O açude Mário Bezerra, situado às margens da PI-140 em Floriano, enfrenta um grave problema ambiental: a proliferação dos aguapés. Essa vegetação aquática, que se espalha rapidamente, está cobrindo uma área cada vez maior do açude, causando sérios danos ao ecossistema. A presença excessiva dos aguapés afeta diretamente a qualidade da água e impede a oxigenação necessária para a sobrevivência dos peixes, o que resulta na morte de muitas espécies e prejuízo ambiental.
Nossa reportagem conversou com Rogério Canuto, morador da região, que manifestou grande preocupação com a situação. Ele destacou estar tomando as providências necessárias para remover a vegetação e devolver ao açude suas condições naturais, em um esforço para preservar a vida aquática e garantir que o açude continue sendo uma fonte de recursos para a comunidade.
“A gente está fazendo um apelo, aqueles amigos que puderem vir nos ajudar a fazer a limpeza, a gente vai marcar o dia, pra que a gente não deixe acontecer o que está acontecendo acabar nosso açude, acabar nossa área de lazer, tanto para tomar banho quanto para pescar”, ressaltou Canuto. Ele disse que: “já procuramos a Secretaria do Meio Ambiente, ela vai fazer uma perícia na água pra saber se ela está contaminada e depois a gente vai fazer um mutirão, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente e com a Infraestrutura, para que a gente faça a limpeza do Mário Bezerra, pra não deixar se acabar dessa forma”, enfatizou Rogério Canuto.
O JC esteve no Piçarra Lubrificantes e ao comentar sobre o assunto dos aguapés no açude Mário Bezerra, aumentou o leque dos que defendem o meio ambiente e torcem para que o açude volta a sua normalidade. “A gente sabe que o meio ambiente é a problemática do momento. Que bom que estão sendo tomadas as providências e eu creio que logo vai mudar essa situação”, ressaltou Luzimary, gerente do posto Piçarra Lubrificantes.
Da redação
Jairo Soares, homem que teve o corpo queimado enquanto dormia em sua residência em Floriano, fez cirurgia de reconstituição de pele na semana passada e permanece internado no Hospital de Urgências de Teresina (HUT). Segundo dona Eloisa Barros, mãe de Jairo, a cirurgia foi um sucesso e hoje (29) foram retirados os curativos e o paciente está se recuperando bem. “Foi tirado a pele de um lugar e colocado num ferimento que estava demorando sarar, mas deu tudo certo já, só ainda não tem previsão dele vir”, contou dona Eloisa um pouco mais aliviada diante do ocorrido.
Relembre o caso
Jairo Soares estava dormindo na madrugada do dia 17 para o dia 18 de agosto, quando sentiu o corpo sendo queimado, ele correu para o banheiro, ligou o chuveiro e conseguiu apagar as chamas. Ele foi levado para o Hospital regional Tibério Nunes, depois encaminhado para o HUT em Teresina. Jairo acusa a ex-companheira dele Marcela Alves de Matos de ter jogado álcool e ateado fogo nele. A família de Jairo registrou boletim de ocorrência na delegacia de polícia. O caso está em andamento em fase de investigação.
Da redação
Seu Vitorino, morador de Floriano, lamenta a situação do prédio onde funcionou o 1º DP de Floriano. O prédio está em ruínas, servindo de abrigo para marginais e usuários de drogas. “É revoltante! Poderia ser feito qualquer coisa que representasse a cidade de Floriano. Ali é um prédio antigo de muito conhecimento dos mais velhos, isso fica a desejar”, lamentou Vitorino. Ele lembra com carinho que foi seu pai quem fabricou as grades das celas do antigo prédio, destacando o valor emocional e histórico do local para a comunidade florianense. “Quem fez aquelas grades foi meu pai, grades de ferro, cantoneira. Era artesão, feito no engenho manual rodando numa broca, meu pai chegou a inchar os peitos de tanto botar força”, destacou. Seu Vitorino lembra ainda que nesse prédio já funcionou o primeiro hospital de Floriano, ele fica na rua Cruzeiro do Sul, bairro Caixa D´água.
Da redação
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