Informações chegadas ao jc24horas dão conta de que por volta das 19:30 hrs quando uma viatura da Polícai Militar fazia rondas nas proximidades do laboratório Sobral, a equipe de serviço avistou dois elementos em uma moto de cor prata, em atitude suspeita que ao perceber a aproximação da guarnição, evadiram-se em alta velocidade pelas ruas e avenidas da cidade sendo por diversas vezes dada a ordem de parada, mas não obedeceram, inclusive chegaram a efetuar disparo de arma de fogo na rua próximo ao clube AABB.
Moto encontrada com o Riquelme. (Imagem:Temístocles Filho/jc24horas)
Ao chegar no bairro Taboca, numa rua com areia, os elementos caíram da moto e um deles novamente disparou na direção de um patrulheiro da guarnição que reagiu ao disparo vindo a acertar um dos elementos que veio a óbito no local. O elemento alvejado foi identificado como Riquelme, elemento já conhecido por suas práticas delituosas. Logo em seguida foram acionados, o Coordenador de Policiamento da Unidade, as viaturas, a Força Tática e o Delegado Regional junto a sua equipe para comparecer ao local e tomar as medidas julgadas cabíveis.
O elemento identificado como Riquelme que faleceu no início da noite de hoje(07) andava em uma motocicleta que foi furtada durante a tarde e tentou atirar contra os policiais no momento que foi abordado pela viatura. as informações foram passadas pelo Delegado Bruno Ursulino, que falou também que Riquelme tinha várias passagens pelo polícia.
Delegado Bruno Ursulino (Imagem: reprodução) Os policiais agiram em legítima defesa, disse Bruno. Na oportunidade, o delegado falou sobre a determinação judicial que proíbe que corpos de vítimas de violência sejam periciados na cidade de Picos e os corpos estão vindo para ser periciados em Floriano.
No início da noite de hoje(07), um homem identificado como Riquelme foi assassinado com disparos de arma de fogo no bairro Taboca. Segundo informações chegadas ao jc24horas, Riquelme tinha várias passagens pela polícia, no momento da ocorrência ele andava em uma motocicleta que foi furtada na tarde de hoje em frente ao Samu e uma arma de fogo.
Riquelme tinha várias passagens pela polícia. (Imagem:Divulgação) Nossa reportagem registrou o momento em que o corpo do Riquelme chegava no necrotério do Hospital Regional Tibério Nunes para ser submetido a exames periciais em seguida ser liberado para sepultamento.
A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu na manhã deste sábado (6) o ex-secretário estadual da Casa Civil Douglas Borba. A prisão foi efetuada no âmbito da segunda fase da Operação O2, que investiga suspeitas de fraudes na compra de ventiladores pulmonares pelo governo catarinense durante a pandemia do novo coronavírus.
Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com
A investigação é realizada por uma força-tarefa composta pelo Ministério Público de Santa Catarina, Tribunal de Contas do Estado e pela Polícia Civil. A polícia também cumpriu outros cinco mandados de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão em Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. A operação apura as circunstâncias da compra, sem licitação e com pagamento adiantado de R$ 33 milhões, de 200 respiradores. Os equipamentos foram comprados de uma importadora, mas não foram entregues. O caso foi revelado em reportagem do The Intercept Brasil.
Em entrevista à imprensa, os membros da força-tarefa disseram que as investigações apontaram para um sobrepreço na compra dos ventiladores pulmonares e destaca que estes foram adquiridos sem nenhuma garantia de que seriam realmente entregues. "A investigação evidencia que no momento da aquisição, a empresa que foi objeto da dispensa não possuía os equipamentos que ela teria ofertado em sua proposta inicial. Isso é um fato incontestável", disse o promotor Alexandre Graziotin.
O coordenador da força-tarefa, Maurício Medina, afirmou que as prisões do ex-secretário Douglas Borba e dos demais alvos foram pedidas para garantir a integridade das investigações, já que havia indícios de que os investigados vinham destruindo provas. "Foram apagadas, por exemplo, conversas entre os investigados que poderiam demonstrar os vínculos existentes entre eles", afirmou. O caso resultou na demissão de dois secretários pelo governador Carlos Moisés (PSL) em março deste ano. Foram demitidos o então secretário da Casa Civil, Douglas Borba, e o secretário de saúde Helton Zeferino.
A primeira fase da operação aconteceu no início de maio, com o cumprimento de 35 mandados de busca e apreensão. Na ocasião, Helton Zeferino teve os bens bloqueados pela Justiça e, em depoimento à polícia, atribuiu ao secretário da Casa Civil, Douglas Borba, a indicação da empresa contratada. A ex-superintendente de Gestão Administrativa, Márcia Pauli, também demitida em razão das compras, disse em entrevista ao Balanço Geral Florianópolis ter ouvido citações ao nome do governador Carlos Moisés (PSL) durante a tramitação da compra sob suspeita.
Em uma reunião virtual com empresários no início de maio, Moisés queixou-se de pressão e disse que seu governo está sendo execrado. Segundo ele, a compra ocorreu em "dias de verdadeiro desespero". A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Douglas Borba na manhã deste sábado. Em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaurada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina para investigar o caso, Borba afirmou no início desta semana que não teve qualquer participação na compra dos respiradores.
Ele ainda classificou como desastroso o processo de compra dos equipamentos pela secretaria estadual de Saúde.
Moto encontrada com o Riquelme. (Imagem:Temístocles Filho/jc24horas)
