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Foram mais de 39 mil torcedores no Allianz Parque e, assim como o prometido, eles apoiaram "até o apito final". O apoio ajudou o Palmeiras a acabar com a invencibilidade da Ponte Preta no novo estádio, mas o placar de 1 a 0 não foi o suficiente para manter vivo o sonho alviverde no Campeonato Paulista.

7a63756eece064809063a7dc7b11e29dPalmeiras vence, mas Ponte vai para a final do Paulista.(Imagem:Divulgação)

A Ponte Preta, que havia conquistado grande vantagem no jogo no Moisés Lucarelli, chega à sua quinta final no Estadual. Nove anos depois de sua última decisão, quando foi derrotada justamente pelo Palmeiras, a equipe de Campinas agora aguarda seu adversário vindo do confronto entre Corinthians e São Paulo, que acontece neste domingo.

Já ao Palmeiras resta voltar suas atenções para a disputa da Copa Libertadores, além da preparação para defender o título do Campeonato Brasileiro.

Desde os primeiros minutos a Ponte Preta deixou claro que jogaria com a grande vantagem conquistada em Campinas. A "cera" do time irritou os jogadores do Palmeiras, e algumas confusões aconteceram.

Com a bola rolando, o Palmeiras foi muito superior. Exceto pelo chute de Pottker, aos 13 minutos, apenas os donos da casa tiveram chances de marcar, e chegaram a balançar a rede com Dudu, aos 31, mas o lance foi bem anulado por impedimento do atacante.

Aranha teve que aparecer logo aos três minutos, espalmando uma tentativa de cabeça de Borja, e também se esticou para garantir o placar zerado aos 40, quando Guerra tentou duas vezes e acabou exigindo uma grande defesa do goleiro ponte pretano.

Mas Aranha também falhou e, aos 35, quase entregou o primeiro gol para o Palmeiras. Ao subir para ficar com uma bola espirrada, o goleiro acabou soltando nos pés de Borja que, quase sem ângulo, finalizou no travessão.

Se a Ponte Preta reclamou de um pênalti não marcado em Pottker no Moisés Lucarelli, os palmeirenses também tiveram o que reclamar no Allianz Parque. Ainda no primeiro tempo, Jean invadiu a área pela esquerda e acabou sendo derrubado por Fernando Bob, mas o árbitro Raphael Claus mandou o jogo seguir.

Na volta do intervalo, o cenário parecia que iria se repetir. Aos 7, Edu Dracena levou perigo para o gol de Aranha, mas logo a Ponte Preta começaria a se soltar um pouco e também ocupar um pouco mais seu campo ofensivo, criando algumas chances de perigo para o gol defendido por Prass.

Eduardo Baptista colocou Michel Bastos no lugar de Tchê Tchê, depois colocou Willian na vaga de Borja, que deixou o campo vaiado, chutou um copo d'água e reclamou: "Sempre eu".

Keno, que entrou no lugar de Egídio, fez Aranha trabalhar logo em sua primeira jogada, batendo cruzado aos 27 minutos.

Quando muitos já estavam ficando sem esperança no estádio, um lance recolocou o Palmeiras no jogo. Aos 38, Michel Bastos cobrou escanteio, Aranha saiu mal mais uma vez e a bola desviou em Felipe Melo para colocar o Palmeiras na frente.

Aos 43, mais uma reclamação de pênalti. A bola alçada na área ia chegando para a finalização de Dudu, mas Lins chegou por trás e o atacante palmeirense caiu mais uma vez pedindo a marcação, que não foi atendida pela arbitragem.

A última chance foi de Pottker, que saiu na cara de Prass, tentou o drible e perdeu o gol. Mas o confronto estava decidido.


Fonte: ESPN