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A Força Aérea Brasileira (FAB) recuperou nesta sexta-feira (20) a caixa-preta que grava as conversas na cabine do avião que caiu com o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e mais quatro pessoas.

paratyDestroços do avião que caiu em Paraty nesta quinta-feira (19) (Foto: Reprodução/GloboNews)
Chamado de Cockpit Voice Recorder (CVR), o equipamento aparenta estar em boa condição, ainda segundo a FAB. O gravador de voz pode ser fundamental para esclarecer o que provocou a queda do avião. O equipamento registra os diálogos do piloto na cabine do avião, seja com outros passageiros ou com o controle de tráfego aéreo.
O aparelho passará por perícia em Brasília para que os investigadores descubram se ele estava ligado e registrou conversas durante o voo. A análise será em um laboratório na sede do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Uma equipe de militares da FAB iniciou nesta sexta investigação no local do acidente aéreo. A primeira fase da apuração consiste na coleta de dados no local da tragédia.
Pela legislação, aeronaves de pequeno porte particulares, como o King Air que caiu, não são obrigadas a ter gravador de dados de voz nem gravador de dados de voo – este monitora o comportamento dos sistema do avião durante o voo. O King Air não tinha gravador de dados de voo, chamado de Flight Data Recorder (FDR).
Investigações
Além do trabalho conduzido pela FAB, há outras duas investigações em curso: uma aberta pelo Ministério Público Federal (MPF); e uma conduzida pela Polícia Federal. MPF e Polícia Federal irão apurar se houve eventual intenção deliberada de derrubar o avião.
A investigação da FAB está na chamada “fase de ação inicial”, quando há a coleta de dados. Nessa etapa, os militares analisam os destroços, buscam indícios de falhas, levantam hipóteses sobre a performance da aeronave nos momentos finais do voo, fotografam detalhes e retiram partes da aeronave para análise, se for o caso.
Depois da fase inicial de coleta de dados, a investigação prossegue com a fase de análise dos dados, explicou a FAB.
Nessa fase, os investigadores analisam o material coletado e leva em conta diversos fatores contribuintes para o acidente: fatores materiais (sistemas da aeronave e projeto, por exemplo); fatores humanos (aspectos médicos e psicológicos); ou fatores operacionais (rota, meteorologia etc).
Segundo a FAB, não é possível estabelecer um prazo para o fim das investigações conduzidas pelos militares, já que tudo dependerá da complexidade do acidente.

 

Fonte: G1