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O Cruzeiro não tomou conhecimento do Atlético-MG e, mesmo em momento conturbado fora de campo, venceu o rival por 3 a 0 nesta quinta (11), no Mineirão, pelo jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil.

4ca5e755b7a27adc46811a2d7f4aab68Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro

Pedro Rocha, Thiago Neves e Robinho marcaram para o mandante que deixou o local aos gritos de olé de sua torcida.

Com o resultado obtido na ida, o Cruzeiro pode até perder por dois gols de diferença na partida de volta que garante a classificação para as quartas de final. Já o Atlético-MG precisa vencer por três de diferença para levar para os pênaltis.

O segundo confronto será na próxima quarta-feira (17), às 19h15 (de Brasília), na Arena Independência.

O MELHOR: PEDRO ROCHA

Pedro Rocha foi o nome do jogo disputado na noite desta quinta, no Mineirão. Escolhido para a vaga de Fred, que ficou no banco de reservas, o atacante marcou um golaço em um chute de perna canhota da intermediária e participou diretamente do segundo gol, feito por Thiago Neves.

Ele deu assistência para o camisa 10, livre de marcação e na cara do gol. Esta não é a primeira vez que ele brilha diante do Atlético-MG em um jogo de Copa do Brasil. Na final do torneio, em 2016, quando ainda defendia as cores do Grêmio, o atleta foi preponderante para a vitória dos gaúchos.

O PIOR: LUAN

Substituído por Rómulo Otero no intervalo da partida, Luan foi, sem dúvidas, o pior em campo nesta noite, no Mineirão. O atacante cometeu muitos erros na criação de jogadas. Não à toa só acertou 69% dos passes que tentou e foi presa fácil para a marcação do Cruzeiro. Ele deixou o campo no intervalo de partida por opção da comissão técnica.

ALERRANDRO NÃO CHUTA A GOL

O jovem Alerrandro foi o escolhido de Rodrigo Santana para a vaga de Ricardo Oliveira, que ficou no banco de reservas. O garoto não deu nem um chute sequer contra o gol de Fábio e foi muito aquém do que se esperava dele em campo. Esta é a sua segunda chance como titular seguida.

Antes da parada para a Copa América, o atleta havia atuado entre os prediletos da comissão técnica no empate em 1 a 1 contra o São Paulo.

PROVOCADOR, THIAGO NEVES VOLTA A MARCAR

Thiago Neves costuma provocar o arquirrival Atlético-MG nas conquistas do Cruzeiro. O camisa 10 voltou a balançar as redes do adversário na partida de hoje. Ele aproveitou ótimo passe de Pedro Rocha e, livre de marcação, estufou a meta de Victor.

Ele volta a fazer contra o principal oponente após pouco mais de um ano e três jogos de jejum. A última vez foi em 8 de abril de 2018, quando ele marcou um dos gols na vitória por 2 a 0 na final do Campeonato Mineiro.

ROBINHO QUEBRA JEJUM

Robinho voltou a deixar a sua marca em um clássico contra o Atlético-MG depois de nove partidas de jejum. O meia-atacante de 31 anos aproveitou falha de Victor e rebote de Réver para estufar a rede.

O último gol do meia-atacante contra o principal adversário ocorreu em 18 de setembro de 2016, justamente em sua primeira aparição. De lá para cá, nove confrontos contra o arquirrival se passaram, todos sem gols do atleta.

CRUZEIRO ESPERA HORA CERTA PARA DAR O BOTE

O bom momento do Atlético durou só dez minutos. Até então, o Cruzeiro cadenciava a partida e aguardava o melhor momento para dar o bote. O ataque mais veloz da Raposa deixou a zaga atleticana perdida. A postura do rival deixou o Cruzeiro muito confortável para colocar em prática o estilo que Mano mais gosta.

Era só roubar a bola, escapar com toques rápidos e chegar ao gol de Victor. Foi assim que Thiago Neves foi presenteado por Pedro Rocha e marcou o segundo. Na etapa final, em uma das sucessivas bobeadas na saída de bola atleticana, Robinho teve duas chances para fazer. Aproveitou e anotou o 3 a 0.

ATLÉTICO-MG MUDA FORMAÇÃO, MAS FICA MAIS LENTO

Rodrigo Santana escalou o Atlético-MG em um 4-1-4-1, com Zé Welison na marcação e Elias ajudando a linha mais ofensiva. A formação deslocou Cazares para o lado esquerdo, e o meia praticamente não produziu. Além disso, o time apresentou espaços demais em campo, e não conseguiu sair jogando na maioria dos lances.

Equivocado nas transições, entregava a bola com facilidade e sofria com as ofensivas rivais. Esse foi o cenário nos gols de Thiago Neves e de Robinho.

CRUZEIRO PROVOCA RIVAL COM FAIXA

Não faltou provocação no clássico. Na entrada das equipes em campo, uma grande bandeira foi erguida na parte central das cadeiras. Nela, a imagem da taça da Copa do Brasil e a faixa "Seis de Copas". O número se refere à quantidade de títulos celestes no torneio, recordista da competição, mas não deixa de ser uma alusão ao histórico 6 a 1.

 

ENRICO BRUNO E THIAGO FERNANDES
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)