A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), ouviu a defensora pública Patrícia Bettin Chaves, que atuava contra os descontos bem antes da deflagração do escândalo. Ela afirmou que os descontos irregulares, em aposentadorias e pensões, seguiam um padrão. Os valores variavam entre R$ 30 e R$ 90 e atingiam, sobretudo, idosos de baixa renda em comunidades vulneráveis, como indígenas, quilombolas e ribeirinhas.image 49 1"Os valores variavam de R$ 30,00 a R$ 90,00, se identificou que esses descontos ocorriam em aposentados e pensionistas, em sua grande maioria, pessoas IDOSAS, mais VULNERÁVEIS, de BAIXA RENDA, ou seja; com benefício de VALOR MINÍMO, se identificou esses descontos em COMUNIDADES REMOTAS, INDÍGENAS, QUILOMBOLAS, COMUNIDADES RIBEIRINHAS", disse a depoente. Opinião: Os descontos estariam atrelados a créditos consignados. Essas características acendem um alerta para crime organizado, já que o modus operandi, é peculiar, visando comunidades vulneráveis, com descontos relativamente pequenos e repetindo o tipo de operação, o empréstimo cosignado. Assista ao vídeo:

 

Fonte: TV Senado