Numa entrevista com duração de 33 minutos, o Vereador Ancelmo Jorge fez uma narrativa de tudo o que aconteceu em relação ao episódio que começou com a internação do Francisco das Chagas, proprietário da Oficina do Chagas até o seu falecimento. Na condição de profissional de saúde, Ancelmo foi solicitado pela família para acompanhar o paciente devido ao laço de amizade existente entre os dois, os conhecimentos profissionais considerando que o parlamentar também é enfermeiro e pela confiança que sua presença iria causar no paciente.
As visitas do Ancelmo ao paciente causou um certo desconforto na equipe responsável pelos cuidados para com o Chagas, resultando numa discussão com a enfermeira Thaise que por sua vez registrou um boletim de ocorrência contra ele na Delegacia de Polícia. No dia que Thaise foi para a delegacia, ela concedeu uma entrevista ao jc24horas falando que a presença constante do Ancelmo e a discussão entre os dois deixou nossa entrevista estressada. Confira a entrevista.
No mesmo dia, nossa reportagem entrou em contato com o Ancelmo para que ele se pronunciasse mas ele pediu pra que a entrevista acontecesse em outra oportunidade. As explicações acerca da interferência dele no atendimento do Chagas ficou a cargo da família do paciente que defendeu a sua atitude e explicou o porque que foi necessária a presença na condição de amigo. Durante a entrevista, a família do Chagas fez sérias denúncias sobre as condições de atendimento na UTI do setor Covid do Hospital Regional Tibério Nunes. Confira.
No final da tarde desse mesmo dia, a Dra Márcia Dias, concedeu uma entrevista coletiva falando sobre o episódio envolvendo a equipe e o Enfermeiro e Vereador Ancelmo e os profissionais de saúde publicaram uma nota de repúdio condenando a atitude do parlamentar.
Oito dias após a morte do Chagas, Ancelmo Jorge concedeu a entrevista falando a sua versão sobre o episódio. A entrevista aconteceu na residência do Chagas e na presença dos familiares do falecido.
Da redação