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A auxiliar administrativa Lana Karina, 31 anos, permanece internada em um hospital particular em Teresina e deve ser ser submetida a nova cirurgia. A jovem foi raptada em Campo Maior, a 78 km de Teresina, e abandonada cerca de 40 km da cidade, após ser alvejada com dois tiros na perna direita. A irmã Daniele Ferreira pede Justiça e diz que esta é a segunda vez que ela é vítima de sequestro.

vitimacampomaiorFoto: Reprodução Instagram/ Lanakarina12

"A primeira vez foi há dois anos quando ela foi vítima de espancamento. Nunca descobriram nada. Esperamos agora um posicionamento das autoridades porque deve ter relação esse caso com o outro. A gente quer Justiça,que a polícia investigue e descubra quem fez isso. Estamos apreensivos e com medo que aconteça algo pior se nada for feito", disse a irmã ao Cidadeverde.com.

Lana Karina foi submetida a uma cirurgia para a retirada de um dos projéteis e aguarda a realização de mais um procedimento.

SEQUESTRO

A jovem foi raptada de casa na última quinta-feira (01). A vítima contou à família que os sequestradores chegaram em um carro e alegaram que tinham um mandado de prisão.

"Eles disseram que tinham uma intimação e ela estava presa, que sabia o que devia à Justiça, mas ela disse que não estava sabendo. Ela pediu o mandado, mas não entregaram e a colocaram no carro. Nossa outra irmã-que mora com ela- tentou segurar, mas pediram pra ela soltar e que ela [irmã] podia ir para a delegacia que a Lana ia ser levada pra lá e sumiram", conta Daniele Ferreira.

A irmã conta que só descobriu que a irmã havia sido sequestrada quando chegou à delegacia.

"Descobrimos que ela não tinha sido levada para a delegacia. Entramos em desespero e imaginamos que fosse um sequestro, pois há dois anos, a Lana foi sequestrada, espancada, deixada em uma estrada carroçal e a polícia nunca descobriu quem fez isso. Ficamos sem saber o que fazer. Estávamos de saída para Teresina quando ela ligou e disse que estava depois da cidade de Altos, que tinha sido abandonada e estava baleada", conta a irmã.

Ela diz que Lana conseguiu entrar em contato com a família após ser socorrida por homens que trabalhavam em uma torre de telefonia.

"A Lana relatou que os sequestradores só perguntavam por um dinheiro que o patrão tinha dado e ela disse que não sabia de dinheiro. Eles atiraram nela à toa, de graça. A gente acredita em algo mandado. Já é a segunda vez e pedimos que tomem providência, investiguem bem o caso. A gente pede Justiça. Ela é mulher e não pode tá sendo assim agredida sem nenhuma autoridade tomar providência", clama Daniele Ferreira.

A Polícia Civil do Piauí informou que está investigando o caso e, no momento, nenhuma linha de investigação é descartada.

 

Fonte:cidadeverde.com