• Oticas Floriano
  • Dario PAX
  • Garoto
  • Posto Aliança
  • Paraiba
  • Garoto
  • Paraiba
  • Dario PAX
  • Posto Aliança
  • Oticas Floriano

O candidato Jair Bolsonaro (PSL) votou na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, em Marechal Hermes, zona norte do Rio, por volta das 9h20. O comboio com batedores da Polícia Militar e agentes da Polícia Federal entrou pelos fundos da escola, despistando jornalistas. Depois de votar, o candidato fez uma breve aparição na frente do local e acenou para apoiadores que esperavam desde cedo por sua chegada, gerando correria e breve tumulto. Ele não deu declarações.

cdf287b7b2fbea63b4578a9ebdee0d87Foto: DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Desde que a seção foi aberta, soldados da Polícia do Exército revistavam todas as pessoas que chegavam para votar. A revista era feita inclusive em crianças e com auxílio de um detector de metais. Ao mesmo tempo, policiais federais faziam varredura nas áreas interna e externa da escola.

Fonte: Estadão

O candidato ao governo de São Paulo João Doria (PSDB) afirmou que a disputa estadual foi uma das mais sujas da história. Numericamente atrás de Márcio França (PSB), ele disse que pesquisas erraram quando se elegeu prefeito de São Paulo.

d29f24e4f450abec13ce23f26939cb4bFoto: Ofotográfico/Folhapress

..O tucano votou no Colégio Sr. Pauls, no Jardim Paulistano (zona oeste de São Paulo), neste domingo (28). Ele estava acompanhado da senadora eleita Mara Gabrilli (PSDB) e da deputada eleita Joice Hasselmann (PSL).

Pela primeira vez no segundo turno, Doria apareceu numericamente abaixo de Márcio França (PSB). Segundo Datafolha, França tem 51% dos votos, contra 49% -ambos estão tecnicamente empatados.
Durante a campanha, passou circular um vídeo de uma suposta orgia com Doria, que ele diz se tratar de montagem.

"Uma campanha acirrada, uma campanha difícil. Devo dizer uma das campanhas mais sujas da história política do Brasil", definiu.

Ele afirmou que sua eleição para prefeito de SP em 2016 foi diferente do que previam as pesquisas e que trackings da campanha indicam sua vitória neste domingo. "Em 2016 nossa vitória contrariou as pesquisas, do Datafolha e Ibope. Com exceção de um único órgão que é o Instituto Paraná", disse.
Doria, que tentou colar sua imagem à de Jair Bolsonaro (PSL), disse que o militar o apoiou. "Claro que é apoio. Quando ele disse que Márcio França tem apoio do PT e ele não está desse lado fez a indicação", disse.

Ele afirmou não querer desqualificar o voto da esquerda, mas se declarou como um candidato de centro que apoia um candidato de centro-direita, como definiu Bolsonaro ideologicamente.

Na urna, após votar, Doria exibiu uma bandeira do Brasil, assim como fez no debate da TV Globo. Ele tenta associar sua imagem ao verde e amarelo, para se contrapor a um suposto esquerdismo de França.

 

(FOLHAPRESS) 

Agosto ainda não havia chegado quando o nanico Partido Social Liberal (PSL) oficializou, numa manhã de domingo, a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro à Presidência da República. No evento, realizado em um espaço de convenções da região central do Rio, Bolsonaro foi tratado como já costumava ser recebido nos aeroportos em suas constantes viagens pelo País: sob gritos de "mito". Respondeu aos apoiadores com uma autoavaliação: "Sou o patinho feio desta história".

fb3e34e1f591371e195d513c914b3979 Foto: Reprodução Facebook/ Jairmessiasbolsonaro

Tentando se descolar dos pares da política tradicional, mesmo após 27 anos exercendo mandatos consecutivos na Câmara dos Deputados, Bolsonaro enfrentou nos últimos 73 dias sua mais contundente campanha eleitoral. Se enfatizou o discurso antipetista, que lhe garantiu lugar em um dos polos da disputa, o candidato do PSL não abandonou o estilo conservador nos costumes. Seu maior ponto de inflexão foi vestir o figurino de liberal na economia, sustentado na parceria com o economista Paulo Guedes, seu "Posto Ipiranga".

A combinação conservador/liberal de Bolsonaro desbotou ao longo da campanha em meio ao cabo de guerra dos interesses que envolvem uma batalha presidencial. Resiliente na liderança da disputa, ele venceu o primeiro turno com 49.276.990 votos. O candidato do PSL oscilou e recuou sobre temas como privatizações de estatais e fusões de ministérios, além de ser obrigado a desautorizar ideias lançadas pelo vice em sua chapa, o general Hamilton Mourão (PRTB), como uma nova Constituição feita sem representantes eleitos, por "notáveis", ou mudanças no 13.º salário.

Imutável, porém, foi o discurso agressivo contra o PT, simulando armas de fogo com as mãos em palanques e atacando políticos. Bolsonaro, de 63 anos, só mudou o ritmo de sua cruzada após sofrer um atentado a faca na cidade de Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro.

O ataque mudou o tom de sua campanha, que se deslocou dos encontros com multidões nas ruas para um quarto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Nos 23 dias neste ambiente sua candidatura cresceu nas intenções de voto. Após receber alta, mas ainda em recuperação, Bolsonaro se entrincheirou em sua residência no Rio, intensificando a campanha via redes sociais.

A onda que elevou seu apoio no primeiro turno impulsionou uma bancada parlamentar do PSL que sugere provável maioria no Congresso. Dez dias depois do primeiro turno, embalado pelo desempenho nas urnas e pelas primeiras pesquisas, Bolsonaro chegou a esboçar um discurso de tolerância e moderação ao contabilizar "18 milhões de votos" de vantagem sobre o petista Fernando Haddad. Sentindo-se "com a mão na faixa presidencial", Bolsonaro disse à época que considerava "difícil" que o adversário tirasse a diferença na urna.

Neste clima, passou a receber em casa delegações de apoiadores, como empresários, religiosos e bancadas setoriais do Congresso, como a BBB (boi, bala e Bíblia) - todos de olho na formação de um eventual governo. Entraram em pauta nas reuniões temas como a folha de pagamento das empresas, a reforma da Previdência e até o projeto de liberação da venda de armas de fogo para civis.

Na reta final, porém, com as pesquisas apontando uma redução na vantagem sobre Haddad, o candidato do PSL voltou a centrar fogo no campo político do adversário. "Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa Pátria", atacou Bolsonaro, retomando a retórica do combate à "petralhada" dos primeiros dias da campanha. Em discurso transmitido por celular desde sua casa para manifestantes que se encontravam na Avenida Paulista, em São Paulo, ele bateu pesado.

A retomada desse tom levou o ex-presidente Fernando Henrique (PSDB) - de quem o deputado, na década de 1990, já defendeu seu fuzilamento - a se manifestar classificando a posição do presidenciável de "inacreditável". "Um candidato à Presidência pedir às pessoas que se ajustem ao que ele pensa ou pagarão o preço: cadeia ou exílio. Lembra outros tempos", escreveu FHC.

Em uma "live", na quarta-feira, Bolsonaro apertou os argumentos também com seu pessoal. Pediu a ajuda dos 52 deputados federais eleitos pelo PSL para uma mobilização nesta reta final da eleição. Ele chegou a criticar o engajamento do grupo que, em sua opinião, estava sendo "muito fraco" e aproveitou para insinuar uma dívida com ele pelas suas votações. "Parece que vocês se elegeram por mérito próprio", ironizou.

A poucos dias da eleição, Bolsonaro anunciou três ministros: Paulo Guedes para a Economia, o general Augusto Heleno para Defesa e o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) para Casa Civil. O astronauta Marcos Pontes também é cotado, para a Ciência e Tecnologia.

Bolsonaro teve de recuar. Pressionado por apoiadores que se movimentam pela formação do governo, ele afirmava que pretendia unir os ministérios de Agricultura e Meio Ambiente. A proposta, no entanto, provocou reações internacionais de países-membros do Acordo de Paris. E, na última quarta-feira, cerca de 40 empresários, de 17 Estados, foram à casa do candidato e saíram de lá carregando a mudança de posição: pelo menos por enquanto, Bolsonaro não lhes garantiu a união dos ministérios. No dia seguinte, ele negou também que vá defender a saída do Brasil do Acordo de Paris.

'Fake news'

Formado oficial do Exército em 1977 na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), ex-paraquedista e ex-vereador do Rio, com a carreira marcada pelo ataque às posições políticas da esquerda, Bolsonaro teve de enfrentar nos últimos dias da campanha repercussões negativas provocadas por pronunciamentos de seu grupo político.

Após a divulgação do vídeo no qual o filho Eduardo Bolsonaro, deputado federal por São Paulo, fala que bastariam "um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF)" em caso de a Corte tomar decisões contrárias aos interesses de um eventual governo Bolsonaro, o capitão reformado teve de ir a público declarar que discordava dos argumentos e que já tinha "advertido o garoto".

Houve ainda o baque sofrido pelo debate sobre notícias falsas (fake news) com um cerco a um dos pilares de sua estratégia eleitoral, o uso das redes sociais, colocado em xeque por denúncias de abusos de WhatsApp e pela suspensão de páginas do Facebook, conforme mostrou o Estado no dia 22.

O remédio adotado por Bolsonaro foi voltar a fincar pé na plataforma conservadora que sustenta restrição ao atual modelo de sociedade e costumes, segundo conceitos religiosos contrários ao aborto e a liberdade de gênero, além de manter o culto com elogios, repetidos há anos por ele e seus aliados mais próximos, a personagens polêmicos dos tempos da ditadura.

Bolsonaro não alterou a decisão de evitar debates da campanha, alegando motivos de saúde, apostando na internet como principal ferramenta. Mas também neste quesito, fez ajustes. Aproveitou os últimos dias de propaganda na TV para trabalhar a imagem pessoal nas inserções no programa eleitoral. Buscando um discurso voltado à família, apresentou sua mulher, Michelle, mãe de sua caçula, Laura - a mesma que ele disse ter "fraquejado" quando nasceu uma menina depois de quatro filhos homens. "Jair tem um brilho no olhar diferenciado. Ele é um ser humano maravilhoso", disse Michelle, no programa da quinta-feira, na tentativa de reduzir a imagem de "patinho feio" do candidato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Estadão 

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, derrotado no primeiro turno, divulgou um vídeo neste sábado (27) no qual diz que não quer tomar lado na disputa presidencial e pede que a população vote pela democracia, contra a intolerância e pelo pluralismo.

whatsapp image 2018 10 27 at 15.44.09Ciro Gomes divulgou vídeo no Facebook para dizer que não quer tomar lado no 2º turno — Foto: Reprodução/Facebook

Ele afirmou também que "ninguém está obrigado a votar contra convicções e ideologias".

Ciro acrescentou que decidiu não se posicionar por uma "razão muito prática", mas não quis revelar, neste momento, qual o motivo, porque, se não pode ajudar, não quer "atrapalhar".

Neste domingo (28), os eleitores vão decidir quem será o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos. Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) disputam o segundo turno.
"Eu quero que Deus, como disse lá no primeiro dia, abençoe essa grande nação para que todo mundo possa caminhar amanhã para votar, votar compreendendo a necessidade de votar com a democracia, votar contra a intolerância, votar pelo pluralismo", completou o pedetita.

Uma declaração pública de apoio de Ciro era esperada pela campanha do candidato do PT, Fernando Haddad, desde o fim da votação do dia 7 de outubro. Três dias após o primeiro turno, o PDT se reuniu e decidiu dar “apoio crítico” ao petista, mas afirmou que não participaria da campanha.

O PT costurou acordos com o PSB para disputas regionais, o que ajudou a isolar o PDT na disputa ao Planalto.

Em sabatina na TVE Bahia, nesta sexta (26), Haddad disse que ainda esperava uma declaração mais contundente de apoio de Ciro Gomes.

"Eu espero um gesto do Ciro, até porque eu já fiz vários a ele. [...] Do meu ponto de vista, o Ciro é um amigo, é uma pessoa que tem uma folha de serviços prestados muito importantes, e agora com a volta dele esperamos uma declaração de apoio", disse Haddad.

Mais cedo, neste sábado, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa declarou voto em Haddad e disse que a candidatura de Jair Bolsonaro "inspira medo".

Terceiro lugar
No primeiro turno, o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, ficou em terceiro lugar. Ex-governador do Ceará e ex-ministro da Integração Nacional, ele recebeu 13,3 milhões de votos (12,47%).

No dia da votação em primeiro turno, logo após a confirmação o resultado, Ciro Gomes foi questionado sobre quem apoiaria no segundo turno e respondeu "ele, não", uma referência ao movimento #EleNão, contrário a Jair Bolsonaro.

 

Fonte:G1