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Era de se esperar que os técnicos de Flamengo e Fluminense, contratados para 2022, chegassem ao clássico deste domingo (6), a partir das 16h, ainda pela quarta rodada do Campeonato Carioca, em pé de igualdade, mas eles já veem ânimos bem diferentes sobre si.

1d57f2c22d99cf3876bae3024f4c714cFoto: Gilvan de Souza / Flamengo

O português Paulo Sousa ainda vive clima de empolgação com os rubro-negros após ter deixado uma boa primeira impressão em sua estreia à frente da equipe, na vitória por 3 a 0 sobre o Boavista na última quarta-feira (2) -nas duas rodadas anteriores, Fábio Matias, do sub-20, comandou uma equipe de garotos.

Já Abel Braga, velho conhecido de tricolores e agora em sua quarta passagem como treinador do clube, vem de partida marcada por vaias e gritos de "burro" ao comandante apesar de ter sido encerrada com vitória por 1 a 0 sobre o Audax-RJ, na quinta (3). Antes disso, colheu outra vitória e uma derrota no Estadual.

Ambos os técnicos vivem, no entanto, estágio parecido de montagem de suas equipes. Contra o Boavista, o Flamengo de Paulo Sousa estreou uma formação de três zagueiros e mostrou diferentes caras ao longo da partida, com os jogadores variando as funções dentro de campo.

Os atletas da linha defensiva, por exemplo, casos de Noga, Cleiton, Gustavo Henrique e David Luiz, se revezaram no posicionamento e na execução da saída de bola. As alas foram ocupadas tanto por laterais quanto pelos meias. Vitinho, o grande destaque individual do jogo, foi outro que não guardou posição.

"É importante todos conhecerem seus posicionamentos com e sem a bola, eles têm de estar prontos para isso. O jogador que atua em mais de uma função nos dá mais opções no jogo. São jogadores extraordinários e prontos para o trabalho. Alguns percebem mais rápido e transferem para o jogo", disse Sousa.

O treinador ainda promoveu estreia de Marinho, que, apesar do gol, precisará de correções -em alguns momentos, segundo o português, o atacante deveria ter diminuído o ritmo da partida-, e deu minutos para Pedro e Gabigol atuarem juntos em campo, com o camisa 21 mais centralizado no ataque.

Abel, por sua vez, vem fazendo testes e implementando uma nova formação, também com três zagueiros, desde a primeira rodada do Carioca, variando entre ter cinco ou quatro jogadores na linha de meio-campo, o que altera o número de atacantes por consequência -no jogo passado, adotou um 3-4-3.

O técnico tricolor também fez mudanças de peças entre os jogos. Em nenhum deles, no entanto, ele fez uso de Paulo Henrique Ganso, o que causou irritação da torcida na rodada anterior o meia não joga, aliás, desde agosto do ano passado, quando sofreu fratura no braço em jogo com o Barcelona-EQU.

"Era um jogo que nós pensávamos em colocá-lo, mas ficou um jogo com uma intensidade muito grande. Quando menos se esperar, ele vai entrar. Assim é o futebol. Eu tenho de tentar analisar com a minha cabeça, porque a que rola é a minha", disse o treinador, que também analisou o clássico no Engenhão por vir.

"Pedreira, né. Não vai ser diferente. Eles estão motivados, com novo treinador, sempre uma equipe forte. Mas o Fluminense não se rende a ninguém. Vamos pensar em uma estratégia e jogar sempre com o pensamento de que vamos vencer, e é o que nós queremos."

Na tabela, ambos os treinadores estão separados por um ponto. A equipe de Paulo Sousa iniciou a rodada na vice-liderança, com sete e empatado neste quesito com o Botafogo, à frente pelo número de gols feitos. Também na ocasião, o time de Abel Braga aparecia na quarta colocação.

Fonte: UOL/FOLHAPRESS