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Embora sejam minoria no número de pessoas assassinadas, as mulheres estão em maior proporção entre as pessoas que são mortas na própria residência. No Piauí, enquanto 50% dos homicídios cometidos contra mulheres ocorreram dentro de casa, apenas 16,3% dos assassinatos contra homens aconteceram no domicílio em 2018. É o que aponta o estudo Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Os índices do Piauí são superiores aos do Brasil, onde 30,4% dos assassinatos contra mulheres ocorreram dentro de casa e somente 11,2% dos homicídios contra homens aconteceram no domicílio. Na comparação com outros estados, o Piauí tem a quarta maior proporção de homicídios contra mulheres que ocorreram no próprio lar. Apenas Sergipe (55%), Santa Catarina (54,9%) e Mato Grosso do Sul (53%) têm percentuais superiores.

Em números absolutos, 565 homens e 52 mulheres foram assassinados no Piauí em 2018. Dentre estes, 118 homicídios ocorreram dentro do domicílio, sendo 92 cometidos contra homens e 26 contra mulheres. Outros 499 assassinatos aconteceram fora da residência, sendo 471 contra homens e 26 contra mulheres. Ou seja, embora sofram menos com assassinatos, proporcionalmente mulheres são mortas dentro de casa mais do que os homens.

Os dados que o estudo oferece sobre homicídios contra mulheres não podem ser caracterizados em sua totalidade como feminicídios, nem mesmo aqueles cometidos dentro de casa, pois a tipificação depende das especificidades de cada ocorrência. Conforme a Lei 13.104/15, feminicídio é o homicídio cometido contra a mulher em razão da condição do sexo feminino, envolvendo violência doméstica ou familiar e menosprezo ou discriminação à condição de ser mulher.

O estudo utiliza informações do IBGE e de fontes externas para gerar indicadores que permitem a análise das condições de vida das mulheres no Brasil. Para os índices sobre violência, foram utilizadas pesquisas do instituto e informações do Ministério da Saúde (Datasus). Além desse tema, o estudo traz dados sobre educação, estruturas econômicas, vida pública e tomada de decisão, para os quais contribuíram as bases de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), da Presidência da República, do Congresso Nacional e do Tribunal Superior Eleitoral – TSE.

 

 

Fonte:180graus