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O governador João Doria (PSDB-SP) defendeu explicitamente a composição de uma chapa em que a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) seja candidata a vice do prefeito paulistano Bruno Covas (PSDB), que buscará a reeleição em 2020. Ele também situa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recentemente libertado da prisão, como ator central no pleito municipal do ano que vem.

db9195462939c29e95e7b4a3343deac8 1Foto: Marcos Correa/PR

Sobre a chapa Covas-Joice, Doria foi claro. "Por que não? O Bruno será reeleito. A Joice é uma brilhante deputada, pessoa com boa formação e com quem tenho uma relação de muitos anos." Depois, ele repetiu o bordão segundo o qual "quanto mais próxima estiver do Bruno, mais felizes ficaremos", completando com uma avaliação: "E acredito que os eleitores, porque ela complementa bem o perfil do Bruno", disse. Com isso, o governador paulista consolida o que vinha insinuando desde que o PSL implodiu, dando origem a um novo partido que está sendo montado pelo presidente Jair Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil.

Joice vinha se colocando como a candidata de Bolsonaro à prefeitura, mas acabou rompida com o presidente e os filhos dele -que estão de saída do PSL. Com isso, perdeu seu principal ativo, caso siga na agremiação. A deputada é uma aliada de Doria, de quem crescentemente passa a depender como padrinho. Conhecida pelo estilo intempestivo, Joice segue dizendo que é candidata, mas o rebaixamento da pretensão parece ser um caminho natural. Embora não tenha elaborado, o governador falou em complementariedade de estilos porque o prefeito e a deputada são bastante diferentes.

O tucano é mais comedido, introspectivo, enquanto Joice é extrovertida e busca sempre enfrentamento. "Não quero aqui antecipar o processo, temos tempo, é uma definição para abril do ano que vem. Mas se isso avançar [a chapa Covas-Joice], terá os bons olhos do governador de São Paulo."

Doria voltou a negar que haja qualquer plano B no PSDB para a eventualidade de o tratamento de um câncer no trato digestivo impossibilitar a tentativa de reeleição de Covas. A doença do prefeito embaralhou as cartas de uma disputa que já estava confusa. Antes da revelação, Covas vinha sofrendo pressões veladas dentro do partido para que ele não buscasse a reeleição, dado que pontuava mal em pesquisas internas.

As primeiras sondagens após o anúncio da doença, segundo dizem caciques tucanos, indicam que houve um salto no conhecimento da figura do prefeito, seguido por empatia devido à delicada situação. Em privado, ainda assim mesmo aliados do prefeito discutem a possibilidade de ele não poder concorrer. Em São Paulo, circulou na semana passada o nome da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) como uma eventual substituta de Covas. Ela se encaixaria no perfil que o partido vem buscando para o pleito do ano que vem. Embora não tenha falado em seu nome, Doria disse que "o PSDB está bastante orientado em buscar candidaturas de jovens e mulheres, prioritariamente".

Desafeto de Joice no PSL e histórico opositor de Doria, o senador Major Olímpio (SP) reagiu à proposta de dobradinha anunciada pelo governador. Em uma rede social, ele afirmou que o tucano "pode tirar o cavalo da chuva". "Doria quer o PSL como vice para poder atrair o partido para sua base, mas nós não esquecemos que Doria traiu e enganou Bolsonaro, jamais perdoaremos isso!", escreveu, referindo-se à postura do governador em relação ao presidente.

Após fazer campanha em 2018 com a bandeira "BolsoDoria", o tucano passou neste ano a tecer críticas a determinados gestos e medidas de Bolsonaro, o que lhe rendeu entre adversários a pecha de traidor.

A eleição paulistana é essencial para o plano não-declarado de Doria de tentar a Presidência em 2022, dado o peso político e eleitoral da capital paulista. Além de Covas e Joice, ele tem na disputa outros nomes que o apoiam, como Filipe Sabará (Novo) e Andrea Matarazzo (PSD).

Hoje, Doria desponta como presidenciável do chamado centro, que na realidade é mais uma centro-direita. Mais à esquerda no espectro surge o apresentador global Luciano Huck, enquanto mais à direita estão o presidente Bolsonaro e o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC).

A esquerda ainda não tem nomes certos, embora Ciro Gomes (PDT) busque espaço para voltar à disputa e o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad possa ser novamente o nome de um hoje inelegível Lula, como em 2018 -quando perdeu o segundo turno para Bolsonaro.

Acerca do papel do ex-presidente na eleição, o tucano fez uma análise fria, distante da agressividade antipetista que costuma acompanhar suas falas sobre o petista. "Haverá impacto. A voz do Lula é uma voz significativa, ele é um líder, está aglutinando os movimentos de esquerda que estavam desaglutinados desde sua prisão. Isso terá um papel expressivo nas eleições municipais", disse.

Ele também confirmou análise feita por aliados seus à Folha há duas semanas, segundo a qual a opção momentânea entre a polarização proposta por Lula e por Bolsonaro terá de ser enfrentada com a apresentação de uma posição moderada clara. "Dois campos que farão um grande confronto em 2020, o da extrema direita e o da extrema esquerda. Já antecipando o que serão as eleições em 2022. Por outro lado, isso traz um campo de centro democrático. Aqueles que como eu defendem o diálogo, o bom entendimento, a serenidade e posições muito claras pró-mercado, pró-liberalismo econômico", afirmou.

A polarização Lula-Bolsonaro está em todas as conversas políticas sobre a reconfiguração do cenário após a libertação do petista e pela discussão sobre a agenda dita lava-jatista que ajudou a eleger o presidente, mas que sofreu baques sucessivos no Supremo Tribunal Federal. "Quem vai dizer isso é o eleitor, ele que vai fazer essa interpretação se os campos estiverem polarizados e a alternativa for essa", analisou o governador.

Ele comentou o movimento de reaproximação entre a ex-prefeita Marta Suplicy e o seu PT de origem, que pode viabilizar o nome dela para a disputa no ano que vem em São Paulo. "Eu não desrespeito ninguém. Mas eu registro apenas que derrotei a Marta, a [ex-prefeita petista] Luiza Erundina, o [então prefeito petista] Fernando Haddad e o próprio Lula, que fazia campanha para o Haddad, em 2016 [na disputa para a prefeitura paulistana]. E derrotei o candidato com apoio das esquerdas em 2018, o Márcio França [PSB], conhecido como Márcio Cuba [em referência à ditadura comunista da ilha caribenha]." Para ele, o PSDB não deve nem temer nem se retrair diante das aglutinações em curso.

Fonte: Igor Gielow, do Folhapress

Com a saída definitiva de Jair Bolsonaro do PSL, deputados que enfrentaram o presidente na disputa interna da sigla pretendem assumir uma postura mais independente no Congresso. O movimento pode afetar a fidelidade da legenda ao governo. Políticos que decidiram permanecer no PSL em vez de seguir o presidente na fundação de um novo partido continuam alinhados a uma pauta liberal na economia e conservadora nos costumes. Eles se dizem, porém, menos dispostos a encarar situações de desgaste para defender o governo.

c4b723fdb45dbf544a74673218feeebcFoto: Marcos Correa/PR

Na prática, ainda devem votar a favor de propostas encampadas pelo Palácio do Planalto –em especial pontos das agendas dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Sergio Moro (Justiça). O que tende a mudar é a adesão dessa ala à votação de tópicos considerados impopulares, além do entusiasmo em assumir a dianteira na defesa do presidente e de ministros. Na avaliação de alguns dos principais deputados desse campo, o apoio às pautas do governo no Congresso será definido caso a caso.

Hoje, o PSL está rachado ao meio. Dos 53 deputados da bancada na Câmara, cerca de 25 indicam estar dispostos a migrar para a Aliança pelo Brasil, legenda que Bolsonaro pretende tirar do papel. A ala que ficará no PSL diz que, com atuação mais livre, não se sentirá obrigada a atuar como tropa de choque. Esse nome é dado ao grupo fiel (geralmente liderado pelo partido do presidente) que assume a linha de frente na defesa de itens espinhosos.

"O PSL fez alguns sacrifícios pelo governo e enfrentou desgastes", diz Joice Hasselmann (PSL-SP), que perdeu o posto de líder do governo no Congresso depois de entrar em conflito com Bolsonaro. "Não vamos mais assumir o ônus de votar contra o Brasil para ajudar o governo."

A deputada cita como exemplo uma proposta de Bolsonaro nas discussões da reforma da Previdência para alterar regras de aposentadoria de policiais federais. Ela afirma ter sido chamada de traidora pelos agentes por defender a posição do Planalto. Também no PSL, o deputado Felipe Francischini (PR) defende que a legenda continue integrando oficialmente a base do governo, mas reconhece que o comportamento da bancada deve ser mais livre.

"O partido sempre foi meio independente. Acho que vai continuar sendo desse jeito. Talvez em temas mais espinhosos os deputados deixem de oferecer aquela boia de salvação ao governo", declara. Francischini lembra a votação da Câmara que abriu caminho para derrubar um decreto de Bolsonaro que ampliava o sigilo sobre documentos públicos, em fevereiro. O PSL foi o único partido que apoiou o governo e votou em massa para tentar bloquear a rejeição dessa medida.

Para o deputado, que preside a comissão de Constituição e Justiça, o comportamento da bancada seria diferente hoje. "Quando o parlamentar perde aquela conexão forte com o governo, ele não vai necessariamente deixar de votar a favor de medidas nevrálgicas, mas acaba pensando duas vezes", diz Francischini. Embora a agenda econômica liberal faça parte do cerne da atuação desses deputados, alguns deles afirmam que não haverá alinhamento automático com orientações dos líderes do governo.

Junior Bozzella (SP), vice-presidente do PSL, prevê mais atenção a questões sociais, mesmo nas matérias em que o Palácio do Planalto fizer pressão por aperto fiscal. "A gente não vai fechar os olhos para os trabalhadores porque o governo quer economizar." Segundo ele, deputados do PSL votavam de acordo com a orientação do Planalto porque eram "100% fiéis" a Bolsonaro. "Mesmo em pautas que nos colocavam contra nossas bases, fomos fiéis. Hoje, quando houver divergências, podemos liberar a bancada."

Julian Lemos (PB), que era um dos principais aliados de Bolsonaro no Nordeste, diz que questões regionais terão mais peso que orientações do governo.
Ele diz acreditar que alguns parlamentares podem votar contra a proposta de extinção de municípios incluída pelo Ministério da Economia no pacote de reforma do Estado. "O deputado terá essa sensibilidade, porque ele é votado em todo o estado", afirma.

Sinais concretos de afastamento entre essa ala e o Planalto se tornaram mais visíveis. Na última semana, um coronel indicado pelo deputado Heitor Freire (CE) para chefiar o Ibama no Ceará perdeu o cargo. Em outubro, auge da crise partidária, um apadrinhado do presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), foi demitido do Ministério do Desenvolvimento Regional. José Lindoso de Albuquerque Filho ocupava um dos postos mais importantes da pasta, a Secretaria Nacional de Mobilidade.

Líder do governo Bolsonaro na Câmara, o deputado Vitor Hugo (GO) admite a possibilidade de divergências. Mas provoca: "Vai ficar estranho se eles mudarem crenças e valores que defenderam na campanha". Mesmo os deputados que se distanciaram de Bolsonaro durante a disputa do PSL reconhecem que a afinidade é incontestável em muitos temas. "A linha continua sendo liberal [na economia] e conservadora [nos costumes], não tem como se desvincular. O que se acertou durante a campanha está mantido", diz Julian Lemos. "Não são pautas do presidente, são nossas também."

Fonte: Folhapress, por Bruno Boghossian e Thais Arbex

O Partido dos Trabalhadores realiza neste domingo, 24, o último dia do 7.º Congresso Nacional da sigla, na Casa de Portugal, centro de São Paulo. O principal objetivo dos trabalhos de hoje é definir a presidência nacional do partido para os próximos quatro anos e que, até o momento, é disputada por quatro candidatos: Gleisi Hoffmann, deputada federal (PR) e atual presidente do PT; Paulo Teixeira, deputado federal (SP); Margarida Salomão, deputada federal (MG); e Walter Pomar, historiador filiado ao PT.

dae76f66a437a1400517294a2dae8d51Foto: Arquivo Folhapress

A votação, iniciada após a plenária final, deve ter o resultado final conhecido às 17 horas, no encerramento do Congresso. A percepção de participantes é de que Gleisi Hoffmann sairá vencedora já que ela teria apoio da maioria dos 800 delegados de todo o País participantes do Congresso.

A tese vencedora no Congresso, da corrente Construindo um Novo Brasil, reafirma a oposição do PT ao governo, mas sem a defesa do "fora Bolsonaro".

"A ideia é ter um projeto mais global para o País", diz o senador Humberto Costa (PT-PE). Segundo o senador, as eleições de 2020 não estão entre os temas principais em discussão, mas ele confirmou que a tendência do PT é apresentar candidaturas próprias ou formar alianças com outras siglas de esquerda.

A informação da assessoria é de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que discursou na abertura do Congresso, na noite de sexta-feira, 22, não está presente no Congresso. A expectativa é de que ele chegue ao longo da tarde, mas ainda não há confirmação.

Fonte: Estadão Conteúdo

O líder político Gustavo Henrique esteve na manhã de hoje na cidade de Floriano reunido com lideranças políticas visando fortalecer o seu partido rumo as próximas eleições municipais. Em entrevista concedida ao Portal jc24horas, Gustavo Disse que Floriano é uma cidade estratégica, que veio a convite de um grupo de lideranças formado por pré-candidatos a vereadores e o objetivo principal da reunião é a entrega ou não da sigla do PTC (Partido Trabalhista Cristão) para essas lideranças. Com a aproximação das eleições as forças políticas começam a se organizar para participar do processo. 

WhatsApp Image 2019 11 22 at 14.35.56Gustavo Henrique reunido com lideranças de Floriano. (Imagem:Temístocles Filho/jc24horas)

Ao contrário da quase totalidade dos políticos, Gustavo é contra o fundo partidário por achar que dinheiro público é para ser utilizado em obras de infraestrutura,saúde, educação e segurança da população. "O político que quer ser político tem que fazer tudo de acordo com as suas possibilidades". Disse o líder. "Floriano precisa voltar a ser prpotagonista do estado. Ela está bem acanhada". Prosseguiu Gustavo defendendo a alternância de poder.  Ao falar de candidatura ao cargo majoritário em Floriano, Gustavo disse que os dois principais antagonistas que disputam pleito são "farinha do mesmo saco".  

A reunião dos líderes ficou a cargo do Paulo Sérgio conhecido como Paulo do Catumbi que também fez uma avaliação da reunião que aconteceu na manhã de hoje(22) em Floriano. Confira as entrevistas no vídeo abaixo.

Da redação