioca.

Buscando novas alternativas e pensando em poupar algumas de suas principais peças para o jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil, nesta quarta-feira diante do Internacional, em Porto Alegre, Rogério Ceni sacou Pedro Rocha, para a entrada de Fred, e Thiago Neves, que deu lugar a Maurício.

Fred teve atuação discreta, mas o jovem de 18 anos, oriundo da base cruzeirense, por sua vez, seria decisivo na partida deste domingo. Em uma das poucas jogadas articuladas pelo ataque mineiro, David se livrou da forte marcação carioca e assistiu Maurício, que, da entrada da área, bateu firme de pé esquerdo para vencer o goleiro Fernando Miguel. Foi o primeiro gol dele pela equipe profissional.

Ainda buscando se desgarrar das últimas colocações, o Cruzeiro joga novamente no estádio do Mineirão, pela 18.ª rodada, a penúltima do primeiro turno, contra o Grêmio, às 11 horas do domingo. No mesmo horário, só que no dia anterior, o Vasco recebe o Bahia, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 1 x 0 VASCO
CRUZEIRO - Fábio; Orejuela, Dedé, Fabrício Bruno e Egídio; Henrique, Thiago Neves (Maurício) e
Robinho; Marquinhos Gabriel, Pedro Rocha (Fred) e David. Técnico: Rogério Ceni.
VASCO - Fernando Miguel; Yago Pikachu, Oswaldo Henríquez, Ricardo e Danilo Barcelos, Richard, Marcos Júnior e Raul; Talles Magno (Valdívia), Marrony (Fellipe Bastos) e Rossi (Tiago Reis). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
GOL - Maurício, aos 34 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Robinho, Henrique e Marquinhos Gabriel (Cruzeiro); Raul, Richard, Talles Magno e Rossi (Vasco).
ÁRBITRO - Marcelo Aparecido de Souza (SP).
RENDA - R$ 281.902,00.
PÚBLICO - 18.853 pagantes (26.052 no total).
LOCAL - Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).
Por Pery Negreiros, especial para AE
Estadão Conteúdo