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Um menino de 11 anos foi morto por guardas civis metropolitanos na manhã deste domingo (26), em Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo, durante uma perseguição. Segundo informações do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe), o menor estava em um carro na região. Ele estaria com outros dois rapazes no veículo, mas eles conseguiram fugir. A criança estava no banco de trás.

chevette menorCarro onde um menino de 11 anos foi morto por guardas civis metropolitanos (Foto: Ariel de Castro/Arquivo Pessoal)
O caso foi registrado no 49º Distrito Policial (São Mateus) e o inquérito foi instaurado pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), de acordo com informações do Condepe.
Em nota, a Prefeitura Municipal de São Paulo informou que a Secretaria de Segurança Urbana "imediatamente ordenou apuração rigorosa do ocorrido e afastamento dos agentes da Guarda Civil Metropolitana envolvidos, até que se esclareçam os fatos". A pasta, no entanto, não informou quantos guardas foram afastados.
O advogado Ariel de Castro Alves, membro do Condepe, vai acompanhar o caso. "Se houve afastamento de guardas há indícios de que ocorreu homicídio. O motoqueiro, possivelmente um vigilante noturno, que tinha acionado os guardas não foi encontrado. Não tem testemunha de que essas pessoas estavam assaltando."
Para ele, o caso foi registrado como homicídio culposo (quando não há intenção de matar). "A hipótese de homicídio doloso deve ser considerada, já que nenhum tiro atingiu a lataria ou os pneus do carro. E sim o tiro foi efetuado em direção à cabeça das pessoas que estavam sendo perseguidas, atingindo a criança de 11 anos", disse Castro.
O advogado informou que não há confirmação, até o fechamento desta reportagem, de que o carro tivesse sido furtado ou roubado.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo foi procurada pelo G1 para falar sobre o caso, mas ainda não retornou os contatos. A Polícia Militar também foi questionada sobre o ocorrido, mas ainda não se posicionou.

 

 

Fonte: G1