Por Breno Moreno

Em entrevista ao Jornal Cidade Verde, o delegado Samuel Silveira, coordenador Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Dnarc), detalhou como era a participação dos dois filhos de um ex-deputado do Piauí presos em uma operação contra o tráfico de drogas sintéticas deflagradas nesta sexta-feira (26).

Foto: Divulgação/PC-PI

"O Lauro seria um dos responsáveis pela parte de venda e o Fernando já teria um outro contexto, a conta dele era usada para o recebimento do recurso oriundo do tráfico de drogas. Toda essa cadeia criminosa, voltada propriamente para a venda, é liderada pela figura do Francisco Caio", disse a autoridade policial.

As investigações que levaram à prisão dos irmãos tiveram início a partir de informações sobre o fornecimento de drogas sintéticas no Ceará, onde a polícia também realizou diligências e efetuou a prisão de uma pessoa. Ao todo, foram expedidos dez mandados de prisão.

“Ainda faltam seis prisões. Temos a informação que um dos investigados se encontra no em São Paulo e temos outros no Piauí. Toda operação, apreensão e prisão, traz uma segunda fase. A partir da ação realizada hoje, certamente conseguiremos deflagrar outras operações”, frisou o delegado.

Entre os foragidos está Francisco Kaio, conhecido como DJ, e uma médica, identificada apenas como Brenda. “Ele é a figura central, era uma espécie de líder. Ele na verdade concentrava a maior parte da atividade criminosa e internamente havia as divisões”, concluiu Samuel Silveira.

Fonte:cidadeverde.com

Foto: Tiago Melo/TV Cidade Verde

Por Bárbara Rodrigues e Tiago Melo (da TV Cidade Verde)

Um homem em situação de rua foi encontrado morto no telhado de um estabelecimento comercial na madrugada dessa sexta-feira (26) no Centro de Teresina. A suspeita é que ele foi eletrocutado ao tentar entrar no local.

A Polícia Militar informou que o caso ocorreu por volta das 4h, em um estabelecimento que fica na Rua Olavo Bilac, próximo ao cruzamento com a rua David Caldas.

Foram populares que passaram pelo local que acionaram a polícia ao avistarem o corpo no telhado.

“Populares informaram que estavam avistando um homem no telhado desse estabelecimento, que ele estaria caído. Ele teria subido no telhado, provavelmente para entrar no local, quando ocorreu essa fatalidade, e acabou levando um choque”, informou o tenente Bularmaqui, do 1º Batalhão da Polícia Militar.

Uma equipe do Samu chegou a ser acionada, mas no local constatou o óbito. Por ser um homem em situação de rua, ele estava sem os documentos e por não possível identificar ele no local.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros também foi acionada. "Nossa equipe foi acionada através da Comunicação do Corpo de Bombeiros, de que tinha um corpo em cima desse local. Foi constatado o óbito e a causa provavelmente foi choque elétrico. Agora é a perícia que vai constatar", informou o tenente Ricardo Santos, do Corpo de Bombeiros.

Foto: Ascom PF

A Polícia Federal informa que o serviço de agendamento de emissão de passaporte pela Internet foi restabelecido nesta quarta-feira (24), e está em pleno funcionamento. O serviço estava indisponível temporariamente desde o último dia 17.  A causa da instabilidade não foi revelada.

Após a suspensão, a PF realizou a atualização do sistema, possibilitando o restabelecimento do serviço.

A partir de hoje, os usuários podem acessar as funcionalidades do sistema acessando este link.

No site da Polícia Federal, são disponibilizadas informações básicas sobre agendamento. São elas:

- No primeiro agendamento, a partir da data programada para o pagamento, a compensação ocorre entre 24 e 72 horas. Antes da compensação, não é possível agendar o atendimento, sendo necessário aguardar ou antecipar o pagamento.

- Em caso de não haver vagas, é recomendado que se tente novamente em horários diferentes ao longo do dia ou tente outra unidade. 

Da Redação

Foto: Reprodução/ TV Cidade Verde

Por Marina Sérvio com informações da TV Cidade Verde

O pedreiro Domingo Wellington de Sousa Tomaz foi preso temporariamente pelo estupro e tentativa de feminicídio. contra uma comerciária. O crime aconteceu em dezembro do ano passado no Bairro Parque Sul, zona sul de Teresina. Domingo foi preso na manhã desta quinta-feira (25), no município de Campo Maior (a 80 km da capital), onde mora. Um exame de DNA é a principal prova contra o suspeito. 

A vítima morava em uma casa, vizinha ao local onde o pedreiro trabalhava em uma obra em Teresina. Ele passava a semana, inclusive dormia no endereço e voltava para Campo Maior apenas aos finais de semana. Uma noite, aproveitando uma falha na concertina (rede proteção no muro), ele entrou na residência da vítima, tentou sufocá-la utilizando uma corda, através da janela e depois a agrediu com socos, até que ela desmaiasse. Nesse momento, ele cometeu o estupro.

Depois do crime, o suspeito ainda incendiou a casa. A vítima só acordou, quando o forro de PVC começou a derreter, e gotas atingiram seu rosto. Ao se deparar com as chamas, ela saiu correndo, conseguiu chegar até o carro na garagem e fugiu derrubando o muro.

Segundo a delegada Nathalia Figueiredo, do núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o pedreiro também é apontado como autor de um crime semelhante em Castelo do Piauí, onde agrediu violentamente a vítima, a deixou desacordada, para então estupra-la. Durante depoimento, ele foi frio e negou o crime. 

“Os pedreiros que estavam na obra foram ouvidos, ele, inclusive, foi ouvido e negou. E durante a oitiva, a gente observava uma frieza em relação ao fato, como ele conta, disse que estava todo o tempo dormindo, que não ouviu nada. Então, nós tínhamos que ter a prova técnica que veio com o DNA pra que pudéssemos representar pela prisão” afirma a delegada.

Foto: Arquivo/ Cidadeverde.com

Na época do crime, antes de ser hospitalizada a vítima contou que o autor do crime tinha tatuagens na região da lombar, mas na verdade, o suspeito tem os braços tatuados. A comerciária ficou com cicatrizes no rosto devido as queimaduras e precisou fazer um tratamento respiratório por ter inalado fumaça. 

Agora a polícia trabalha para concluir o inquérito.

“Ele é de extrema periculosidade, até porque você vê que ele é corriqueiro nesse tipo de crime que pratica. Agora, nós temos o prazo da prisão temporária, que são 30 dias [para fechar o inquérito], vamos seguir com as investigações até pra gente fechar esse caso da melhor forma possível” afirma Nathalia Figueiredo.