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O papa Francisco expressou neste domingo (16) sua solidariedade às vítimas das inundações das últimas semanas no Brasil. Após o Angelus dominical, na praça de São Pedro, no Vaticano, ele pediu também proteção aos que conduzem salvamentos nessas situações.

ba7f8b727d67edb3112dde1dd54f7372Foto: Daniel Marenco/FolhaPress

"Expresso minha proximidade das pessoas atingidas pelas fortes chuvas e inundações em várias regiões do Brasil nestas últimas semanas. Estou rezando especialmente pelas vítimas e suas famílias e por aqueles que perderam suas casas. Que Deus sustente os esforços daqueles que estão prestando socorro", disse.

As chuvas que atingem Minas Gerais desde o início do ano deixaram mais de 370 municípios em situação de emergência (44% do estado) e levaram a inundações de rios, moradores desalojados pelas enchentes ou pelo risco de rompimento de barragens. Segundo a Defesa Civil do Estado, 25 pessoas morreram e 52 mil ficaram desabrigadas.

Na Bahia, desde o fim do ano passado mais de 25 pessoas morreram e quase 100 mil ficaram desabrigadas ou desalojadas.

Pais e mães 'heróis' Na última semana, o papa de 85 anos voltou a fazer um apelo pela acolhida dos migrantes e solicitantes de asilo, um dos grandes temas de seu pontificado.

Em entrevista publicada na quinta-feira (13) no jornal do Vaticano, L'Osservatore Romano, o pontífice falou do papel dos pais e mães frente aos conflitos e dificuldades do mundo moderno, como a pandemia do coronavírus, as guerras e a pobreza.

"Penso em muitos pais, muitas mães, muitas famílias que fogem das guerras, que são empurradas para as fronteiras da Europa e não só, e que vivem em situações de dor, injustiça e que ninguém as leva a sério", admitiu o papa.

"Queria dizer a estes pais, estas mães, que para mim são heróis, porque vejo neles a coragem de quem arrisca a vida por amor a seus filhos, por amor à sua família", acrescentou.

Francisco disse que se sente próximo "do drama destas famílias, destes pais e destas mães que estão vivendo uma dificuldade particular, agravada sobretudo por causa da pandemia".

 

Fonte: Folhapress