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As investigações que resultaram prisão das três pessoas com drogas na noite de ontem, começaram com a equipe da Polícia Civil tentando desvendar o crime de tentativa de homicídio que teve como vítima o Repórter Joilson Leandro, fato ocorrido no final da tarde de 22 de abril deste ano. As informações foram passadas pelo delegado Bruno que disse que as investigações sempre foram interligadas, que hoje em dia o crime aparece entranhado em várias espécies, de maneira que um crime de tentativa de homicídio desaguou para tráfico de drogas, resultando um trabalho de excelência feito pela equipe de investigação da Polícia Civil.

WhatsApp Image 2020 06 16 at 06.07.28Joilson Leandro. (Imagem:Reprodução)
O Repórter Joilson Leandro estava na sala do delegado para fazer a entrevista sobre a apreensão de drogas e foi informado que o crime de que fora vítima também estava sendo desvendado naquela momento.

Na ocasião em que aconteceu o crime, nossa reportagem conversou com o Jornalista Wellington Raulino, Proprietário da TV Tropical que falou detalhes do crime que foi desvendado ontem. Confira o que disse o Sherife.

Da redação

Após fazer a pesagem da droga que foi apreendida pela Polícia Civil na operação que resultou na prisão de dois homens e uma mulher, o Delegado Bruno Ursulino informou que o produto pesa 03kg. As pessoas presas foram o casal Vando e Letícia e o ex-presidiário José Gilberto Júnior, todos com passagem pela polícia.

WhatsApp Image 2020 06 16 at 05.01.13Maconha apreendida pela Polícia Civil. (Imagem:Temístocles Filho/jc24horas)

Da redação

Uma equipe da Polícia Civil conduziu para a Central de flagrantes três pessoas que foram flagradas com drogas na cidade de Floriano. A equipe de investigação da PC realizou um trabalho que resultou na prisão do homem identificado como José Gilberto Júnior e do casal Vando e Letícia, todos com passagem pela polícia.

WhatsApp Image 2020 06 16 at 04.38.44Chegada dos homens no DP. (Imagem:Reprodução)
o Portal jc24horas registrou o exato momento em que os três chegaram na Delegacia de Polícia conduzidos pela Polícia Civil com o apoio da equipe do Moto Tático do 3º Batalhão Policial Militar. Confira o vídeo.

Da redação

Atualizada às 12h23
Uma investigação realizada pelo Ministério Público do Estado concluiu que, os 200 presos que adoeceram na Cadeia Pública de Altos, teriam sido vítimas de envenenamento e não de impurezas encontradas na água, como havia detectado a Secretaria Estadual da Justiça (Sejus). Seis destes detentos morreram dias após terem sido internados. O MP pede a exoneração do secretário da Justiça, Carlos Edilson.

6c3f59e87c352d1d822563e8de9c575bFoto: Roberta Aline

De acordo com o promotor Elói Pereira, os presos teriam adoecido depois de uma dedetização “mal feita”, que teria provocado intoxicação exógena (envenenamento) dos detentos. A investigação contou com o apoio do setor médico e do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde do Ministério Público, onde foram examinados prontuários médicos provenientes da Cadeia Pública de Altos-PI e dos hospitais públicos onde estiveram internados os detentos, analisados exames laboratoriais e de imagem.

c4af61bc6b02e3e59b5a9cd044df66a7Foto: Roberta Aline

A conclusão do MP foi baseada em laudos médicos e depois de uma videoconferência realizada no dia 02 de junho, com infectologistas, entre eles, um especialista que atendeu 87 presos.

“Essa hipótese diagnóstica jamais foi levantada pelas Secretarias de Saúde e Justiça, através de suas respectivas equipes de saúde. No entanto, após diligências ministeriais, no âmbito deste procedimento investigativo, apurou-se que no início de maio/2020, poucos dias antes dos presos começarem a sentir os primeiros sintomas, uma empresa havia realizado, serviços de dedetização, desratização, descupinização e capina, informação igualmente não repassada pela Secretaria de Justiça ao Ministério Público, mesmo estando esses dados disponíveis naquele órgão público como contratante dos serviços”, afirma o promotor em seu despacho.

No documento, o MP afirma que foi utilizado, na dedetização, o inseticida piretróide CIPERMETRINA 250 CE, que se mostrou compatível com os achados médicos nos exames realizados. “O exame da água constatou a presença de “Escherichia Coli” e “Coliformes Totais”, no entanto, segundo atestado pelos médicos, e considerando o quadro clínico dos detentos, a água não foi o veículo de transmissibilidade da intoxicação exógena (envenenamento)”, destacou.

O promotor informou que solicitou providências ao governador do Estado, Wellington Dias, recomendando a exoneração do secretário da Justiça, Carlos Edilson e encaminhou às autoridades policiais e à promotoria criminal os laudos e ainda ao Ministério da Saúde que também investiga o fato.

“Primeiramente recomendamos a exoneração do secretário, por ele ter escondido os fatos, foi omisso no adoecimento coletivo dos presos e não publicizou ao Ministério Público sobre a dedetização. Também encaminhamos às autoridades policiais que investigam o crime e uma equipe do Ministério da Saúde chega hoje a Teresina para apurar os fatos, já que não estava sendo investigado por parte de secretaria”, informou Elói Pereira.
Esclarecimentos da Sejus

A Sejus informou que solicitou à Secretaria da Saúde, exames técnicos para detectar as possíveis causas do adoecimento dos internos e afirma que a dedetização foi realizada na parte externa da Cadeia, no dia 15 de maio, depois que o primeiro óbito foi registrado. Disse que somente depois do resultado da Sesapi, irá se posicionar definitivamente sobre os fatos.

Acerca das declarações públicas do Promotor de Justiça Dr° Elói Júnior, afirmando que a causa dos problemas de saúde que acometeram um grupo de internos da Cadeia Pública de Altos teria sido intoxicação, tendo em vista uma dedetização ocorrida na Unidade, supostamente no inicio do mês de maio de 2020, a Secretaria de Estado da Justiça esclarece que solicitou a realização de exames técnicos à SESAPI e aguarda a conclusão da análise para determinar a causa do agravo à saúde dos referidos internos.

Importante esclarecer que a dedetização fora realizada em 15.05.2020, nas áreas externas da Cadeia, data esta posterior à da ocorrência do primeiro óbito registrado.

A SEJUS reitera, ainda, que aguarda o resultado dos exames técnicos para se posicionar definitivamente sobre os fatos.

Veja despacho do MP na íntegra

 

Fonte:cidadeverde.com