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Na manhã após a eleição na qual garantiu a ida para o segundo turno, o candidato Marcelo Crivella(PRB) afirmou que pretende conquistar os votos dos eleitores de Osório, Índio e Bolsonaro, que ele acredita que têm mais afinidade com duas ideias do que com o seu oponente, Marcelo Freixo(Psol). Em um encontro com os seus assessores de campanha nesta segunda-feira (3), em Benfica, na Zona Norte do Rio, Crivella destacou que não se unirá com políticos que estejam envolvidos em casos de corrupção e não pretende fazer nenhuma concessão neste aspecto.

a crivella3Marcelo Crivella se reuniu com o comitê eleitoral na manhã desta segunda-feira (3) para discutir a campanha para o segundo turno das eleições no Rio (Foto: Cristina Boeckel / G1 Rio)
"Já tenho sinalização do PSC de que não iriam com o Psol. Vou procurá-los. Vou falar com o Kassab, que é do PSD, partido do Índio. Conversei com o Osório também. Tenho conversado com diversos vereadores, de diversos partidos, inclusive do PMDB. Sempre fiz imensas restrições às lideranças do PMDB, mas isso não significa que não vamos procurar a Rosa Fernandes, vamos procurar o Jairinho e outros que são líderes nas áreas em que eu fui muito bem votado", explicou Crivella, que contou que ainda não fechou nenhuma parceria. Crivella e Freixo tiveram, respectivamente 27,78% e 18,26% dos votos.
Com uma campanha com foco no encontro com os eleitores nas ruas, o candidato do PRB também pretende conquistar os eleitores de outras áreas da cidade, além da Zona Oeste e de parte da Zona Norte, onde foi o mais votado. Ele visa consolidar a sua posição onde foi líder e quer mais votos na Zona Sul e na Grande Tijuca.
Crivella contou ainda que se surpreendeu por ter tido menos votos do que as pesquisas apontavam e acredita que o problema aconteceu devido a uma falha de comunicação.
"Vários eleitores me disseram que votaram no Crivella, mas pensando em outro numero. Quando a gente dizia 'Crivella é dez', as pessoas não associavam isso ao meu número dez. Crivella é dez por ser um sujeito bacana, e às vezes votaram com outro número", encerrou Crivella.
Na noite deste domingo, após a divulgação dos resultados do primeiro turno, Crivella comemorou a votação agradeceu ao povo do Rio. "Recebo com muita alegria esse resultado. A meta para o primeiro turno foi alcançada, mas o alvo é sempre mais. Estou muito feliz porque cheguei em primeiro. Eu quero agradecer principalmente ao povo do Rio que votou em mim", festejou Crivella.
No primeiro turno, cerca de 42% dos eleitores não votaram em nenhum candidato. Apenas de abstenções, pessoas que não compareceram para votar, foram 1.189.187, o que corresponde a 24,28% do total de eleitores. Os nulos foram 473.324, que corresponde a 12,76%, e votos brancos foram 204.110, que representa 5,50% dos votos. Essa foi a maior taxa de votos nulos e brancos desde a implementação do voto eletrônico em 1996. O Rio foi a capital que teve o maior número de abstenções nesta eleição.
Candidato descartou aliança com PMDB
O candidato do PRB reforçou que buscará alianças para o segundo turno, mas descartou o PMDB. "Política se faz com alianças. Chegou a hora de tratar das pessoas e o PMDB precisa se reciclar, não pode continuar com as mesmas práticas políticas. Não vou conversar com o PMDB, vou conversar com os demais partidos para alianças", acrescentou.
Crivella fez questão de parabenizar seu oponente na disputa do segundo turno e garantiu que a campanha até o dia 30 não terá troca de acusações. Ele ainda se disse surpreendido por ter menos votos do que os mostrados nas pesquisas: "Vamos verificar os equívocos".
Sobre suas propostas de governo, Crivella ressaltou que a Igreja Universal não terá influência em sua gestão. "Não haverá influência da minha igreja ou de qualquer outra no meu governo, repito aqui três vezes pra vocês lembrarem bem: o estado é laico".

 

Fonte:G1