Em diversas situações de casos de afogamento no rio Parnaíba, o produtor cultural e músico Maurício Carvalho participa do trabalho de buscas de forma voluntária, não somente pelo fato de ter nascido e sido criado nas imediações do rio, nadando nas águas do Velho Monge, mas acima de tudo pelo seu espírito sollidário e de amor ao próximo.Quando nossa reportagem foi informada do desaparecimento nas águas de uma jovem, fato ocorrido neste domingo, nós fizemos um contato com o amigo Maurício e parece redundante dizer que ele estava ausente no Ausente, ou seja. Não estava presente no local porque estava descansando em sua propriedade que fica na localidade, Ausente, zona rural da cidade de Barão de Grajaú-Maranhão.
Quis o Grande Arquiteto do Universo que o Maurício participasse de mais uma ação solidária e, no momento em que ele estava chegando em sua residência encontrou a jovem que estava aparentemente transtornada. Imediatamente a jovem foi amparada na casa de uma vizinha em seguida levada pelo Maurício Carvalho, para a Unidade de Pronto Atendimento Dr Adelmar Pereira da Silva. Por telefone, ele contou detalhes de como aconteceu mais essa ação com a sua participação que teve um final feliz.
Da redação
Durante a tarde deste domingo uma equipe da guarnição do Corpo de Bombeiros da cidade de Floriano realizou buscas a uma mulher que, segundo informações de populares desapareceu nas águas do rio Parnaíba, nas imediações da ponte que liga as cidades de Floriano e Barão de Grajaú-Maranhão. A suspensão temporária sempre deve acontecer no horário aproximado das 18h por medida de segurança dos profissionais que realizam as buscas. Momentos após a suspensão e o início da edição desta matéria a mesma foi encontrada.Mesmo com o problema solucionado, é necessário obter mais informações acerca desse procedimento de suspensão temporária de buscas e, para isso a reportagem do Portal jc24horas consultou o Coronel BM RR Luiz Gonzaga Ferreira, um oficial com larga experiência em ocorrências dessa natureza, com conhecimentos adquiridos ao longo dos mais de trinta anos de bons serviços prestados no CBPI. Segundo o oficial que reside em Teresina, "Há convenção internacional de segurança em buscas em águas profundas ou não só se faz com luz de sol, que permite melhor visibilidade". O experiente oficial informou ainda que não existe mergulho em rios e lagos, o termo correto é descida. "Mergulho so em mar e numa certa profundidade". Prosseguiu o nosso internauta e colaborador do nosso trabalho.
No que tange aos procedimentos adotados pelas equipes em situações dessa natureza, ele disse o seguinte. "As vezes usa-se garateia, que é uma espécie de gancho que faz arrastos no piso do local e ao tocar em um corpo, o bombeiro experiente ali concentra os esforços pra descida com tateamento orientado por equipe náutica na embarcação". O oficial que hoje faz parte da reserva remunerada do Corpo de Bombeiros do Piauí, e assim desfruta dos ócios do ofício, falou também em situações onde as buscas chegam a duração de dois dias. "Após 48 horas, o corpo geralmente emerge, porém pode ao sofrer rolamento no fundo do rio, se enroscar e ficar preso o que dificulta a ação de resgate". Disse o Coronel Ferreira.
Equipamentos modernos também podem ser utilizados mas não pode ser esquecido o comportamento das aves que indicam a presença de cadáver nas imediações, lembrou o Coronel Ferreira. "Há também situação que se procura o corpo com auxílio hoje de drone de visualização e um outro sinal é quando aves de rapina se concentram em locais beira rio indicando presença de corpo em putrefação preso em arbusto, invisível ao drone e busca visual".
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