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A ex-mulher de Thiago Batista de Barros, que teve a prisão preventiva decretada e cumprida por envolvimento indireto na morte do cantor Dan Nunes, na quarta-feira (26), foi libertada nesta terça-feira (1°) após passar seis dias presa. O alvará de soltura da suspeita foi expedido no começo da tarde a pedido do juiz Edmundo Lellis Filho.

elyse dannunesElyse Chiceri concedeu entrevista após ser presa (Foto: Reprodução/Jornal A Tribuna)
A Justiça determinou a prisão de Elyse "por não comparecer ao julgamento de Thiago Batista de Barros, por ter um celular onde há provas de que participou do crime e que suas declarações causaram séria perturbação, trazendo reforço à sensação pública de que se vive em uma sociedade impune e eticamente apodrecida em seus valores morais como: família, fidelidade, liberdade e responsabilidade". A decisão não detalha qual teria sido a participação da mulher no crime.

Após a decisão ter sido publicada, Elyse concedeu uma entrevista ao jornal santista, A Tribuna, onde contestou a determinação da Justiça. "A minha prisão é ilegal e absurda. Não tenho participação nenhuma (no crime)", afirmou no dia 26.
Elyse aproveitou a oportunidade para pedir desculpas à família da vítima. "Nunca tive a oportunidade ou a coragem de falar com a família do Dan. Queria pedir perdão de alguma forma por tudo o que aconteceu", disse.
Elyse Chiceri não foi ao julgamento que terminou com a condenação de Barros. No entanto, ela compareceu a um primeiro julgamento, que foi interrompido no meio e adiado por problemas técnicos. Na ocasião, a mulher disse que se relacionava com os dois rapazes simultaneamente e que, em determinado momento, afirmou para o assassino que o desempenho sexual dele era inferior ao da vítima.
Na época, o advogado Alex Ochsendorf afirmou que a mulher contou que ora estava com Thiago e ora com Dan Nunes e que, além disso, causava ciúmes entre os rapazes propositalmente e em lugares públicos, inclusive fazendo comparações entre os dois.
Em um primeiro depoimento, realizado em julho de 2015, Elyse também já havia afirmado que mantinha relações com Thiago de Barros e Dan Nunes, e, inclusive, falava de um para o outro com o objetivo de incitar ciúmes.
Thiago Batista de Barros foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado. Após dois adiamentos seguidos, o julgamento do acusado de matar Dan Nunes há um ano foi concluído na última segunda-feira (24), no Fórum da cidade.
O G1 tentou entrar em contato com o advogado Alex Ochsendorf para comentar a libertação de Elyse, mas não obteve resposta até a publicação dessa matéria.
Caso
Dan Nunes foi morto com um tiro pelas costas no dia 30 de março de 2015, na porta do bar onde tinha acabado de fazer um show com sua banda, a Tr3vo. O motivo do crime teria sido ciúmes. Thiago teria efetuado o disparo contra o cantor por ele ter se relacionado com sua ex-mulher. O acusado ficou foragido por mais de três meses e se apresentou no Fórum apenas no dia da primeira audiência do processo criminal.

 

Fonte: G1