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Em seu pronunciamento na abertura do encontro com empresários noruegueses, o presidente Michel Temer promoveu o Brasil como um país promissor e seguro para investimentos, mas deixou de lado dois temas que preocupam seus anfitriões: a crise política e os escândalos de corrupção. O presidente aproveitou a reunião empresarial desta quinta-feira em Oslo para sinalizar ao Congresso brasileiro a necessidade de aprovação das reformas trabalhista e da Previdência, de tramitação conflituosa na Câmara e no Senado.

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— Queremos facilitar a vida dos empreendedores. Para isso, dialogar é essencial. Para mudar o Brasil, adotamos como o método de governar o diálogo entre os poderes Executivo e Legislativo. Apesar de ser um sistema presidencialista, passei 25 anos no parlamento brasileiro, por isso faço um presidencialismo semiparlamanterista, e conto enormemente com o apoio do Congresso para fazer reformas inadiáveis — disse, durante reunião na Associação dos Armadores da Noruega, ignorando a recente derrota da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) no Senado.

Além das duas reformas, Temer destacou a retomada do crescimento no país, o controle do teto dos gastos públicos, as quedas do índice de inflação e da taxa de juros para convencer os empresários a investir a longo prazo no país. Para o presidente, o Brasil “está deixando para trás a crise mais severa de sua história”.

— Temos levado adiante reformas que não se viam em nosso no nosso país há muitos anos, numa agenda que está trazendo de volta investimentos e recuperando o crescimento — disse, para em seguida concluir:

— Nossa agenda de reformas tem por premissa a responsabilidade fiscal e o reconhecimento do setor privado na geração de riquezas. Medidas de maior interesse para nosso país têm sido examinadas e aprovadas. A primeira delas foi a que controla as despesas do governo. O próximo passo é a reforma da Previdência Social, que já está em estado de avaliação na Câmara, e depois virá o Senado — insistiu.

Sven Richard Brandzaeg, dirigente da empresa norueguesa Hydro, era apenas um dos empresários norugueses preocupados com a crise política no Brasil.
— Investimos US$ 6 bilhões no Brasil, e agora? — disse ao GLOBO.

— Notamos que os mercados e a economia estão melhorando, mas a situação política é outra coisa...

Apenas um veículo da mídia norueguesa, o jornal Norwegian Financial Daily, estava presente na cobertura. O diário financeiro e mídia pública NRK destacaram os escândalos de corrupção e a crise política no Brasil.

Fonte: O Globo

O senador Hélio José (PMDB-DF) disse nesta quarta-feira (21) que sofreu “retaliação terrível” do Palácio do Planalto depois de votar contra o relatório da reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) nesta terça (20).

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Segundo o parlamentar, depois da votação, duas pessoas indicadas por ele a cargos no Executivo foram demitidas pela Casa Civil.

O relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) favorável ao projeto foi rejeitado por 10 votos a 9 na comissão. Com o resultado, a CAS aprovou um relatório da oposição, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), contrário ao projeto.

Helio José é do mesmo partido do presidente Michel Temer, que defende a reforma trabalhista como uma das principais medidas do governo para a recuperação da economia. Se ele tivesse votado a favor da reforma trabalhista, o texto teria sido aprovado.

Entre os aliados do governo, a avaliação é de que José foi influenciado pelo líder do PMDB no Senado, senador Renan Calheiros (AL), que vem contestando o Planalto nos últimos meses.

“Retaliação terrível [...]. Por defender a ética, votei de cabeça erguida em favor dos trabalhadores ontem [terça], impondo uma derrota a esse projeto ridículo que está sendo colocado”, afirmou Hélio José.

“A Casa Civil demitiu duas pequenas indicações que eu tinha no governo: um diretor da Sudeco [Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste] e um superintendente da SPU [Secretaria do Patrimônio da União] de Brasília em uma forma claramente de retaliação e de coação, e de fazer corrupção, e transformar o governo em um balcão de negócios”, completou o parlamentar.

Melancia
Hélio José é suplente de senador. Ele assumiu o mandato quando o titular, o governador Rodrigo Rollemberg, do Distrito Federal, deixou o mandato para comandar o governo distrital.

Em agosto de 2016, uma gravação fez o nome de Hélio José se tornar conhecido na política. Um áudio, divulgado na internet, mostrava o senador defendendo a indicação de um ex-assessor para o cargo de superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU) no Distrito Federal. Na gravação, o político diz que nomeia "a melancia que quiser" para o posto e que quem não "estiver com ele" pode "cair fora".

"Isso aqui é nosso. Isso aqui eu ponho quem eu quiser, a melancia que eu quiser aqui, eu vou colocar", diz o senador em um trecho da conversa.
Nos trechos divulgados, José comenta a indicação de um ex-assessor de gabinete, Francisco Nilo Gonsalves Júnior, para o cargo de superintendente do órgão distrital.

"Ele [Júnior] tem lado. O lado dele é o senador Hélio José, que é o responsável pela SPU a partir de hoje. A partir de hoje, a SPU é responsabilidade minha, do senador Hélio José, gabinete 19 da [Ala] Teotônio Vilela", diz o senador, em referência à sala que ocupa no Senado Federal.

Fonte: G1

O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Themístocles Filho (PMDB), fez uma avaliação do governo Wellington Dias, o qual considera que tem boa administração. Contudo, para o presidente, como outros Estados, o Piauí enfrenta dificuldades de captação de recursos através do governo federal.

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"Eu avalio, que como todos todos os outros, tem problemas de recursos. Um exemplo no Piauí, que deve acontecer também a nível nacional, é o déficit da previdência, que é de mais de R$ 1 bilhão no Estado. Se o Piauí não tivesse esse déficit, nem estaria necessitado de dinheiro de Brasília. Ele tinha dinheiro para tocar as obras aqui no estado. Então, vai depender do governo federal, de reforma da previdência, para o Piauí resolver esse problema", considerou o deputado.

Para ele, é "difícil conseguir recursos do governo federal".

O parlamentar também afirmou que não acredita que há algum tipo de perseguição do governo federal com o governo Wellington Dias, que inviabilize a não liberação de recursos para o Estado. De acordo com Themístocles, a União tem ajudado o Piauí e não tem colocado empecilhos por se tratar de um partido de oposição.

"Está ajudando sim [...] não existe essa perseguição", declarou.

O presidente informou que nesta quinta-feira (22) acontecerá a solenidade quem marca o início das obras de pavimentação da BR 222, próximo ao município de Batalha. De acordo com ele, há mais de 20 anos luta para a liberação de recursos federais para a obra.

"Há mais de 20 anos eu luto e só agora consegui. E todo mundo ajudou, os deputados, senadores, o governador Wellington Dias", afirmou.

Ele acredita que a obra ficará pronta em três anos e não soube informar quanto custar.

 

fonte:cidadeverde.com

Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar nesta terça-feira (20) um novo pedido de prisão do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) apresentado pela Procuradoria Geral da República (PGR).

fabio rodrigues pozzebom agencia brasil nome do fotografo agencia brasil 3O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG); Supremo analisa nesta terça pedido de prisão do tucano (Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)
O pedido será analisado pela Primeira Turma da Corte, formada pelos ministros Marco Aurélio Mello (relator do caso), Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux. Caso seja acolhido pela Corte, a Constituição prevê que o Senado se reúna para decidir se mantém ou não a prisão.
Além do pedido de prisão, a Primeira Turma do STF também deverá examinar um pedido da defesa de Aécio para que ele retorne ao exercício do mandato, do qual foi afastado em maio por determinação do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato.
A prisão e o afastamento de Aécio Neves foram pedidos, segundo a PGR, para evitar que ele atrapalhe as investigações nas quais já foi acusado pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça. Segundo a PGR, Aécio, por exemplo, atuou em conjunto com o presidente Michel Temer para impedir as investigações da Operação Lava Jato.
Ao recorrer contra a primeira decisão de Fachin que negou o pedido de prisão, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, argumentou ao Supremo Tribunal Federal que o tucano continuou exercendo as funções políticas mesmo após o afastamento.
Para exemplificar, Janot anexou uma foto publicada por Aécio em 30 de maio no Facebook na qual o senador estava com os também senadores do PSDB Tasso Jereissati (CE), Antonio Anastasia (MG), José Serra (SP) e Cássio Cunha Lima (PB). Aécio foi afastado do mandato parlamentar em 18 de maio.
Derrota da irmã no STF
Há uma semana, a mesma Primeira Turma do STF negou liberdade à irmã de Aécio, Andrea Neves. Por 3 votos a 2, colegiado negou pedido por entender que ela ainda apresenta risco de cometimento de novos crimes. Andrea foi presa em maio após pedir R$ 2 milhões a Joesley Batista.
O que diz Aécio
Desde que surgiram as delações de executivos da JBS e os pedidos do Ministério Público, Aécio tem negado em notas à imprensa e em vídeos nas redes sociais todas as acusações.
O senador afastado diz, por exemplo, que é vítima de "armação"; afirma que não atuou para beneficiar a JBS; e diz também que provará a inocência dele.
"Essa armação me tornou, hoje, alvos de acusações e de suspeitas e levou a medidas injustificáveis, como a prisão de meus familiares, que não cometeram nenhum ato ilícito", afirmou o senador afastado em um vídeo publicado no Facebook em 23 de maio.
Além de estar afastado do mandato parlamentar, Aécio, que se licenciou da presidência do PSDB, foi proibido de ter contato com outros investigados e de deixar o país.
Sobre o afastamento, Aécio Neves diz que tem cumprido “integralmente” a decisão de Fachin e se mantém afastado das atividades parlamentares.
Outros pedidos
Na sessão desta terça, a Primeira Turma também deverá analisar pedidos de outras pessoas investigadas junto com Aécio. A irmã do senador, Andrea Neves, recorreu contra decisão da Turma na semana passada que manteve sua prisão preventiva. A defesa também quer que sua investigação seja remetida para a Justiça de São Paulo.
Os ministros também vão analisar pedidos de soltura de um do primo de Aécio, Frederico Pacheco, e outro de Mendherson Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrela.
Eles também foram presos por transportarem R$ 2 milhões pedidos por Andrea ao empresário Joesley Batista em favor de Aécio.

 

aecioEm post no dia 30 de maio, Aécio Neves diz que se reuniu com senadores do PSDB para tratar de votações no Congresso (Foto: Reprodução/Facebook)

 

Fonte:G1