Desde a última segunda-feira (6), o Corpo de Bombeiros de Floriano segue empenhado nas buscas pelo professor Maike, que desapareceu após cair nas águas do Riacho do Bambu, localizado no bairro Alto da Cruz. Apesar dos esforços diários e da intensificação das buscas, até o momento não há indícios do paradeiro do professor, vivo ou morto.
Em entrevista à nossa reportagem, o comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Lucas Xavier, informou que já foi realizada uma varredura completa no Riacho do Bambu, sem nenhum resultado. Com o nível das águas mais baixo, a hipótese de o corpo estar retido no riacho foi praticamente descartada. Agora, as equipes concentram os esforços no Rio Parnaíba, considerando que a força das águas pode ter levado o corpo para áreas mais distantes, apesar das dificuldades impostas pelas curvas e pedras do local.
O capitão destacou a importância da colaboração da população e orientou que qualquer informação relevante seja comunicada imediatamente ao Corpo de Bombeiros. “Qualquer pessoa que tiver alguma informação, que veja, que sinta cheiro de alguma coisa assim, ou também quem sabe há possibilidade dele ter escapado, dele estar vivo também. Qualquer informação eu peço que ligue pra gente aqui no corpo de bombeiros, o telefone é 193, porque a informação da população também é muito importante”, enfatizou o capitão.
As buscas continuam com determinação, e a esperança de encontrar o professor Maike persiste entre os bombeiros e a população.

Da redação

Os familiares do senhor Michael Hentsch estão aflitos com o seu desaparecimento quando caiu nas águas do riacho do bambu em Floriano. Em entrevista concedida ao Portal jc24horas, a sua ex-esposa Constância Hentsch acredita que ela possa ter sofrido um surto por conta de seu estado de saúde frágil em consequência das sessões de quimioterapia que ele está sendo submetido no tratamento contra o câncer que foi diagnosticado há dois anos. Confira a entrevista que fizemos ontem no local onde a vítima caiu.

Equipes do Corpo de Bombeiros e voluntários estão realizando as buscas nas águas do rio Parnaíba, onde o riacho do bambu derrama as suas águas. Dentre os voluntários o José Reinaldo está presente e enviou imagens feitas durante as buscas que foram realizadas ontem. 

Da redação

Dona Maria de Jesus vive dias de angústia e incerteza desde novembro do ano passado, quando perdeu contato com seu filho, João Victor dos Santos. O jovem, que tem um histórico de passagens pela polícia na adolescência, desapareceu após ser liberado da prisão. Ele havia sido detido em Parnarama, no Maranhão, e posteriormente transferido para Timon, de onde foi solto. Desde então, João Victor nunca mais foi visto.
Residente em Floriano, dona Maria de Jesus acredita que a mudança de endereço dificultou ainda mais a busca pelo filho, que costumava frequentar Parnarama. A última informação que teve sobre ele foi no dia 23 de novembro, quando soube, por meio de terceiros, que ele estava em Timon, mas logo depois foi liberado. Desde então, não há mais notícias de seu paradeiro.
“Parece que eu já estou até com depressão, não sei mais o que fazer”, desabafa dona Maria de Jesus, com a voz embargada pela tristeza. A preocupação tem tirado seu sono e apetite, agravando ainda mais seu estado emocional.
A mãe, em seu apelo desesperado, pede ajuda de amigos e conhecidos de João Victor para obter qualquer informação que possa levar ao reencontro. Quem souber do paradeiro do jovem pode entrar em contato pelo número (99) 9 8475-3401. Para dona Maria de Jesus, a esperança de reencontrar o filho é o que a mantém de pé em meio a tanta dor.
Acompanhe no vídeo mais detalhes da entrevista que o repórter Temístocles Filho fez com dona Maria de Jesus.

Da redação

O desaparecimento do professor Maike, conhecido como Alemão, gerou comoção em Floriano. O repórter Temístocles Filho esteve no local onde ele foi visto pela última vez, antes de desaparecer nas águas do riacho Alto da Cruz. Segundo testemunhas, Maike escorregou em uma ribanceira e foi levado pela forte correnteza.
Dona Domingas de Sousa Beirão acompanhou a gravação da reportagem e relatou o momento em que presenciou a luta do professor contra a força das águas.

“Quando o rapaz me chamou pra 'mim' ver, eu vim, cheguei até aqui, olhei pra ele, eu vi que ele estava tentando sair. Ele estava tentando ficar de quatro pra levantar, só que a água era tão forte que levou, o riacho estava muito cheio mesmo. Aí eu corri, chamei meu marido, ele pulou o muro pra tentar salvar, quando ele chegou lá a correnteza já tinha levado ele”, contou emocionada. Ela ainda acrescentou que o professor usava uma máscara hospitalar, mas não chegou a dizer nada antes de desaparecer.

Constância, ex-esposa do professor Maike, levantou a hipótese de que ele pode ter se desorientado no trajeto habitual devido a fatores como a medicação que tomava e as condições climáticas. “Eu acredito que ele errou o caminho e eu acho que por um momento ele pode ter tido um surto. Acho que também pela medicação que estava tomando para o tratamento e também estava chovendo. Eu acho que ele 'ariou' um pouquinho, ele calculou que estivesse na rua certa e entrou uma rua antes, aí ele seguiu direto achando que aqui ainda teria a rua”, destacou Constância.
Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros continua com as buscas para tentar localizar o corpo do professor Maike, que permanece desaparecido. A comunidade aguarda com ansiedade por respostas, enquanto lamenta a tragédia que abalou a todos.

Da redação