Jairo Soares, homem que teve o corpo queimado enquanto dormia em sua residência em Floriano, fez cirurgia de reconstituição de pele na semana passada e permanece internado no Hospital de Urgências de Teresina (HUT). Segundo dona Eloisa Barros, mãe de Jairo, a cirurgia foi um sucesso e hoje (29) foram retirados os curativos e o paciente está se recuperando bem. “Foi tirado a pele de um lugar e colocado num ferimento que estava demorando sarar, mas deu tudo certo já, só ainda não tem previsão dele vir”, contou dona Eloisa um pouco mais aliviada diante do ocorrido.
Relembre o caso
Jairo Soares estava dormindo na madrugada do dia 17 para o dia 18 de agosto, quando sentiu o corpo sendo queimado, ele correu para o banheiro, ligou o chuveiro e conseguiu apagar as chamas. Ele foi levado para o Hospital regional Tibério Nunes, depois encaminhado para o HUT em Teresina. Jairo acusa a ex-companheira dele Marcela Alves de Matos de ter jogado álcool e ateado fogo nele. A família de Jairo registrou boletim de ocorrência na delegacia de polícia. O caso está em andamento em fase de investigação.
Da redação
Seu Vitorino, morador de Floriano, lamenta a situação do prédio onde funcionou o 1º DP de Floriano. O prédio está em ruínas, servindo de abrigo para marginais e usuários de drogas. “É revoltante! Poderia ser feito qualquer coisa que representasse a cidade de Floriano. Ali é um prédio antigo de muito conhecimento dos mais velhos, isso fica a desejar”, lamentou Vitorino. Ele lembra com carinho que foi seu pai quem fabricou as grades das celas do antigo prédio, destacando o valor emocional e histórico do local para a comunidade florianense. “Quem fez aquelas grades foi meu pai, grades de ferro, cantoneira. Era artesão, feito no engenho manual rodando numa broca, meu pai chegou a inchar os peitos de tanto botar força”, destacou. Seu Vitorino lembra ainda que nesse prédio já funcionou o primeiro hospital de Floriano, ele fica na rua Cruzeiro do Sul, bairro Caixa D´água.
Da redação
O prédio histórico de Floriano, localizado na rua Cruzeiro do Sul, no bairro Caixa D'água, encontra-se em um estado de ruínas que lamentavelmente expõe a negligência em relação ao patrimônio cultural da cidade. Esse edifício, que já desempenhou papéis fundamentais na história local ao abrigar o primeiro hospital da cidade, o 1º Distrito Policial e a Delegacia Regional, hoje se transforma em símbolo de abandono e decadência.
Atualmente, o local, desprovido de qualquer manutenção, apresenta um pátio tomado pelo mato, e a ausência de vigilância o transformou em um abrigo para marginais e usuários de drogas. O abandono não só agride a memória da cidade, mas também oferece um ambiente propício para o acúmulo de lixo e a proliferação de insetos, o que representa um grave risco à saúde pública.
O portal JC24horas faz um apelo às autoridades, em todas as esferas governamentais, para que intervenham e garantam a preservação desse marco histórico. Uma revitalização traria benefícios à comunidade, ajudando a resgatar a identidade local e a proteger o bem-estar dos cidadãos que moram perto do local.
Da redação
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