• Dario PAX
  • Oticas Floriano
  • Posto Aliança
  • Garoto
  • Paraiba
  • Posto Aliança
  • Oticas Floriano
  • Dario PAX
  • Garoto
  • Paraiba


Cerca de R$ 13 mil é o preço que o Altos aceitou pagar por não confiar mais na arbitragem local. Hoje, às 20h, um quarteto de Pernambuco comanda a semifinal do 2º Turno entre Altos e 4 de Julho, no Lindolfo Monteiro.

bassols

Pericles Bassols apita, auxiliado por Clovis Amaral da Silva e Charles Rosas Pires. O suplente é Emerson Sobral.

O valor gerou desconforto entre os árbitros locais. É bem menos que o vpago por jogo para um quarteto piauiense: cerca de R$ 1.500.

É bom frisar para não confundir: o valor desembolsado pelo Altos banca as despesas de viagem, como passagens e hospedagem. Os R$ 13 mil não correspondem à taxa de arbitragem. Mas não deixa de gerar decepção nos arbitros locais que se invista tanto para trazer um quarteto de fora e não se valorize os locais.

Do lado do Altos, talvez se pense justamente o contrário: como estão errando mais que o normal, os árbitros piauienses não estariam merecendo esse esforço financeiro.

O valor é alto, sem trocadilhos. Tanto que o Piauí Esporte Clube, que cogitou usar o mesmo artifício amanhã contra o River, recuou, abeirou, desistiu. Antonio Santos Nunes apita a outra semifinal, auxiliado por Rogério Braga e João Thiago Reis. O suplente é Diego Castro.

Durante a semana, o diretor de competições da Federação de Futebol do Piauí, Robert Brown, fez questão de frisar que o árbitro não seria escolhido por Altos, e sim pela federação. Cabe ao clube bancar a despesa, já que o mesmo fez o pedido para um quarteto de fora. Aliás, o valor deve ser repasssado para a FFP efetuar os pagamentos.

Ouça a entrevista de Robert Brown veiculada no Cidade Verde Notícias da quarta-feira (3). Difícil vai ser, depois do jogo, convencer torcedor de que o quarteto de fora não veio com intenção de favorecer o Jacaré. Queira ou não, esse discurso pode surgir caso o 4 de Julho seja eliminado.

O ideal mesmo é que os árbitros locais fossem usados. Mas o clima de insatisfação não é só de Altos e Piauí. Com cursos e capacitações recentes que juizes e auxiliares receberam, o que merece um estudo é o volume de erros em jogos do Campeonato Piauiense 2017.