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O Botafogo voa. E voa alto nesta Libertadores. Poderia ser uma referência à bicicleta de Rodrigo Pimpão contra o Olimpia. Ou a de Roger diante do Estudiantes.

Não é. Em grande campanha, o time comandado por Jair Ventura quebrou uma escrita de 24 anos nesta quinta-feira: o alvinegro carioca bateu o Atlético Nacional por 2 a 0 no estádio Atanasio Girardot, em Medellín, na Colômbia, e garantiu a sua primeira vitória fora do Brasil desde 1993.

f6ce2d86f0bff801716bc74510d4d051Libertadores: Camilo brilha, e Botafogo vence na casa do Atlético Nacional.(Imagem:Divulgação)

O último resultado positivo havia sido o 1 a 0 frente o Caracas na Venezuela, em 1993. Na primeira derrota dos atuais campeões do continente em 2017, o Botafogo recorreu ao seu ponto forte na temporada: o jogo aéreo.

Foi assim que, aos 38 minutos do primeiro tempo, João Paulo desceu pela direita e cruzou para Camilo cabecear para as redes. Golaço.

Fim da discussão em torno da titularidade do meia? Na ausência do argentino Montillo, o Glorioso se virou bem voltando ás suas origens com o padrão tático do ano passado que o levou à competição.

Dos 29 gols marcados no ano, 16 foram por cima. Nos acréscimos da etapa final, aos 48 minutos, Guilherme sacramentou a vitória em contra-ataque perfeito.

O Atlético Nacional pressionou bastante, especialmente com o atacante Andrés Ibarguen, principal figura em campo. Sem dar um refresco para Emerson Santos pela direita, levou perigo a todo momento, mas esbarrou em atuação inspirada de Gatito Fernández.

Macnelly Torres tinha espaço para criar. Ele teve dificuldade para fazer a bola chegar a Dayro Moreno, contudo.

Com o resultado, o Botafogo embalou no grupo 1 e manteve 100% de aproveitamento com seis pontos em duas rodadas, dividindo a liderança com o Barcelona de Guayaquil-EQU. Nacional e Estudiantes-ARG ainda não pontuaram.


Fonte: ESPN