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O prefeito de São Paulo, João Doria, defendeu nesta segunda-feira (3) que o senador Aécio Neves (MG) mantenha-se afastado da presidência do PSDB. De acordo com Doria, o correligionário tem que se concentrar em articular sua defesa contra as acusações de corrupção no âmbito da Lava-Jato e permitir que o partido “siga o seu caminho”.

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"Eu tenho respeito pelo senador Aécio Neves, mas entendo que neste momento o mais adequado para ele é se afastar da presidência do PSDB para prosseguir na sua defesa com toda a legitimidade. Ele tem o direito de se defender e tenho certeza de que o fará muito bem”, disse o prefeito durante entrega da reforma dos Arcos do Jânio, no Centro da capital paulista.

Para Doria, a legenda “não pode seguir na interinidade ou em uma circunstância onde o presidente tem que responder pela Lava-Jato e ao mesmo tempo pelo PSDB”. “Eu não considero isso compatível”, completou. Segundo ele, "é hora de Aécio Neves afastar-se, fazer a sua defesa e permitir que o PSDB siga a sua rota, o seu caminho".

O PSDB é presidido de forma interina pelo senador Tasso Jereissati (CE) desde maio, quando Aécio se licenciou após ter sido afastado das funções públicas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O procurador-geral Rodrigo Janot chegou a pedir sua prisão, mas o ministro Edson Fachin preferiu autorizar apenas a suspensão do mandato.

Aécio ficou longe das atividades parlamentares por pouco mais de um mês. No último dia 30, o ministro Marco Aurélio Mello derrubou o afastamento e o autorizou a retornar ao cargo. Com ele de volta ao senado, começou a especulação de seu retorno também à presidência do partido.

Ainda de acordo com Doria, Tasso Jereissati deveria se tornar presidente efetivo. "Ou que se faça uma escolha até maio do ano que vem e, em maio, se convoque uma convenção nacional para eleger o novo presidente e toda sua executiva. E abra espaço inclusive para prefeitos e governadores, coisa que hoje a executiva do PSDB não tem", sugeriu, por fim.

Fonte: G1