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O PT realiza, nos dias 18 e 19 de maio, o seu encontro de táticas eleitorais, quando deve tomar decisões a respeito das próximas eleições. A expectativa é que uma das decisões mais importantes seja pela formação de chapa pura – sem aliança com outras siglas – na disputa por vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa.

JoaoDeDeus17gJoão de Deus: confiante na ampliação da representação legislativa do PT em função da estratégia de sair com chapa pura (FOTO: ALEPI)

Pelas regras internas do PT, esse tipo de encontro tem poder maior que a convenção e o que fica decido só um entendimento através de consenso pode alterar. Nesse caso, a convenção tem o papel de homologar junto à Justiça Eleitoral a decisão tomada em encontros como o que está marcado para meados de maio.

A opção pela formação de chapa pura atende a uma lógica básica: o PT quer sair fortalecido das próximas eleições, tanto nos legislativos estaduais como (e principalmente) no Congresso. E não quer mais servir de escada para outras siglas.

Os cálculos sobre as possibilidades do partido em uma chapa pura estão feitos. Segundo o ex-líder do governo na Assembleia Legislativa, João de deus, com essa estratégia o PT espera eleger cinco a seis deputados estaduais. Em 2014, o partido somou votos para eleger 4 deputados. Mas por fazer parte de uma coligação, terminou elegendo apenas três. Na mesma coligação, partidos que somaram votos que garantiriam três ou quatro deputados, terminaram com cinco representantes.

“Não queremos uma coligação para ter prejuízo”, diz João de Deus. Ele refuta o argumento de que a coligação ampla – o chamado “chapão”, com todas as siglas da base juntas – seria uma espécie de contrapartida pelo apoio das outras siglas à candidatura de Wellington Dias (PT) ao governo. Ele lembrar que outras siglas estarão na chapa majoritária e serão igualmente votadas pelos aliados.

11 candidatos à Câmara e 22 à Assembleia
João de Deus ressalta que o PT chega às eleições com uma chapa forte. Até o momento, são 11 pré-candidatos à Câmara Federal. Para a Assembleia Legislativa são 22 postulantes, número que deve crescer por conta das candidaturas femininas que estão sendo estimuladas para observar a cota estabelecida por lei e também para ampliar a representação da mulher na política.

“Nós nos preparamos para esse embate”, diz João de Deus. Ele desconversa quando é indagado sobre a situação de outros partidos, que não teriam uma lista grande de candidatos, mas apenas alguns poucos nomes de alta votação. “Não é justo eu falar sobre outros partidos”, sentencia.

 

Fonte:cidadeverde.com

Com a proximidade das convenções, cresce a pressão dos partidos aliados contra a proposta do PT de seguir com chapa pura. As demais legendas da base não aceitam e pressionam para que o governador Wellington Dias (PT) convença o partido a mudar de posição.

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Em entrevista ao Cidadeverde.com, Wellington afirma que vai pedir uma reflexão ao PT. Ele quer evitar que a polêmica sobre a coligação proporcional provoque um racha na base aliada.

"Vamos entrar agora na fase de organização. Como um time de futebol, é preciso criar esse sentido de time. Acima de tudo é preciso ter o desejo de desenvolver o Piauí. É preciso dar sentido ao que queremos que é ter a maioria. Capaz de dar sustentabilidade a esse projeto de ter um grupo forte", destacou.

Os partidos da base afirmam que o PT deve fazer um sacrifício e ir para o "chapão". O entendimento é que o partido do governo deve abrir mão da maior bancada na Assembleia em troca da reeleição de Wellington.

Canditatura de Elmano

Wellington também falou sobre a possível candidatura de Elmano Ferrer (Podemos) ao Governo do Estado. "Acho que ele refletiu antes de tomar essa decisão. Ele tem o direito dele", comentou.

O governador também falou sobre o ex-senador João Vicente Claudino (PTB). "Ainda não falei com ele, mas o parabenizou pela decisão de voltar à política. Um homem com a história dele tem que participar da política", afirmou.

 

Fonte:cidadeverde.com

O senador Álvaro Dias (Podemos) concedeu entrevista a TV Cidade Verde nesta quarta-feira (18) diretamente de Brasília. Pré-candidato a presidente da República, ele defende a reformulação da República, que é uma espécie de reformulação do sistema político do país.

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Segundo o senador do Podemos, o atual sistema favorece a corrupção. Ele destaca o papel da operação Lava Jato na prisão de políticos e grandes empresários envolvidos em escândalos e afirma que no pleito de outubro, o eleitor deverá privilegiar os candidatos ficha limpa.

O presidenciável aponta as reformas que considera fundamentais para a reformulação do país. “O Brasil está desarrumado. O sistema político corrupto e incompetente desarrumou o país e nos empurrou para esse caos administrativo, com uma nação mergulhada em um oceano de dificuldades. É preciso fazer uma refundação da República que passa por reformas fundamentais. A reforma do Estado com a reforma política, começando pelo andar de cima, afetando os privilégios das autoridades. Depois reforma do sistema federativo, tributária, previdenciária, essenciais para que o país volte a crescer no ritmo que deve crescer”, disse.

Álvaro Dias destaca o papel da Lava Jato no combate à corrupção. Ele afirma que operação da Polícia Federal tem feito um “estrago” nos esquemas de corrupção.

“Tudo isso é consequência desse sistema de governança corrupto que combatemos e queremos substituir denominando de refundação da República. |Esse sistema é a fabrica da corrupção. É necessário prender os barões da corrupção, muitos foram presos, outros certamente serão, mas é fundamental substituir o sistema ou caso contrário continuará fabricando barões da corrupção. É essencial a mudança do sistema. A Lava Jato faz um estrago na vida dos desoneste e altera o sistema eleitoral. Não será como antes. A população vai priorizar os políticos ficha limpa. O povo tem exta noção do que representa a corrupção na sua vida”.
Com relação ao Podemos no Piauí, o senador afirma que afirma que irá apoiar qualquer decisão que for tomada pelo senador Elmano Ferrer. O político piauiense é o representante do partido cotado para disputar o Governo do Estado.

“O palanque é forte quando é limpo, por isso, no Piauí será forte. O senador Elmano é honrado e digno e conquistou a simpatia de todos no Senado Federal. Acredito nele e sei que vai conduzir o partido muito bem. Atua conjuntamente com o ex-senador João Vicente Claudino (PTB). O que eles decidirem terá nosso aval porque será o melhor para o Piauí”, destacou.

Fonte:cidadeverde.com

O PSD defende que os partidos da base aliada do governador Wellington Dias (PT) sigam em uma “chapão”, na disputa por vagas majoritárias. O obstáculo para a construção dessa coligação tem sido a resistência do PT. O deputado Georgiano Neto, único representante do PSD na Assembleia Legislativa, não aceita a proposta de chapa pura colocada pelo partido do governador.

adfb909e82dc600cfffa056864a50449Foto: Wilson Filho

Para Georgiano, já que Wellington Dias (PT) tem o apoio da maioria das legendas, cabe ao PT fazer uma espécie de sacrifício e sair no chapão.

“Nosso plano é uma ampla chapa proporcional formada por partidos da base aliada. A expectativa é que se possa formar o famoso chapão. Existe uma resistência por parte de alguns partidos como o PT, que é o partido do governador, mas o PT já tem o governador que é o cargo mais importante e o nome que nós defendemos. Vamos trabalhar pela reeleição do governador Wellington Dias e acreditamos que com toda a sua habilidade e experiência, vai fazer com que os partidos da base, e o próprio PT, possa facilitar e flexibilizar esse grande entendimento”, destacou.

O presidente do PT no Piauí, deputado federal Assis Carvalho, afirma que a chapa pura é uma forma do partido aumentar a bancada na Assembleia. Essa postura causa um mal-estar com os demais partidos que defendem todos juntos em um chapão. É o caso do PSD.

“Acreditamos que ao mesmo tempo que é importante que os partidos aliados passem a compor a chapa majoritária, é importante também que passe por esse entendimento de compor a chapa proporcional”, afirmou.

Com relação à chapa majoritária, o PSD disputa uma das vagas ao Senado Federal. O partido deseja indicar o presidente estadual Júlio César Lima para a vaga, mas depois de perder deputados com a janela partidária, essa possibilidade ficou mais remota.

Apesar das perdas significativas, Georgiano Neto afirma que o partido mantém a indicação de Júlio César. “O PSD teve baixas importantes, mas é um partido com capilaridade em todos as cidades. É presente em 214 municípios e na eleição de 2016 elegemos 26 prefeitos, 18 vice-prefeitos e 200 vereadores. Em nível municipal essas lideranças permanecem unidas e engajadas nesse projeto de levar o nome de Júlio César a uma das vagas de Senado Federal”, disse.

 

Fonte:cidadeverde.com