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Desfalcado, o Flamengo desperdiçou chance preciosa de se aproximar do líder Atlético-MG na noite desta quarta-feira. Após ver o líder do Brasileirão empatar com a lanterna Chapecoense, o time carioca cedeu a igualdade ao Red Bull Bragantino, por 1 a 1, em Bragança Paulista (SP).

6d343b38e1101c2ff63d73de2ffbedbbFoto - Alexandre Vidal - Flamengo

Sem cinco titulares, o Fla saiu na frente e fez um bom primeiro tempo. Mas não resistiu à reação do time da casa no início da etapa final, quando os cariocas caíram muito de rendimento.

A queda se deveu às mudanças incomuns feitas por Renato Gaúcho, que fez a equipe jogar os últimos 15 minutos com quatro atacantes e nenhum armador em campo.

O atual bicampeão brasileiro chegou aos 39 pontos, enquanto o Atlético-MG ostenta 50, mantendo a diferença de 11. A equipe carioca ainda tem dois jogos a menos que o primeiro colocado da tabela. O Bragantino, por sua vez, soma 35 e segue perto dos líderes. Mas aumenta seu jejum de vitórias para seis jogos no Brasileirão.

Os dois times dividem suas atenções entre a competição nacional e os torneios continentais da temporada. O Flamengo vai decidir a Copa Libertadores, contra o Palmeiras, enquanto o Bragantino vai encarar o Athletico-PR na final da Copa Sul-Americana, ambos os jogos no mês de novembro.

Com uma lista poderosa de desfalques, o Flamengo entrou em campo sem Diego Alves, Arrascaeta, Everton Ribeiro, Isla, Gabriel, Gustavo Henrique e Diego.

As baixas se deveram a problemas físicos e convocação para seleções para a rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Para não perder a vocação ofensiva da equipe, Renato Gaúcho formou o time com três zagueiros, sendo Willian Arão um deles.

A aposta demorou para dar resultados. Fla e Bragantino fizeram 30 minutos de muita movimentação e estudo no meio-campo. Mas as chances de gol não existiam.

O time carioca demonstrava maior dificuldade porque Andreas Pereira e Vitinho penavam com a falta de entrosamento. Do outro lado, o time da casa exibia cautela excessiva no ataque.

A partida ganhou tecnicamente quando Vitinho passou a encontrar espaço pelo lado direito. Aos 35, ele iniciou jogada perigosa que culminou em cruzamento de Matheuzinho para Pedro, que desperdiçou chance incrível na pequena área.

O atacante se redimiu três minutos depois. Novamente Vitinho foi o motor rubro-negro ao roubar a bola no ataque e acionar o atacante, que entrou na área e bateu rasteiro e cruzado: 1 a 0.

No segundo tempo, a prudência deu lugar a uma postura mais ofensiva no Bragantino. O time da casa impôs novo ritmo ao jogo, buscando o ataque com frequência. A nova estratégia forçou erros na oscilante defesa dos cariocas, principalmente com Léo Pereira e Matheuzinho.

Aos 11, os anfitriões quase empataram em belo lance de Ytalo. O artilheiro do time driblou Arão, entrou na área, ficou cara a cara com o goleiro, mas parou na defesa de Gabriel Batista.

Apenas dois minutos depois, Matheuzinho errou na saída de bola e Artur não desperdiçou. Encheu o pé de fora da área e marcou um golaço, ao acertar o ângulo esquerdo de Gabriel.

Mais equilibrada, a partida ganhou em emoção, com chances para ambos os lados, diferentemente do que aconteceu no primeiro tempo. Até que Renato Gaúcho promoveu mudanças inesperadas.

Sacou Andreas Pereira e Vitinho, os dois que vinham pensando o jogo do Flamengo. E colocou Michael e Kenedy. Na prática, o time passou a jogar com quatro atacantes e nenhum armador.

O Bragantino, porém, não conseguiu aproveitar os espaços no meio-campo para pressionar a hesitante defesa rubro-negra. E o empate no placar acabou refletindo o que se viu dentro de campo.

Fonte: Estadão Conteúdo

O Atlético-MG deu brecha, ao ficar no 2 a 2 com a Chapecoense. Mas o Palmeiras não soube aproveitar. Perdeu de virada, por 2 a 1, para o América-MG na noite desta quarta-feira, em Belo Horizonte, e com isso viu a desvantagem para o líder do Brasileirão aumentar para 11 pontos (50 a 39).

bd5e86dcf4f673cb5cc5ece8c3a05678Foto - Cesar Greco - Palmeiras

O time alviverde está cada vez mais longe da briga pelo título brasileiro. Caiu do segundo para o terceiro lugar da tabela, agora atrás do Flamengo, que também soma 39 pontos, mas leva vantagem nos critérios de desempate.

No Independência, o primeiro tempo teve muita luta dos dois times, muita disposição, mas o nível técnico foi baixo. As características da partida contribuíram para isso. O América procurou tomar a iniciativa, passou bom tempo no campo ofensivo, mas pouco criou de efetivo.

Isso porque o Palmeiras, com três zagueiros e puxando os alas ao se defender, não permitiu ao time mineiro tabelas e penetrações. Os jogadores do América até tinham espaço. Mas só até intermediária. Depois, ou "batiam na parede" ou cruzavam na área - e a zaga palmeirense levava a melhor.

A promessa do técnico Abel Ferreira de fechar o time para melhorar a produção da defesa estava dando certo. A proposta do Palmeiras era, na retomada da bola, esticá-la para explorar a velocidade de Rony e também de Dudu. Mas, como o América marcava bem adiantado, havia dificuldade para encaixar essa jogada.

O time paulista levou um susto aos 11 minutos, quando Ademir acertou o travessão de Jailson, mas foi em um chute de fora da área.

O Palmeiras não chegava, mas quando chegou, numa bola esticada por Dudu para Rony, fez 1 a 0, aos 26 minutos. Mas teve de esperar para comemorar.

Isso porque num primeiro momento Leandro Vuaden marcou mão na bola do atacante na disputa com Ricardo Silva, antes de limpar a jogada e chutar para o gol. Mas o VAR chamou, o árbitro foi ao monitor, viu que o toque foi na mão do zagueiro e validou o gol.

A vantagem e a decisão de apertar a marcação levaram o Palmeiras até tranquilidade até o final da etapa. O América assustou apenas mais uma vez, em chute de Zarate que Jailson desviou para escanteio, mas o time de Abel Ferreira, pouco antes, havia tido uma boa chance em jogada de Rony.

Logo com 4 minutos do segundo tempo, Rony invadia a área em direção ao gol quando foi derrubado por Baunermann. Vuaden optou por dar amarelo e não vermelho ao americano. Na cobrança, Cavichioli rebateu a bomba de Menino, Dudu fez no rebote, mas estava impedido.

Aos 12, Patric chutou, a bola bateu em Jorge e o jogo seguiu. Um minuto depois, o VAR chamou Vuaden, que viu o lance no monitor e considerou mão do lateral. Para sorte palmeirense, Felipe Azevedo acertou o travessão na cobrança do pênalti.

O Palmeiras continuou preocupado em bloquear tentativas do América e sendo perigoso nos contra-ataques. Mas aos 28, após um escanteio, Patric, no bico da área, acertou no ângulo de Jailson em chute cruzado. Golaço e empate.

O América se animou, cresceu, criou chances, mas o Palmeiras, com várias alterações, teve boas oportunidades com Deyverson, Scarpa e Wesley.

Aos 43, Rodolfo chutou e Felipe Melo cortou com a mão. De novo VAR em ação, de novo pênalti. Desta vez, quatro minutos depois, Ademir não perdoou. América 2 a 1 e o Palmeiras cada vez mais longe do título.

Fonte: Estadão Conteúdo

Os primeiros 90 minutos da decisão do Campeão Piauiense da Série B aconteceu nesta quarta-feira (6) entre Cori-Sabbá x Oeirense e os times sairam do estádio Tibério Nunes, em Floriano com um empate sem gols. O jogo de volta acontece no sábado (9), às 15h45min, no estádio Gerson Campos, em Oeiras. Os dois times estão credenciados a disputar a Série A do Piauiense em 2022 e jogam para definir apenas o campeão da Segundinha.

82941ad8d1969ba8c67230f1d21ba1d9Foto: Arquivo Pessoal

Os primeiros minutos nada de gol, apesar de algumas boas oportunidades criadas de ambos os lados. O Cori teve boa chance com o lateral direito Toti arriscando bola de longe e acertando a trave. O Oeirense respondeu com Gustavo Henrique, que parou nas maos do goleiro Andrei responsável por uma grande defesa.

A partida aconteceu sem presença de público, porém houve um acrescimo na quantidade de convidados por parte de cada uma das equipes e por isso um número razoável de pessoas pode estar no Tiberão na tarde de hoje (6).

Com isso, fica tudo em aberto para os últimos 90 minutos da decisão pela Série B do Piauiense que acontece no sabádo (9) no estádio Gerson Campos, em Oeiras. Caso o jogo de volta entre Cori e Oeirense siga no empate a decisão será nos penaltis.

Fonte: cidadeverde.com

O reencontro do Corinthians com seu torcedor na Neo Química Arena terminou em festa. O time de Sylvinho derrotou o Bahia, de virada, por 3 a 1, na noite desta terça-feira, ampliou para dez jogos a série invicta no Brasileirão e subiu para o quarto lugar, com 37 pontos.

034e9709f768333f7ebde0ae96ed9114Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O resultado, conquistado com um bom futebol, especialmente no segundo tempo, deixou alegres os 10 624 torcedores que estiveram na arena corintiana depois de 586 dias longe do time do coração. O jogo foi válido pela 24ª rodada e não sairá tão cedo da memória do corintiano.

No primeiro tempo, Gilberto abriu o placar de pênalti para os baianos, mas os anfitriões empataram com Roger Guedes, também em cobrança de penalidade, aproveitaram a expulsão de Lucas Araújo e chegaram à virada na etapa final com gols de Cantillo e Jô.

O time de Sylvinho teve dificuldade para superar o ferrolho do rival quando ambos tinham 11 de cada lado, mas não encontrou problemas para dominar o adversário depois que ficou com um a mais.

O jogo fluiu e os gols saíram naturalmente, para o delírio da Fiel, que comemorou de perto um triunfo no estádio depois de mais de um ano e sete meses. O último jogo com público na Neo Química Arena havia sido o empate com o Santo André, pelo Paulistão, em 26 de fevereiro de 2020.

O Bahia permanece na zona de rebaixamento, com 23 pontos. É o primeiro do grupo do descenso e não consegue se livrar do perigo da queda.

A partida que marca a volta parcial da torcida para a Neo Química Arena pôde receber até 14.600 torcedores, respeitando 30% da capacidade do estádio, mas quase 11 mil foram à arena. O ingresso mais barato custou R$ 40 (setores norte e sul) e o mais caro, R$ 650 (camarote), gerando renda de R$ 520.529,90.

O torcedor que foi à arena viu um primeiro tempo razoável do Corinthians. O time de Sylvinho, escalado com o que tem de melhor, exceto Fábio Santos, preservado por desgaste, dominou as ações, criou algumas chances, mas foi pouco incisivo.

Encontrou problemas diante de um Bahia bastante recuado. Foram dez finalizações dos anfitriões contra duas dos visitantes e um gol para cada lado, ambos de pênalti, frutos de erros individuais nas duas ocasiões.

O Corinthians conseguiu algumas boas triangulações, pressionou na base do talento do seu quinteto ofensivo, mas quem abriu o placar foi o Bahia. Após levantamento na área, Gilberto caiu reclamando ter sido puxado por Lucas Piton, que não jogava há três meses.

O árbitro alagoano Denis da Silva Ribeiro Serafim foi ao monitor do VAR e deu razão ao atacante. Marcou a penalidade que o próprio Gilberto converteu aos 32 minutos, deslocando Cássio. Foi o nono gol do jogador, agora artilheiro do Brasileirão ao lado de Edenílson, do Inter, e Bruno Henrique, do Flamengo.

Como costuma fazer, a torcida corintiana aumentou o volume logo após o gol sofrido, ainda durante a comemoração dos baianos. Sabia da importância para o time e isso ajudou os donos da casa a conseguir o gol de empate, também de pênalti.

No lance, Giuliano chutou em direção ao gol e Lucas Araújo colocou a mão na bola para bloquear a finalização. O juiz apontou a marca da cal sem pensar e expulsou o volante, que recebeu o vermelho cinco minutos depois de levar o amarelo.

Na cobrança, Roger Guedes deslocou Mateus Claus e empatou o jogo. Foi o quarto gol em cinco partidas do atacante, que tem sido o mais decisivo dos quatro reforços de peso contratados para fortalecer a equipe a ponto de brigar entre os líderes do Brasileirão.

Na saída do gramado, Guedes falou em "arrumar erros bobos" e "entrar ligado" no segundo tempo. E foi o que o time alvinegro fez. Com uma mudança - Jô na vaga de Willian, que foi descansar devido à sobrecarga muscular - e superioridade numérica, os anfitriões voltaram melhor, mais concentrados e conseguiram a virada cedo, aos seis minutos.

Fagner cruzou a bola na primeira trave, onde estava Cantillo. O colombiano desviou de cabeça no canto oposto de Mateus Claus para marcar seu primeiro gol pelo Corinthians e consumar a virada. Superior tecnicamente, numericamente e psicologicamente, o Corinthians fez o que dele se esperava.

Colocou a bola no chão e envolveu o combalido Bahia. Foram boas triangulações que quase resultaram em gol. Giuliano parou em Mateus Claus, Jô não alcançou cruzamento de Renato Augusto e o jovem Gabriel Pereira quase fez uma pintura depois de enfileirar marcadores e bater em cima do goleiro.

As chances perdidas não fizeram falta porque saiu mais um gol aos 23. Jô balançou as redes pela 28ª vez na casa corintiana e se isolou como o maior artilheiro do estádio. No lance, ele aproveitou o rebote de Mateus Claus após chute de Gabriel Pereira e mandou para as redes.

O bandeira assinalou o impedimento inicialmente, mas o VAR confirmou o tento após rápida análise. Depois disso, os donos da casa administraram a vantagem até o apito final.

Fonte: Estadão Conteúdo