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“Mais imóveis irão cair e pessoas podem morrer se providências não forem adotadas urgentemente”, foi o que disse Paulo Roberto Ferreira, presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (CREA-PI). A informação foi dada logo depois parte de um casarão antigo localizado no cruzamento da Rua Areolino de Abreu com a Rua Barroso, no Centro de Teresina, desabar sobre dois carros no início da tarde desta quarta-feira (11). Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

img 0288Crea-PI (Foto: Catarina Costa/G1)

De acordo com Paulo Roberto, existem vários prédios no Centro de Teresina em situação preocupante e que algo mais grave pode acontecer. “Há seis anos que venho batendo nessa tecla. Mais imóveis irão cair, esse não foi o primeiros e não será o último. Vários imóveis podem aparentemente estarem bonitos, bem pintados, forros novos, mas quando se verifica a parte da madeira e das paredes, podem ser constatadas que a maiorias dos prédios e casas são feitas de adobo e o cupim está tomando de conta da madeira”, alertou.

Com o desabamento desse imóvel, toda a área ao redor do local foi interditada e o trânsito nas rua Barroso e Areolino de Abreu ficou interrompido para a realização do trabalho de retiradas dos escombros, bem como de isolamento.

Após o desabamento, o Corpo dos Bombeiros foi acionado e avaliou as condições do restante do imóvel que ainda está de pé. "Até agora não se sabe as causas, a estrutura que está aqui pode chegar a cair a qualquer momento, o correto é interditar toda a área. Acredito que o que houve foi por conta das chuvas, por conta de ser um prédio antigo", disse.

O presidente do CREA –PI disse ainda que o órgão está de mãos atadas e que a única coisa que pode fazer é informar a situação para a prefeitura e pedir mais fiscalização por parte do poder municipal.

“Nós só podemos agir até a parte da construção, mas essas questão de vistoria e embargo de imóveis não é mais com a gente. Já informamos para a prefeitura a situação de imóveis na região do Centro. Temos alertado aos donos desses locais que façam alguma coisa para evitar coisa mais grave, só que temos percebido que ainda existem centenas de casas e lojas em situação precária”, denunciou afirmando ainda que a prefeitura de Teresina é a responsável pela fiscalização desses casarões.
O G1 tentou falar com a assessoria da Prefeitura Municipal de Teresina, mas ninguém foi encontrado para comentar sobre o assunto.

 

Fonte: G1