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A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), disse nesta segunda-feira (8) que trabalha para que o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, desista de tentar regras mais suaves para policiais federais e outras carreiras de segurança pública.

11d55a5efda38590b78db094f4fbc972Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A articulação da líder do governo é, portanto, contrária ao apelo de Bolsonaro, que defende benefícios a policiais federais e policiais rodoviários federais.
"O PSL não pode emagracer a reforma da Previdência", afirmou Hasselmann.

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), garantiu que o o partido apresentará destaques -instrumento que viabiliza uma votação de um tema específico na análise de um projeto.

Entidades que representam carreiras de segurança pública se reúnem nesta segunda para traçar a estratégia para a votação da reforma no plenário.
Deputados ligados a corporações, inclusive do PSL, querem regras mais suaves para policiais federais e outras categorias de segurança pública.

Esse é um dos pontos ainda em discussão sobre a reforma da Previdência e desagrada integrantes do centrão -grupo de partidos independentes ao governo e que, juntos, representam a maioria da Câmara.

"O ideal seria não ter [destaques], mas a gente não tem essa garantia. Há algumas categorias que estão tendo respaldo", disse o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL).

O líder, que é um dos mais influentes na Casa, afirma que, se uma carreira tiver alívio nas regras de aposentadoria, outras vão querer e, assim, a reforma poderá perder R$ 300 bilhões ou R$ 400 bilhões.

A economia estimada com a versão mais recente da proposta é um pouco abaixo de R$ 1 trilhão em dez anos. Lira acredita que a reforma deverá começar a ser votada até quarta (10), mas ele prefere não se comprometer com previsão de conclusão da análise do texto.

Segundo Hasselmann, um pouco mais de 340 deputados votariam pela reforma ds Previdência, que, segundo ele, seria aprovada, em dois turnos, no plenário da Câmara até sexta (12).

Outro ponto ainda em aberto é sobre o efeito da reforma para estados e municípios. O governo gostaria que a proposta também determine critérios mais rígidos para servidores estaduais e municipais. Por isso, integrantes da equipe econômica e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um dos principais fiadores da reforma, tentarão mais uma vez um acordo com parlamentares e governadores.

Mas a líder do governo no Congresso não está otimista. "Eu acho que a chance não é grande".

Maia se reúne líderes do centrão, interlocutores de Bolsonaro e ministros responsáveis pela articulação política na residência oficial da presidência da Câmara nesta segunda. O objetivo é discutir o processo de votação.

Fonte: Folhapress