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O Santos acertou nesta quarta-feira (8) a contratação do técnico Fábio Carille, 47. Ele substituirá Fernando Diniz, que deixou o cargo no último domingo (5), um dia depois da derrota por 2 a 1 da equipe para o Cuiabá, em confronto válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro.

6ec2b4e139672f31eee976874400104fFoto - Divulgação - Santos

Carille chegou ao Brasil no fim da tarde já com a negociação encaminhada entre o clube e o seu empresário, Paulo Pitombeira. O fato de ter topado se adequar a atual política financeira do Santos, além de ceder pela não inclusão de uma multa contratual, facilitou as negociações.

O acordo é válido até dezembro de 2022.

A decisão pelo nome do novo treinador foi tomada em reunião do Comitê Gestor do clube ainda na segunda (6). A escolha não foi unânime, mas dirigentes santistas entendem que Carille era a principal opção momentânea com base nos títulos conquistados pelo Corinthians.

Os cartolas tinham pressa por um substituto pelo atual momento vivido pelo clube: seis partidas consecutivas sem vencer e a 13ª colocação na competição nacional, apenas a quatro pontos da zona de rebaixamento.

Além disso, o time também pode ser eliminado nas quartas de final da Copa do Brasil. Na primeira partida, perdeu por 1 a 0 para o Atlhetico-PR, em Curitiba. O jogo decisivo será no próximo dia 14, na Vila Belmiro.

A estreia de Carille deve acontecer já no próximo sábado (11), quando a equipe recebe o Bahia, pela 20ª rodada da competição nacional.

Antes do anúncio, nomes como os de Dorival Júnior e Guto Ferreira, cotados por torcedores, foram descartados pelos dirigentes santistas. O foco, desde o início, ficou centralizado entre Rogério Ceni e Carille.

O Santos entrou em contato com os representantes de ambos os treinadores para saber se teriam interesse em dirigir o clube no atual momento e, principalmente, para entender a pedida de cada um.

Ídolo são-paulino, a opção por Ceni poderia resultar em rejeição de parte da torcida.

Apesar de ter conquistado quatro títulos com o Fortaleza, além do Brasileiro, o Campeonato Carioca e a Supertaça do Brasil com o Flamengo, encontrou resistência de flamenguistas durante o período em que esteve no Rio de Janeiro Carille retorna ao país após 19 meses.

Ele tem passagem vitoriosa pelo Corinthians, onde conquistou o Brasileiro de 2017 e o tricampeonato paulista, entre 2017 e 2019, mas foi demitido em sua última passagem, em novembro de 2019, bastante criticado, após uma derrota por 4 a 1 para o Flamengo, no Maracanã.

Na Arábia, foi demitido no último dia 22 de agosto do Al-Ittihad. A decisão foi polêmica e envolveu um mal-estar entre o antigo clube e o treinador após a contratação de um jogador.

O clube árabe tinha encaminhado acordo com um atacante estrangeiro que ainda não contava com a aprovação de Carille. A chegada do jogador influenciaria diretamente na saída de um dos estrangeiros da atual equipe.

Perguntado em entrevista, ele disse que ainda não era hora de discutir o assunto. O desencontro causou um enorme incômodo. Carille estava concentrado para a decisão da Copa Árabe dos Clubes Campeões, contra o Raja Casablanca, do Marrocos.

O Ittihad empatou por 4 a 4 no tempo normal, mas perdeu na decisão por pênaltis. O torneio envolve clubes de dois continentes.

Apesar de não ter conquistado títulos no período, ele deixou o clube invicto em clássicos locais. Foram dez jogos, com cinco vitórias e cinco empates. No retrospecto geral, foram 21 vitórias, 16 empates e dez derrotas.

Entre os principais feitos, salvou o Ittihad do rebaixamento na primeira temporada, fez a melhor campanha na liga local desde 2016 e recolocou o time na Liga dos Campeões da Ásia.

Carille será o terceiro treinador do Santos na atual temporada, mas o quarto somente em 2021. Até o fim do Brasileiro, o clube contava com Cuca, vice-campeão da Libertadores.

Depois da saída de Cuca, apostou na contratação do argentino Ariel Holan. Mesmo com um contrato de três anos, a passagem de Holan pelo clube durou apenas 63 dias, findada em 26 de abril.

Posteriormente, anunciou Diniz. O treinador, contratado em maio, durou somente 27 jogos, com 10 vitórias, sete empates e 10 derrotas.

Fonte: Folhapress

O Fluminense venceu a Chapecoense por 2 a 1, nesta terça-feira (7), na Arena Condá, e se aproximou na briga na parte de cima da tabela do Campeonato Brasileiro. A equipe catarinense, por outro lado, segue sem vencer e se complica ainda mais na competição.

96bbf6e7636921b1ea6bb73ef353dbc7Foto: Lucas Merçon/FFC

O triunfo tricolor foi construído com com gols de Bobadilla e Luiz Henrique, ainda no primeiro tempo, enquanto Perotti marcou para os donos da casa na etapa final.

Com o resultado, a equipe das Laranjeiras chegou a 25 pontos, encostando no G6. Já a Chape, permanece com apenas sete pontos - são sete empates e 12 derrotas -, ocupando a lanterna.

Na próxima rodada, o Verdão do Oeste visita o Red Bull Bragantino, no sábado, enquanto o Flu recebe o São Paulo.

O Fluminense foi a campo com quatro mudanças no time titular. Danilo Barcelos atuou na vaga de Egídio, que acusou dores na coxa direita.

Martinelli voltou à equipe e, no ataque, Luiz Henrique jogou na vaga de Arias, que foi liberado para viajar à Colômbia para acompanhar o funeral da avó, e Bobadilla substituiu o poupado Fred.

Apesar de atuar fora de casa, o Tricolor começou o jogo tendo mais posse de bola e ditando o ritmo. Neste cenário, não demorou a conseguir vantagem no placar, e com participações essenciais dos jogadores que ganharam chance neste jogo.

O marcador foi aberto aos nove minutos, quando Luiz Henrique fez jogada pela direita e, após cruzamento de Samuel Xavier, a bola sobrou para André. O volante tentou o drible e houve um choque, mas a bola sobrou para Bobadilla, que bateu sem chance.

Minutos depois, Danilo Barcelos cobrou escanteio e Luiz Henrique, de cabeça, fez o segundo gol do Fluminense.

Após o segundo gol tricolor, a Chape não se intimidou, foi para cima e criou algumas oportunidades. A mais clara, talvez, quando Anselmo Ramon achou Bruno Silva, que avançou com liberdade e bateu, mas Marcos Felipe faz boa defesa.

Precisando mudar o panorama do jogo, a Chapecoense fez mudanças no intervalo e logo no começo da etapa final. Perotti, que entrou aos 8 minutos, balançou a rede pouco depois.

Após cruzamento da esquerda e desvio de Bruno Silva na área, ele apareceu nas costas da defesa e diminuiu a vantagem tricolor. A arbitragem chegou a indicar impedimento, mas o VAR confirmou o gol.

Após o gol da Chape, foi a vez do técnico Marcão realizar modificações. Com Abel Hernández, na vaga de Bobadilla, e Nenê, que substituiu Luiz Henrique, o Flu mudou um pouco o esquema, em uma tentativa de ter mais a posse de bola.

A reta final da partida mostrou uma Chapecoense com mais ímpeto e um Fluminense meio perdido, sem uma estratégia muito definida e cedendo espaços. Não à toa, a equipe da casa chegou com perigo em algumas oportunidades e se aproximava do empate.

Enquanto Pintado sacou do banco o atacante Geuvânio, Marcão colocou em campo os volantes Wellington e Nonato, buscando "oxigenar" o meio de campo.

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

Assim como aconteceu no primeiro turno, o Cruzeiro não passou do empate por 1 a 1 com o Goiás, nesta terça-feira (7), no estádio da Serrinha, em Goiânia.

2f77dc067ed5c48891f31472b18def22Foto: Rosiron Rodrigues – Goiás E.C.

Apesar de ter aberto o placar aos 17 minutos do segundo tempo, com Thiago, a Raposa vacilou e, logo na saída de bola, levou o empate com Élvis.

Com o resultado, o time comandado por Vanderlei Luxemburgo chegou ao 11º empate na Série B do Campeonato Brasileiro.

Com 26 pontos, o Cruzeiro dormirá na 14ª posição da divisão de acesso, com 12 a menos que o Botafogo, quarto colocado, e três a mais que o Vitória, primeiro da zona de rebaixamento. O Goiás, com 39, é o terceiro.

A equipe celeste volta a campo no próximo sábado (11), quando encara a Ponte Preta na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

A cidade da região metropolitana de Belo Horizonte será a nova casa da Raposa, por tempo indeterminado, já que pode receber público. Cerca de 4 mil cruzeirenses poderão acompanhar o confronto da 23ª rodada in loco.

Goiás e Cruzeiro chegaram nesta 22ª rodada da Série B com sequências importantes na competição. Donos da casa, os Esmeraldinos alcançaram oito jogos de invencibilidade na divisão de acesso.

A Raposa, por sua vez, já não perde há nove jogos. O último revés havia sido contra o Remo, em 20 de julho, sob comando de Mozart, antecessor de Luxemburgo.

O JOGO

Apesar de o placar na Serrinha não ter sido alterado nos 45 primeiros minutos de bola rolando, Goiás e Cruzeiro fizeram um jogo em ritmo acelerado.

Bastante movimentada, a partida não foi nada "sonolenta" e os dois times buscaram o ataque a todo momento. Os meio-campistas, inclusive, precisaram trabalhar bastante, principalmente na marcação.

Se o nível técnico não ter sido dos melhores, a bola parada foi a solução mais utilizada para fazer com que a bola chegasse nas áreas adversárias. Contudo, sem nenhum lance de grande perigo.

Do lado dos mandantes, o atacante Alef foi o grande destaque e quem teve a oportunidade de balançar a rede. Élvis também foi bem. Nos visitantes, o meia Giovanni foi quem mais se movimentou, tentando munir os atacantes.

No segundo tempo, quem abriu o placar no jogo foi o Cruzeiro. Após bela arrancada de Wellington Nem, o atacante Thiago, que havia entrada minutos antes na vaga de Rafael Sóbis, teve categoria suficiente para balançar a rede aos 17 minutos.

Os jogadores do Goiás chegaram a reclamar uma possível irregularidade, mas o VAR validou o tento da Raposa.

Logo na saída de bola, quando ainda comemorava o gol, o Cruzeiro levou ducha de água fria incrível. Num belo chute rasteiro, o camisa 10 do Goiás, Élvis, não deu chances para Fábio e deixou tudo igual.

Sem grandes oportunidades para mudar o marcador, Goiás e Cruzeiro deixaram a Serrinha com um ponto a mais na conta.

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

Atrás da sua quarta vitória consecutiva no Brasileirão, o técnico Sylvinho não hesitou e mandou a campo o Corinthians com um dos principais reforços do clube - o atacante Róger Guedes, que fez sua estreia pela equipe com a sua incomum camisa de número 123.

6ea0a012551ca51a42e0e16699f15d46Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Depois de um jogo difícil, em que ficou atrás do placar na maior parte do jogo, o time paulista buscou o empate por 1 a 1 já na parte final da partida, com um belo gol de falta, justamente do estreante da noite.

Róger Guedes não marcava um gol desde dezembro de 2020 e fazia sua primeira partida pelo Corinthians no estádio onde marcou seu primeiro gol como profissional, em 2014, quando defendia o Criciúma contra o seu atual clube.

"Gratificante estrear com gol, com o pé direito, mas faltou a vitória. Buscamos o empate até o final, depois buscamos a vitória, mas não veio. Vamos para o próximo jogo", disse Róger Guedes após a partida.

Logo no começo do jogo, o Corinthians viu que o Juventude tinha uma proposta bem definida - uma marcação forte e precisa em cima de Renato Augusto e Giuliano e ainda explorar a boa fase do atacante Ricardo Bueno, que assim como Róger Guedes, teve uma passagem pelo rival Palmeiras.

Aos quatro minutos, o jogador do Juventude dominou a bola na área e bateu firme, mas a bola explodiu na defesa alvinegra.

Aos oito minutos, Róger Guedes foi acionado pela primeira vez. Ele recebeu bola na esquerda, dominou e ajeitou para Renato Augusto bater rasteiro, rente à trave direita do Juventude.

O Juventude se posicionava muito bem, marcando de perto e tirando espaço dos meias do Corinthians. O time gaúcho ainda se arriscava no ataque e exigiu boa defesa de Cássio, aos dez minutos em chute de Guilherme Castilho.

O Corinthians chegou com certo perigo duas vezes, aos 16 com Giuliano para defesa de Marcelo Carné e depois aos 22, quando Róger Guedes fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Jô, mas o goleiro do Juventude mais uma vez afastou o perigo.

Aos 28, boa trama gaúcha com Paulinho Boia e Ricardo Bueno, que arriscou de fora da área para mais uma defesa de Cássio. Mas três minutos depois, o goleiro corintiano não conseguiu evitar o gol da equipe gaúcha.

Paulo Henrique fez boa jogada pela direita e cruzou para o próprio ex-palmeirense, que "atacou" a bola, saltou entre a marcação de João Victor e Fágner e cabeceou com precisão - 1 a 0 para o Juventude.

O segundo tempo começou e o Juventude seguia com maior intensidade. O Corinthians pouco chegava ao gol de Marcelo Carné até que Sylvinho tirou Renato Augusto e colocou Luan e ainda mandou Gabriel Pereira para o jogo no lugar de Gustavo Mosquito

Do outro lado, Marquinhos Santos sacou Wagner e Paulinho Boia, que estavam segurando a bola no ataque da equipe gaúcha. Assim, por necessidade do resultado, o Corinthians acuou o Juventude.

O time ficou mais rápido e reativo e quase chegou ao empate aos 31, quando Fagner cruzou e Jô cabeceou bem, mas a bola triscou na trave direita de Marcelo Carné.

Na base da insistência, o Corinthians chegou mais uma vez pela esquerda e Fábio Santos foi derrubado do lado esquerdo da área.

Róger Guedes tinha a opção de cruzar na área, mas resolveu aproveitar a barreira de três jogadores e bateu para o gol - a bola foi certeira, sem chances para o goleiro.

O Juventude ainda cabeceou uma bola na trave, de novo com Ricardo Bueno, e o jogo terminou mesmo empatado.

Fonte: Estadão Conteúdo