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Uma manifestação em frente ao Tribunal de Justiça marca nesta sexta-feira(26) um ano do assassinato da estudante de Direito, Camilla Abreu, 21 anos. O então namorado da vítima, capitão da Polícia Militar Allison Wattson da Silva Nascimento é o réu confesso do crime bárbaro.

71f846d9145184f95be526625a2d2a79Camilla ao lado do capitão em um bar momentos antes de ser assassinada

O protesto tem o objetivo de pedir agilidade na expulsão do oficial dos quadros da Polícia Militar e no julgamento no Tribunal do Júri já que o réu foi pronunciado ainda em fevereiro deste ano.

"Hoje é um dia triste, porque até agora ele ainda está nos quadros da Polícia Militar, recebendo salário pago com dinheiro nosso e é com esse dinheiro que paga o advogado dele. É um ano já e que seja feita logo justiça, que o desembargador resolva logo essa expulsão porque ele não merece está nos quadros da PM que é feita por homens de bens", declarou o pai da vítima, Jean Abreu.

Ele disse ainda que o julgamento deve acontecer logo para que sirva de exemplo para que não aconteça com outras mulheres.

Familias, amigos e representantes de entidades em defesa da mulher estão sendo aguardados para participarem do protesto.

Relembre o caso

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios, a estudante saiu de casa no dia 26 de outubro de 2017 para a faculdade e de lá saiu com o namorado para um bar, com uma amiga e nunca mais voltou. Ele teria dado um tiro na cabeça da estudante e jogou o corpo em um local ermo.

Cinco dias depois do desaparecimento, capitão Allison Wattson confessou o crime e mostrou a polícia onde havia escondido o corpo. "Ele jogou minha filha em um lixão, como se ela fosse um lixo. Eu exijo a sua expulsão", destaca Jean Abreu.

O capitão está preso desde o dia 31 de outubro do ano passado no presídio militar, em novembro virou réu após denúncia do Ministério Público e foi pronunciado ao Tribunal do Júri em fevereiro deste ano. A Polícia Militar e o governador Wellington Dias já deram pareceres favoráveis à expulsão dos quadros da corporação e aguarda agora uma decisão do Tribunal de Justiça.

 

Fonte:cidadeverde.com