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A segunda-feira no Botafogo foi de demissões e "home office". A diretoria do clube confirmou que realizou cortes no seu departamento pessoal em função da queda nas receitas provocadas pela paralisação das atividades por causa da pandemia do coronavírus.

aa85c0d16f1c742c18b89a61b319ae46Foto: Vitor Silva/Botafogo

As saídas se deram no mesmo dia em que o elenco recebeu instruções para treinar em casa com o fim do período de férias.

"A decisão do Conselho Diretor foi tomada considerando as implicações orçamentárias com a vertiginosa queda de receitas, bem como o cenário que se desenha para os próximos meses no âmbito esportivo, econômico e na rotina da sociedade em geral", anunciou o Botafogo em comunicado oficial.

O clube destaca que negocia a revisão de contratos, incluindo acordos com fornecedores. Mas também afirma que a crise financeira não mudará a sua postura, assegurando seguir sendo contra a retomada das atividades esportivas enquanto não houver segurança sanitária.

"O clube reafirma estar monitorando de forma permanente a evolução da COVID-19 junto às autoridades de saúde e esportivas, com a expectativa de que as atividades presenciais sejam retomadas apenas com a garantia de segurança a todos os envolvidos. É inegociável expor de forma arbitrária os seus atletas e funcionários durante a atual conjuntura", diz o clube alvinegro.

No mesmo dia em que realizou demissões, o Botafogo buscou retomar algum trabalho com o elenco, em recesso desde março. Em uma reunião, o clube definiu que as atividades serão virtuais. E o grupo de jogadores recebeu uma programação especial de treinamentos físicos e acompanhamentos nutricionais, psicológicos e médicos com o intuito de que o processo de readaptação dos atletas ocorra da melhor forma.

O elenco recebeu orientações do técnico Paulo Autuori, do vice-presidente de futebol Marco Agostini, do coordenador médico Christiano Cinelli, do nutricionista Rodrigo Vilhena, do fisiologista Manoel Coutinho, do psicólogo Paulo Ribeiro e da assistente social Maristela do Carmo.

Fonte: Estadão Conteúdo