A senhora Iarla Jéssica compareceu a delegacia de policia para registrar um boletim de ocorrência depois que teve a sua página do facebook raqueada por elementos que estão usando para aplicar golpes no estilo pirâmide financeira. No primeiro momento ela registrou o boletim e ficou aguardando o resultado, mas o que aconteceu foi que começaram a aparecer vítimas dos golpistas. Em entrevista concedida ao repórter Marlon Borges, Iarla disse que tudo começou no dia 03 de março quando ela recebeu uma mensagem do facebook fornecendo uma senha e quando ela acessou ficou sem poder fazer postagem no seu facebook. A solução que ela encontrou foi criar uma nova página para informar as pessoas do ocorrido. A preocupação da Iarla aumentou quando foi informada por uma prima que uma pessoa disse que teria sido vítima de um golpe aplicado por ela e começou a expor sua imagem nas redes sociais. Confira mais detalhes na entrevista que ela concedeu ao repórter Marlon Borges.
Um ex-gerente do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de uma instituição financeira, que não teve o nome revelado, está sendo investigado pela Polícia Federal suspeito de praticar diversas fraudes em financiamentos destinados à agricultura familiar no Piauí. A suspeia é que as fraudes tenham acontecido em pelo menos 50 financiamentos.
Foto: Ascom PF
A Operação Manager foi deflagrada nesta quinta-feira (18) e policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão e de sequestro de bens e valores, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Piauí, em endereço de investigado em Teresina.
De acordo com a PF, as investigações foram iniciadas após denúncia de instituição financeira de que um funcionário, no exercício da função de gerente do Pronaf, havia praticado reiteradamente diversas fraudes em financiamentos destinados à agricultura familiar.
“Os trabalhos investigativos constataram pagamentos de vantagens indevidas como contraprestação pelas fraudes praticadas. Até o momento, foram constatados, pelo menos, 50 financiamentos com indícios de fraude”, afirmou nota da PF.
Os fatos investigados têm impacto direto nos programas de financiamento destinados à população, já que resultam na não execução dos projetos ou na execução de forma precária, impossibilitando o adequado atendimento às suas finalidades.
O objetivo da operação foi coletar provas para reforçar a tese investigativa e identificar outros funcionários ou particulares envolvidos no esquema, bem como recuperar bens e ativos adquiridos com os recursos desviados dos financiamentos.
O inquérito apura a prática dos crimes de corrupção passiva e contra o sistema financeiro nacional.
A Polícia Civil de Floriano cumpriu hoje (18) de manhã um mandado de internação e busca domiciliar que teve como alvo um menor de idade, acusado de latrocínio ocorrido semana passada em Floriano.
“É importante ressaltar que esse individuo ostenta bastante passagem por atos infracionais, como roubo e homicídio qualificado”, ressaltou a delegada Emily Kainá.
O crime ocorreu no dia oito por volta das 21 horas no bairro Meladão e teve bastante repercussão em Floriano e nas redes sociais. Esse indivíduo entrou em uma residência se passando por entregador de delivery, sendo que nenhuma das pessoas da casa havia feito pedido de entrega. Ele anunciou o assalto, rendeu as pessoas que estavam lá, uma das vítimas reagiu e ele desferiu três disparos de arma de fogo e o cidadão acabou morrendo no local.
“O latrocínio é um crime bárbaro, bastante repugnante e desde então a polícia civil tem trabalhado. O fato ocorreu semana passada e aí nós já temos a resposta, graças a atividade de inteligência da polícia civil daqui de Floriano”, pontuou.
A vitima era irmão do sargento Walter, que enalteceu o trabalho da polícia nessa investigação e captura do acusado. “Eu só tenho a agradecer o brilhante trabalho da polícia civil e polícia militar, juntamente com meus amigos de Teresina que vieram”, destacou o sargento Walter.
Um bilhete com ameaças endereçadas a uma socioeducadora do Centro Educacional Masculino (CEM), em Teresina, está sendo investigado pelo Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO). Na quarta-feira (17), oito internos foram presos por suspeita de participação em um motim, envolvimento com facções criminosas e intimidações a servidores da unidade.
O Cidadeverde.com teve acesso a uma das mensagens endereçadas a uma funcionária do CEM. No texto, o autor assina como "mini crime S.T.A" e diz: “não tem conversa comigo né, pois agora eu vou fazer pio [sic]. Como é que eu quero falar da minha visita e vc [sic] falou que não tem conversa comigo? Pois pode espera [sic] eu chegar [sic] aí na sua sala, que eu vou fala [sic] com vc [sic]".
"Um dos motivos do inquérito policial foi justamente algumas ameaças que alguns internos estavam fazendo para os servidores do CEM. O inquérito foi realmente com um objetivo muito amplo, tanto para identificar o envolvimento de membros de facções criminosas quanto apurar algumas ameaçadas. Conseguimos detectar algumas delas, esta sendo apurado tudo", afirmou o delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco.
O inquérito foi após uma recente tentativa de rebelião no CEM. Além das ameças aos servidores, a investigação constatou a relação e o envolvimento de alguns internos com facções criminosas que atuam na capital. O Draco mantém o trabalho investigativo, com o intuito de desarticular eventuais “células” de facções criminosas na unidade.
Como já possuem mais de 18 anos, os oito alvos da operação tiveram suas medidas socioeducativas suspensas e foram retirados do centro educacional. Após interrogatório na sede do Draco, o grupo foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina, para então serem submetidos a audiência de custódia e levados para uma unidade do sistema prisional.
O grupo deve responder a um processo criminal. "Essas pessoas serão responsabilizadas. A princípio, as medidas socioeducativas que eles estavam cumprindo serão suspensas, mas tenho certeza de que, ao final de todo esse procedimento, todos eles serão responsabilizados criminalmente, inclusive pelas ameaças que estavam fazendo a alguns servidores do CEM", concluiu o delegado.
