Em agosto o Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, sancionou a lei que criou e regulamentou o modelo SAF – Sociedade Anônima de Futebol. Alguns companheiros de imprensa estão otimistas com os possíveis resultados, acreditando que haverá um “choque de gestão” no futebol brasileiro, forçando a criação de uma nova diretriz nos clubes.
A Lei estabelece critérios rigorosos para quem adotar o novo sistema, seguindo os padrões adotados em gigantes do futebol europeu. Alguns itens a serem cumpridos:
- Regime tributário específico, liquidação de dívidas trabalhistas e cíveis, patrocínio e TV, patrimônio, mudança de nome, de hino, de escudo, de cores, captação de investimentos etc.
Em todas as decisões é indispensável a concordância da associação que deu origem ao clube-empresa.
O primeiro passo foi dado pelo Cruzeiro de Belo Horizonte ao negociar 90% das ações com a empresa de Ronaldo Fenômeno, que começa assegurando a destinação de 400 milhões de reais na agremiação mineira, atualmente na Série B do futebol brasileiro.
Na próxima semana começa o processo de transição. Ronaldo vai formar uma equipe de trabalho para implantar a nova gestão.
De início, será formada a diretoria de administração da Sociedade Anônima de Futebol, com destaques para:
- Conselho Administrativo com mandato de 3 anos e com 3 membros;
- Diretoria eleita pelo Conselho e com 7 membros: Diretor Presidente, Diretor Financeiro, Diretor de Administração e Controle, Diretor de Futebol, Diretor de Marketing e mais 2 integrantes sem designação específica. Mandato de 3 anos.
Há expectativa em relação à formação da nova comissão técnica do Cruzeiro para começar a trabalhar imediatamente visando o Campeonato Mineiro e a disputa da Série B para retornar à divisão principal do futebol brasileiro.
Fonte:cidadeverde.com