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A polícia de São Paulo identificou um segundo suspeito de participar do espancamento que resultou na morte do dentista Wellinton Silva, na madrugada de sábado (6), na Zona Norte de São Paulo. A mãe e o advogado do suspeito foram ouvidos nesta terça-feira (9). O nome do suspeito não foi divulgado.

suspeitoAdolfo Gabriel de Souza é procurado pela polícia por suposto envolvimento na morte de dentista em SP (Foto: Reprodução/TVGlobo)
O outro suspeito já identificado é Adolfo Gabriel de Souza, de 38 anos, que teve a prisão temporária decretada pela Justiça. Ele está foragido. Segundo o SPTV, ele é dono do carro que os pichadores usavam na noite do crime. O carro foi encontrado em Diadema. A polícia tenta identificar outros integrantes do grupo que atacou Silva.

Adolfo já tem passagem pela polícia pelo crime de roubo. O suspeito não havia sido localizado pela polícia até as 12h desta terça-feira (9) e é considerado foragido. A prisão temporária é de 30 dias.
Conforme apurou a reportagem do SPTV, a mãe e o irmão dele estiveram no 33º Distrito Policial, em Pirituba, no fim da tarde desta segunda (8) - a delegacia é a responsável pela investigação do caso. Lá, os familiares disseram que o homem não voltou para casa, na Favela de Heliópolis, desde o final de semana, quando o crime aconteceu.
A Polícia Civil ainda investiga quem são os outros quatro homens que aparecem nas imagens registradas pelas câmeras de segurança. Investigadores esperam que as pichações nas paredes da casa, que costumam ser exclusivas de um indivíduo ou de um grupo de pichadores, possam levar à identificação dos suspeitos.

Crime
O dentista Wellinton Silva, de 39 anos, foi espancado e assassinado por um grupo de pichadores na madrugada de sábado, na Zona Norte de São Paulo, segundo o Bom Dia São Paulo.
Câmeras de segurança mostram quando cinco pichadores chegam à casa do dentista e de seu pai, Manuel Silva, às 2h18, com garrafas de bebida e latas de spray. Às 2h20, começam a pichar o muro da casa e durante cinco minutos picham, bebem e conversam.
Pouco depois, os cinco entram em um carro e saem. Na sequência, Manuel abre o portão e sai de casa com um objeto na mão, que parece um facão, olha o muro e começa a andar pela rua em busca dos pichadores. O filho dele, Wellington, também foi ver o que estava acontecendo e conversa com o pai, que está do outro lado da rua.
As imagens não mostram, mas segundo a família, Manuel encontrou os pichadores, houve briga e o filho foi em socorro ao pai. “Meu marido só atravessou e desceu. Mas meu filho não podia também ter ido”, disse a mãe da vítima.
Ainda segundo parentes e amigos ouvidos pelo Bom Dia São Paulo, Wellington era calmo e avesso a discussões, mas quando saiu na calçada para proteger o pai, virou o alvo do grupo. Ele foi agredido com pauladas e pedradas e chegou a ser arrastado por uma escadaria. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
“Por que eles fizeram isso com meu filho, Eles me desmaiaram. Teve alguma discussão? Alguma coisa? Muito mínima, mínima. Partiram para cima”, afirmou Manuel.

 

Fonte: G1