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O Corinthians fracassou na tentativa de abrir vantagem sobre o Fluminense nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Jogando no estádio de Itaquera na noite desta quinta-feira (22), a equipe não conseguiu nada além de um empate por 0 a 0.

9fe4673bdeca262da54adbe65bd3e9a3Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

Não estava do outro lado o ofensivo time de Fernando Diniz, demitido do clube tricolor na última segunda (19). O comandante interino Marcão armou os visitantes de forma a fechar os espaços e foi premiado com o que buscava na zona leste de São Paulo.

A vaga nas semifinais será decidida na próxima quinta-feira (29), no Maracanã, no Rio. Quem vencer enfrentará o equatoriano Independiente del Valle para avançar à decisão. Novo 0 a 0 levará a disputa aos pênaltis. Empate com gols favorecerá o Corinthians.

Sem Diniz no banco de reservas, o Fluminense não repetiu a habitual estratégia de marcar a saída de bola do adversário. Preferiu se fechar com jogadores de força física, deixando Paulo Henrique Ganso e Nenê livres para organizar os lances de ataque e as oportunidades de contragolpe.O cenário se manteve na volta para a etapa final, com o Corinthians mais agressivo em busca do gol. Como ele não veio nos primeiros 20 minutos, o treinador alvinegro, Fábio Carille, acionou Jadson e Boselli. O Fluminense se armou para o contra-ataque com Wellington Nem.

Quando Pedrinho se machucou, a opção de Carille foi por mais um homem de área, Gustavo. Quase deu certo. Nos acréscimos, ele conseguiu cabeceio preciso, mas Muriel espalmou a bola e ainda contou com o travessão para segurar o placar zerado até o apito final.

Fonte: Folhapress

Joelinton Cássio Apolinário de Lira, 23, ainda é um quase desconhecido entre os brasileiros que iniciaram a disputa da Premier League, o Campeonato Inglês, no último dia 9.

06e602f85a912cf3b68b5646a96dbd5eFoto: Divulgação/TSG 1899 Hoffenheim

Em 23 de novembro de 2014, quando ele atuava pelo Sport e marcou seu primeiro gol da carreira profissional em um empate com o Fluminense pelo Brasileiro, uma declaração do então técnico do time pernambucano, Eduardo Baptista, pareceu estranha. "Será difícil segurá-lo aqui. É um jogador para Europa", afirmou.

Cinco anos depois, o brasileiro mais caro da última janela de transferências do futebol inglês e jogador mais valioso da história do Newcastle, comprado pelo clube por 40 milhões de libras (R$ 197 milhões), busca seu espaço entre as figuras de destaque do torneio nacional mais badalado do mundo.

"É uma responsabilidade muito grande, até pelos valores, mas procuro não trazer mais pressão. As coisas mudam muito rapidamente para mim", ele disse à reportagem.

Joelinton cresceu na zona rural de Aliança (a 84 km de Recife), pequena cidade de Pernambuco com aproximadamente 30 mil habitantes. Ele tinha como passatempo preferido na infância jogar futebol nos campos do engenho de cana-de-açúcar que ficava ao lado de sua casa.

Desde que saiu do local para morar no alojamento do Sport, sua carreira ficou marcada pela precocidade. Em 2013, com 16 anos, subiu para o time principal. Estreou aos 17 e logo ganhou as primeiras chances como titular.

Com apenas 18 anos e 34 jogos como profissional, deixou a equipe pernambucana em junho de 2015, para jogar no Hoffenheim, da Alemanha.

"[Essa proposta] Foi algo que surgiu muito rápido, não esperava. Sabia que seria difícil, estava começando ainda e tinha só um ano jogando no profissional, mas para a minha família seria a melhor decisão", afirmou.

A promessa chegou à Alemanha comparado a Roberto Firmino, devido à passagem de sucesso pelo mesmo clube do outro brasileiro, hoje no Liverpool e na seleção brasileira.
A primeira temporada de Joeliton no clube alemão, porém, não foi digna de comemoração. Ele jogou apenas cinco minutos, diante do Schalke 04.

"Sempre disse que temos [ele e Firmino] estilos diferentes. A língua pesou, era horrível não conseguir me comunicar com os companheiros. Saía para comer e também não conseguia, vinha algo totalmente diferente. Não estava bem", contou.

Na temporada seguinte, Joelinton foi avisado pelos seus empresários de que o Hoffenheim havia acertado o seu empréstimo ao Rapid Viena, clube austríaco que ele nem sequer conhecia, mas que mudaria o rumo de sua carreira.

"Precisava jogar e aprender a língua. Fazia aula [de alemão] três vezes por semana e fui amadurecendo jogando, ganhando experiência", disse.

Foram 21 gols em 79 jogos pelo Rapid, onde ficou por duas temporadas, mas ele permanecia desacreditado dentro do próprio Hoffenheim. "Ninguém queria que eu voltasse, essa era a verdade."

A rejeição foi vencida quando Joelinton agradou ao técnico alemão Julian Nagelsmann nos treinamentos para a temporada 2018/19. Em seguida, ele teve o melhor desempenho da carreira, com 11 gols e nove assistências em 35 partidas.

"Voltei mais maduro, cheio de confiança. Saí de rejeitado para ter propostas [de compra] recusadas em janeiro. O Hoffenheim nem queria mais que eu saísse. Depois, apareceu algo bom para todos", afirmou o atacante, que teve passagens pelas seleções sub-17 e sub-20 do Brasil, mas nunca foi convocado para a principal.

No Newcastle, tradicional clube inglês que não atravessa um bom momento, o roteiro inicial parecia perfeito. Ganhou a camisa 9 de Alan Shearer, maior artilheiro da história da equipe, com 206 gols, e estreou com credenciais promissoras, marcando na vitória por 3 a 1 em um amistoso com o Hibernian, da Escócia.

Na Premier League, porém, o caminho dele mais uma vez será de provação. O time perdeu as duas primeiras partidas na competição -diante de Arsenal, na estreia, e do Norwich, no último sábado (17). No próximo domingo (25), enfrentará o Tottenham em busca de recuperação.

Joelinton espera agora usar a bagagem que adquiriu na Alemanha para ajudar o novo time a superar suas próprias dificuldades.

KLAUS RICHMOND
SANTOS, SP (FOLHAPRESS)

O Flamengo se aproximou da semifinal da Copa Libertadores ao derrotar o Internacional por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Maracanã, pelo jogo de ida das quartas de final. O duelo de volta será na próxima quarta-feira, no Beira-Rio, em Porto Alegre, quando o time carioca poderá perder por até um gol para conquistar a vaga na próxima fase. Bruno Henrique, autor dos dois gols, foi o destaque da partida, presenciada por mais de 66 mil torcedores.

deaca4026c8d3085116b21e5b54eb814Fotos: Alexandre Vidal & Marcelo Cortes / Flamengo

Mas eles se decepcionaram com o primeiro tempo apresentado pelas duas equipes. Sobrou confusão e faltou emoção. O árbitro chileno Roberto Tobar falou demais com os jogadores, que aproveitaram para abusar das reclamações.

A forte marcação dos dois times tornou a partida "pegada", o que ocasionou uma série de duelos. Rodrigo Lindoso reclamou da entrada de Everton Ribeiro, Bruno acusou falta de Arrascaeta, Rafinha e Rafael Sóbis trocaram ofensas e até o técnico Jorge Jesus entrou no clima tenso.Futebol foi pouco visto no gramado do Maracanã nos primeiros 45 minutos. O Flamengo teve mais a bola e por isso o Inter pouco incomodou Diego Alves, que foi exigido aos três minutos, após recuo mal feito que Guerrero quase aproveitou. Depois disso, o goleiro flamenguista foi um espectador privilegiado.

Com Gabriel visivelmente fora de jogo por causa dores musculares que quase o impediram de atuar e Arrascaeta prejudicado devido a uma virose, o Flamengo conseguiu furar o bloqueio gaúcho poucas vezes. Quem mais incomodou o goleiro Marcelo Loma foi Bruno Henrique, com um chute perigoso de longa distância e duas cabeçadas fracas.

A melhor chance ocorreu aos 45 minutos na única falha da defesa do Inter na primeira etapa. Um cruzamento despretensioso de Filipe Luís encontrou Everton Ribeiro sozinho na entrada da área O meia tocou para Gabriel e finalização saiu truncada.

O segundo foi menos tenso, mas ainda mais sem inspiração. As defesas prevaleceram sobre os ataques e as chances de gols rarearam. Hellmann tentou aumentar a velocidade do Inter, ao colocar em campo Wellington Silva e Nico López.

Os quinze minutos finais foram emocionantes como a torcida esperava. Duas falhas na zaga gaúcha deram grande vantagem ao Flamengo. Aos 29, Everton Ribeiro lançou Bruno Henrique. Victor Cuesta cortou e a bola sobrou para Gerson. O meia voltou a servir Bruno Henrique, que, com o gol aberto, só teve o trabalho de empurrar a bola para abrir o placar. Aos 33, mais uma vez Bruno Henrique levou vantagem sobre Victor Cuesta e bateu sem chance de defesa para Lomba.

Aos 36, o VAR entrou em ação, ao analisar um lance entre Guerrero e Rodrigo Caio. A bola bateu na perna e na mão do zagueiro do Flamengo e, portanto, o árbitro, após conferir no vídeo, não apontou a penalidade para o Inter.

Os gaúchos foram para o ataque, tentando diminuir a desvantagem para o segundo jogo. Com isso, abriram espaço para os contra-ataques cariocas. Aos 40, Gabriel quase fez o terceiro. Mas o Inter perdeu a maior das oportunidades, aos 45, quando Nico López invadiu a área e errou por muito pouco.O jogo não foi o que se esperava, mas a torcida do Flamengo ficou feliz com o resultado, enquanto o torcedor colorado mantém a esperança de reverter o resultado em casa.

FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 2 x 0 INTERNACIONAL
FLAMENGO - Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Mari e Filipe Luís; Cuéllar, Willian Arão, Arrascaeta (Gerson) e Everton Ribeiro (Berrío); Gabriel e Bruno Henrique. Técnico: Jorge Jesus.
INTERNACIONAL - Marcelo Lomba; Bruno, Rodrigo Moledo, Víctor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso, Edenílson (Parede), Patrick e D'Alessandro (Nico López); Rafael Sóbis (Wellington Silva) e Paolo Guerrero. Técnico: Odair Hellmann.
GOLS - Bruno Henrique, aos 29 e aos 33 minutos do segundo tempo.
CARTÕES AMARELOS - Guerrero, Patrick, Willian Arão, Rafinha.
ÁRBITRO - Roberto Tobar (CHI).
RENDA - R$ 4.758.998,75.
PÚBLICO - 60.797 pagantes (66.366 no total).
LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
Fonte: Estadão Conteúdo

O São Paulo manteve a boa fase após a parada da Copa América e venceu o Athletico Paranaense, por 1 a 0, na Arena da Baixada, em Curitiba, em partida da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória conquistada nesta quarta-feira deixou o São Paulo na quarta colocação, com 30 pontos. O time da casa permaneceu na oitava posição, com 22 pontos. O atacante Vítor Bueno marcou aos 39 minutos do primeiro tempo.

dbe601bfcc6362ed5f764c0c0e265d69Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

O Athletico começou a partida pressionando o São Paulo em seu campo, explorando o lado direito com Madson, que levava vantagem sobre Vítor Bueno. Aos 6 e aos 10 minutos, Marcelo Cirino recebeu passes pela direita e quase abriu o placar.

O técnico Cuca percebeu a estratégia atleticana e inverteu o posicionamento de Liziero com Vítor Bueno e conseguiu neutralizar as jogadas pela direita. Em uma jogada pela esquerda, Liziero encontrou Vítor Bueno livre no meio da área, o atacante esperou a saída de Santos e tocou por cima para marcar o gol da vitória. Dois minutos depois Léo Pereira quase empatou, após cobrança de escanteio.

Na segunda etapa, para dar mais agressividade ao ataque, o técnico Tiago Nunes colocou o argentino Marco Ruben no lugar de Rony, mas a alteração não surtiu efeito imediato. O time da casa tentava impor mais velocidade, mas perdia passes curtos e perdia para a defesa do São Paulo. Aos 14 minutos, o atacante Raniel recebeu pela esquerda, ajeitou e bateu rente à trave de Santos.Apesar do susto, o Athletico voltou a responder e ficou mais agressivo com a entrada de Vitinho no lugar do amarelado Thonny Anderson, que não estava bem na partida. Com a entrada de Vitinho, Igor Vinícius deixou de avançar e o rubro-negro jogava praticamente no campo do visitante. Aos 26, Marco Ruben quase empatou, após cruzamento pela direita, mas o atacante não alcançou a bola.

Pressionado pelo time da casa, Cuca trocou o autor do gol, Vítor Bueno, pelo volante Willian Farias. A equipe paulista esperava encaixar um contra-ataque, mas as oportunidades não surtiam efeito.

A Athletico mantinha a pressão e, aos 43 minutos, Marco Ruben acertou uma bicicleta e a bola passou rente à trave.

No fim de semana, também pelo Brasileirão, o Athletico-PR vai visitar o Grêmio no sábado. No dia seguinte, o São Paulo terá pela frente o Vasco, em São Januário. Ambos os jogos serão válidos pela 16ª rodada.

FICHA TÉCNICA:
ATHLETICO-PR 0 x 1 SÃO PAULO
ATHLETICO-PR - Santos; Madson, Pedro Henrique, Léo Pereira e Adriano; Wellington (Thomas Andrade), Bruno Guimarães e Nikão; Marcelo Cirino, Thonny Anderson (Vitinho) e Rony (Marco Ruben). Técnico: Tiago Nunes.
SÃO PAULO - Tiago Volpi; Igor Vinícius, Anderson Martins, Arboleda e Reinaldo; Liziero (Léo Pelé), Tchê Tchê e Daniel Alves; Antony (Juanfran), Vítor Bueno (Willian Farias) e Raniel. Técnico: Cuca.
GOL - Vítor Bueno, aos 39 minutos do primeiro tempo.
CARTÕES AMARELOS - Bruno Guimarães, Wellington, Reinaldo, Thonny Anderson.
ÁRBITRO - Daniel Nobre Bins.
RENDA - R$ 765.475,00.
PÚBLICO - 21.562 pagantes.
LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).
Por Julio Cesar Lima, especial para a AE
Estadão Conteúdo