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O presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves, disse, nesta segunda-feira (3), que uma “onda azul varreu o país” nas eleições municipais, que, segundo o político, representaram uma vitória consagradora para o partido. Em uma coletiva de imprensa realizada em Belo Horizonte, ele fez um balanço do desempenho da legenda no Brasil. Aécio afirmou que o PSDB sai fortalecido e que a escolha de um nome do partido para a disputa das próximas eleições presidenciais deve ser tratada em 2018.

aecioPresidente do PSDB, Aécio Neves faz balanço do desempenho tucano nas eleições. (Foto: Raquel Freitas/G1)
Nas capitais, o PSDB foi o que mais elegeu prefeitos no primeiro turno -- João Doria, em São Paulo, e Firmino Filho, em Teresina -- e é o que vai disputar mais prefeituras no segundo turno: oito ao todo. Uma delas é a da capital mineira, onde João Leite teve 33,40% dos votos válidos e Alexandre Kalil (PHS) ficou com 26,56%.
“Eu quero aqui afirmar que essa foi a mais consagradora vitória que o PSDB teve desde 2004, quando já não estávamos no governo federal. Na verdade, uma onda azul varreu o país”, disse Aécio.

O senador apresentou os principais números do PSDB nestas eleições, como o crescimento de mais de 15% no número de prefeituras em relação ao último pleito, e afirmou que a legenda é a que recebeu maior volume de votos no país. Aécio ressaltou, entretanto, a “pulverização maior dos partidos políticos”, o que, segundo ele, impactou nos partidos mais tradicionais. “Mesmo assim, o PSDB saltou, sem computar os cerca de 19 municípios onde estaremos disputando o segundo turno, de 686 para 791 prefeituras”, afirmou.

Enquanto destacava os números da legenda, o senador também falou sobre o desempenho do PT nas eleições, que, conforme ele, foi “dizimado em inúmeras regiões”. “Esses números por si só ilustram, não apenas o resultado isolado de uma eleição, mas a consequência do que aconteceu no Brasil ao longo desses últimos anos”, disse. Ele afirmou ainda que “a derrota do PT é tão expressiva quanto a vitória do PSDB”.
Eleições de 2018
Para Aécio, o PSDB sai fortalecido das eleições municipais. O senador pontou que, apesar de saber que não há uma ligação direta e objetiva entre o que aconteceu nesta disputa e o que ocorrerá nas eleições de 2018, há, na opinião dele, um sinal de que o PSDB cresceu de forma “extremamente vigorosa” e de que existe uma conexão da legenda com uma parte da população.

Perguntado sobre a relação entre a vitória de Doria em São Paulo e o fortalecimento do governador paulista, Geraldo Alckmin, como candidato tucano à presidência em 2018, Aécio respondeu considerar esse fato “muito bom”. “Nós temos que parar de ter essa visão mesquinha da política, onde as pessoas só trabalham pelo seu projeto pessoal. (...) O momento da decisão da candidatura [à presidência] é 2018. E aquele que chegar em melhores condições deverá ser o candidato”, acrescentou.

Ele definiu as prévias no partido como um “belo caminho”, desde que bem organizadas, e destacou que elas não devem ser temidas. “Inclusive, no nosso estatuto está previsto as prévias. A prévia pressupõe uma questão apenas para que exista: mais de uma candidatura colocada formalmente. Se isso ocorrer, dentro do que estabelece o estatuto do partido, elas devem ser vistas como uma oportunidade e um debate democrático. Tanto eu, Geraldo [Alckmin], [José] Serra, todos nós estimulamos esse debate”, avaliou.

Ele não descartou, porém, que um nome surja de uma convergência, mas destacou que esta definição ocorrerá só no ano das próximas eleições. “Vamos deixar 18 para ser tratado em 18”, avaliou.

Sobre o atual governo federal, Aécio disse que estará ao lado de Michel Temer (PMDB) para viabilizar as medidas necessárias para retirar o Brasil da recessão. O senador afirmou que há uma aproximação natural do plano nacional do PSDB e de setores do PMDB, que apostam nas reformas. “Há uma parte expressiva do PMDB, representada pelo próprio presidente Michel Temer, que compreende que, sem essas reformas, o seu governo não terá qualquer chance de êxito. (...) O governo Michel Temer não pode governar preocupado com curvas de popularidade”, disse.

 

Fonte:G1