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A família da adolescente Shayane Santos, de 14 anos, vítima de bala perdida na noite de quinta-feira (21), no Morro do São Carlos, Zona Norte do Rio, culpou a polícia pela morte da adolescente. A PM admite que o Batalhão de Operações Especiais fez uma operação no Morro da Coroa, que fica em região próxima ao São Carlos, mas afirma que a ação não deixou baleados.

"Mataram mais uma inocente, que é a minha filha. Eles são atiradores de elite, mas não estão acertando nada, acertaram outra inocente. Minha filha era linda, era feliz", afirmou a auxiliar de serviços gerais Daysi dos Santos, que chegou ao IML,na Zona Portuária, por volta de 9h30.
"Eles vêm dizer que não houve disparo? Houve sim. Foi lá na Coroa e eles mandaram pro morro onde eu moro. Minha filha foi mais uma vítima de bala perdida. De quem? Dos policiais. Não foi bandido, foram os policiais", acrescentou.

a menina sao carlos2Menina morreu vítima de bala perdida no Morro do São Carlos, no Estácio (Foto: Reprodução / TV Globo)
Tia da adolescente, Cristiane Braga Santos pediu às autoridades que os agentes envolvidos em trocas de tiros na região sejam identificados.

Cristiane ressalta a proximidade entre o São Carlos, que fica no bairro do Estácio, e o Morro da Coroa, no vizinho Catumbi. "Se na comunidade [da Coroa] está tendo operação, quem foi? Foi a polícia. Eu sei que a operação foi no Morro da Coroa, de repente apareceu tiro lá. A gente não quer dinheiro, a gente não quer nada, a gente quer justiça. A gente quer ver a cara de quem tirou a vida da minha sobrinha", disse ela, que esteve no IML na manhã desta sexta. Segundo a tia, a adolescente estava lanchando na casa de uma amiga e foi baleada quando voltava para a casa na carona de um amigo.
Ainda de acordo com Cristiane, Shayene era uma menina alegre, tinha muitos amigos, era brincalhona e aluna da 7° série. O amigo que dirigia a moto em que Shayene Santos estava quando foi atingida está muito abalado. De acordo com a tia, ele relatou que a menina se debateu até a morte.
Cristiane afirma que esse não é o primeiro caso de violência com o qual a família teve contato. Há cerca de dois meses, o jovem Carlos Eduardo, amigo de infância de Shayena, também morreu a tiros, quando, segunda ela, teve um coco confundido com uma arma e foi morto por um policial.
A mãe de Shayane, Daisy dos Santos, auxiliar de serviços gerais na PUC Rio, estava em estado de choque mas teve que comparecer ao IML devido a um erro na identidade da irmã, que tentava a liberação desde cedo.

A família da adolescente Shayane Santos, de 14 anos, vítima de bala perdida na noite de quinta-feira (21), no Morro do São Carlos, Zona Norte do Rio, culpou a polícia pela morte da adolescente. A PM admite que o Batalhão de Operações Especiais fez uma operação no Morro da Coroa, que fica em região próxima ao São Carlos, mas afirma que a ação não deixou baleados.

"Mataram mais uma inocente, que é a minha filha. Eles são atiradores de elite, mas não estão acertando nada, acertaram outra inocente. Minha filha era linda, era feliz", afirmou a auxiliar de serviços gerais Daysi dos Santos, que chegou ao IML,na Zona Portuária, por volta de 9h30.
"Eles vêm dizer que não houve disparo? Houve sim. Foi lá na Coroa e eles mandaram pro morro onde eu moro. Minha filha foi mais uma vítima de bala perdida. De quem? Dos policiais. Não foi bandido, foram os policiais", acrescentou.
Tia da adolescente, Cristiane Braga Santos pediu às autoridades que os agentes envolvidos em trocas de tiros na região sejam identificados.

Cristiane ressalta a proximidade entre o São Carlos, que fica no bairro do Estácio, e o Morro da Coroa, no vizinho Catumbi. "Se na comunidade [da Coroa] está tendo operação, quem foi? Foi a polícia. Eu sei que a operação foi no Morro da Coroa, de repente apareceu tiro lá. A gente não quer dinheiro, a gente não quer nada, a gente quer justiça. A gente quer ver a cara de quem tirou a vida da minha sobrinha", disse ela, que esteve no IML na manhã desta sexta. Segundo a tia, a adolescente estava lanchando na casa de uma amiga e foi baleada quando voltava para a casa na carona de um amigo.
Ainda de acordo com Cristiane, Shayene era uma menina alegre, tinha muitos amigos, era brincalhona e aluna da 7° série. O amigo que dirigia a moto em que Shayene Santos estava quando foi atingida está muito abalado. De acordo com a tia, ele relatou que a menina se debateu até a morte.
Cristiane afirma que esse não é o primeiro caso de violência com o qual a família teve contato. Há cerca de dois meses, o jovem Carlos Eduardo, amigo de infância de Shayena, também morreu a tiros, quando, segunda ela, teve um coco confundido com uma arma e foi morto por um policial.
A mãe de Shayane, Daisy dos Santos, auxiliar de serviços gerais na PUC Rio, estava em estado de choque mas teve que comparecer ao IML devido a um erro na identidade da irmã, que tentava a liberação desde cedo.

Shayane morreu vítima de bala perdida no Morro do São Carlos, Zona Norte do Rio, na madrugada desta sexta-feira (22). Shayene Santos estava na garupa da moto de um amigo quando foi baleada.
Moradores contaram que, por volta de meia-noite, ouviram disparos e que, nesta hora, Shayene estava andando na garupa da moto de um amigo. Ela acabou sendo atingida na nuca e morreu na hora.
Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) realizaram uma operação para coibir o tráfico de drogas no Morro da Coroa, na mesma região, no fim da noite desta quinta-feira (21), mas de acordo com a corporação, não houve tiroteio e nem feridos durante a ação, que começou por volta das 22h e terminou às 2h.
Após a ação policial, moradores da comunidade incendiaram lixeiras no Largo do Estácio, na altura do hospital da PM, próximo a entrada do morro. Bombeiros do quartel central foram acionados. Ninguém ficou ferido.
De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura, a via ficou interditada em ambos os sentidos por quase 1h, até que os funcionários da Comlurb chegaram para efetuar o trabalho de limpeza da via. Durante a interdição, o desvio do trânsito era realizado pelas ruas Helio Beltrão e Correia Vasquez.
A unidade de polícia pacificadora do Morro do São Carlos confirmou a movimentação policial na comunidade, mas não especificou o que estava acontecendo.

 

Fonte: G1