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Organizado pelos desportistas Carlos Iran e Francalino Costa, o campeonato de futebol Os Quarentões terá a sua partida final na manhã de hoje(14) no Comércio Esporte Clube entre os times Pelada dos Amigos x Câmara Munipal de Floriano. 

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Este ano, os homenageados são os apoiadores do esporte Raimundo Lima e Carlos Alberto. Será logo mais às 09h no Comércio Esporte Clube. Você não pode perder.

 

Da redação

O Santos se aproximou do Palmeiras na briga pela liderança do Campeonato Brasileiro logo na retomada da competição. Neste sábado, pela décima rodada, derrotou o Bahia por 1 a 0, no estádio de Pituaçu, com gol de Carlos Sánchez, ficando a três pontos do primeiro colocado.

963ff09ed84e21b7661dd159b01e6cb6Foto: Ivan Storti/Santos FC

Antes da pausa do Brasileirão por causa da disputa da Copa América, o Santos vinha embalado por três vitórias. E ampliou essa sequência, chegando aos 23 pontos e aumentando a pressão sobre o Palmeiras, sendo que o time da Baixada tem o trunfo de não estar envolvido em outras competições. Já o Bahia, com a derrota, parou nos 15, na oitava colocação após sofrer a segunda derrota seguida no torneio.

O Santos voltará a jogar pelo Brasileirão em 21 de julho, quando visitará o Botafogo, no Engenhão. Um dia antes, o Bahia receberá o Cruzeiro, na Fonte Nova. Quarta-feira, também, em casa, vai enfrentar o Grêmio para o duelo de volta das quartas de final da Copa do Brasil - empatou por 1 a 1 em Porto Alegre.

O JOGO - Embora atuando fora de casa, o Santos ditou o ritmo do confronto, atuando no campo de ataque e valorizando a posse de bola, embora não tenha apresentado grande volume de jogo. Mas foi suficiente para o time assegurar a vitória com o gol de Sánchez no fim, ainda mais que o Bahia teve postura bem cautelosa.

O Santos entrou em campo com mais uma formação diferente adotada pelo técnico Jorge Sampaoli, com três zagueiros e três atacantes - Soteldo, Sasha e Uribe -, mas tendo Marinho apenas como opção no banco de reservas, no primeiro compromisso após a ida de Jean Lucas para o Lyon, vendido para o Flamengo.

Com essa formação, Sampaoli deu bastante liberdade para Victor Ferraz e Jorge avançarem pelas laterais e o time dominou o primeiro tempo, correndo poucos riscos na defesa, até pelos vários passes errados do Bahia, mas também pela atuação segura dos jogadores do setor, que conseguiram parar Arthur Caike, o atacante mais perigoso dos adversários. Mas o Santos também pouco criou. Foi só fazê-lo, de fato, após os 25 minutos e tendo Carlos Sánchez como melhor alternativa.

Foram três jogadas de bola parada com perigo que saíram dos pés do uruguaio. Em duas delas, após cruzamentos, Lucas Veríssimo e Uribe cabecearam para fora. E uma cobrança de falta de Sánchez, passou muito perto da meta adversária.

Até então acuado, o Bahia mudou sua postura na etapa final, tentando atuar mais adiantado. E isso rendeu duas oportunidades no começo, em um cabeceio e em finalização de Ezequiel. Insatisfeito, Sampaoli fez mudanças no time, com as entradas de Marinho e Jean Mota, passando Sasha para o comando do ataque e Veríssimo para a lateral direita.

Após as trocas, o Santos se reorganizou e reassumiu o controle da partida, com Soteldo sendo o seu jogador mais perigoso. Foi ele quem fez linda jogada, com Sasha parando em Douglas após cruzamento. E em novo levantamento, de Jean Mota, Lucas Veríssimo acertou o travessão.

Aos poucos, porém, o Bahia conseguiu reequilibrar o confronto e ainda perdeu chance clara com Gilberto. E foi "punido" no fim, quando Sánchez foi atropelado na grande área. O próprio meio-campista foi para a cobrança, viu Douglas espalmar sua cobrança, mas marcou no rebote. No fim, o uruguaio e Soteldo tiveram boas chances, mas falharam. Só que não fez falta.

FICHA TÉCNICA:
BAHIA 0 x 1 SANTOS
BAHIA - Douglas Friedrich; Ezequiel, Lucas Fonseca, Juninho e Moisés; Elton, Shaylon (Guerra) e Ramires; Artur, Fernandão (Gilberto) e Arthur Caike (Élber). Técnico: Roger Machado.
SANTOS - Everson, Lucas Veríssimo, Felipe Aguilar e Gustavo Henrique (Luiz Felipe); Victor Ferraz (Jean Mota), Diego Pituca, Carlos Sánchez e Jorge; Soteldo, Eduardo Sasha e Uribe (Marinho) Técnico: Jorge Sampaoli.
GOL - Carlos Sánchez, aos 41 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Jean Pierre GonÇalves Lima (RS).
CARTÕES AMARELOS - Elton, Aguilar, Soteldo, Diego Pituca e Moisés.
RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
LOCAL - Estádio de Pituaçu, em Salvador (BA).
Por Leandro Silveira
Estadão Conteúdo

São Paulo e Palmeiras ficaram no empate por 1 a 1 em um bom clássico disputado na noite deste sábado, no Morumbi, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. O time tricolor estacionou em nono lugar na tabela, com 15 pontos, enquanto a equipe alviverde viu a vantagem na liderança cair para três pontos por conta da vitória do Santos sobre o Bahia - está com 26.

f070b47327b069eef2ee976963b523c0Rubens Chiri / saopaulofc.net

O gol são-paulino foi marcado por Pablo, logo aos nove minutos de jogo. Após cruzamento de Hernanes pela direita, o atacante se antecipou a Antônio Carlos e chutou para abrir o placar. Ele é o artilheiro da equipe nesta temporada, com cinco gols.

Pablo não jogava desde 30 de março, quando se lesionou justamente em um clássico contra o Palmeiras. Ele ainda teve de passar por cirurgia para retirar um cisto na região da coluna. Neste sábado, o jogador torceu o joelho direito após cair de mau jeito e não voltou para o segundo tempo.

O Palmeiras chegou ao empate apenas aos 25 minutos da etapa final, de forma "estranha". Dudu chutou, a bola desviou em Reinaldo, encobriu Tiago Volpi, bateu na trave, voltou nas costas do goleiro são-paulino e entrou. Foi um castigo para Volpi, que havia feito ótimas defesas ao longo da partida. As principais foram em finalização cruzada de Gustavo Scarpa e em chute cara a cara de Deyverson. Do outro lado, Weverton também salvou o Palmeiras. Em dois lances seguidos, ele defendeu chute do estreante Raniel e uma bomba de fora da área de Reinaldo.

As defesas dos goleiros foram reflexo do bom clássico disputado entre as equipes. O São Paulo começou melhor, pressionando o adversário, e logo abriu o placar. O Palmeiras demorou para entrar no jogo, até por conta das cinco mudanças que o técnico Luiz Felipe Scolari fez em relação à partida contra o Internacional, na última quarta-feira.

O clássico ficou mais equilibrado a partir da segunda metade do primeiro tempo, com boas disputas entre os jogadores. Na etapa final, o São Paulo recuou à espera de um contra-ataque para matar a partida, mas o Palmeiras se aproveitou para encurralar o rival e chegar ao empate.

Após o gol do time alviverde, o ritmo do clássico caiu. A torcida do São Paulo parecia incrédula com o gol sofrido e ficou mais quieta no Morumbi. Só voltou a fazer barulho com a confusão entre Raniel e Deyverson antes do fim da partida.

O Palmeiras retornará aos gramados na quarta-feira, no Beira-Rio, diante do Inter, no duelo de volta das quartas de final da Copa do Brasil - venceu na ida por 1 a 0. Depois, no sábado, visitará o Ceará, no Castelão, pelo Brasileirão. O próximo compromisso do São Paulo será no dia 22, no Morumbi, contra a Chapecoense.

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 1 X 1 PALMEIRAS
SÃO PAULO - Tiago Volpi; Hudson, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Luan, Tchê Tchê e Hernanes (Igor Gomes); Antony, Alexandre Pato (Toró) e Pablo (Raniel). Técnico: Cuca.
PALMEIRAS - Weverton; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Thiago Santos e Moisés; Dudu (Willian), Gustavo Scarpa (Raphael Veiga) e Zé Rafael (Carlos Eduardo); Deyverson. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
GOLS - Pablo, aos nove minutos do primeiro tempo; Dudu, aos 25 minutos do segundo tempo.
ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araujo (RJ).
CARTÕES AMARELOS - Hudson, Arboleda, Raniel (São Paulo); Antônio Carlos, Moisés, Carlos Eduardo (Palmeiras).
RENDA - R$ 1.177.165,00.
PÚBLICO - 38.267 torcedores.
LOCAL - Morumbi, em São Paulo (SP).

Por Guilherme Amaro
Estadão Conteúdo

A partir deste domingo (14), Ángel Romero não é mais jogador do Corinthians. O torcedor pode até sentir estranhamento com isso, afinal foram cinco anos seguidos do paraguaio no clube, incluindo protagonismo em uma séries de conquistas recentes e entrega total em campo; mas, sim, o atacante está deixando o clube.

4828202ab71c9204fc3b408384529f17Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Após ver a carreira mudar de patamar com uma goleada em clássico e se tornar ícone de anos vencedores, ele está se despedindo em baixa.

Em meia década no Corinthians, Romero superou a timidez com as câmeras e a aversão a entrevistas para se tornar uma peça fundamental em campo.

Tanto que virou artilheiro da Arena e tornou-se um dos estrangeiros mais importantes da história do clube: o que mais jogou, o que mais foi campeão (ao lado de Rincón) e o terceiro que mais fez gols (atrás apenas de Guerrero e Tevez). Uma trajetória que acaba em parte ofuscada pela saída sem diálogo, com rompimento entre a diretoria e seus empresários.

Romero trocou de representantes em junho de 2018, e logo recebeu propostas para deixar o Corinthians. Até novembro, o clube mostrava otimismo por sua renovação, mas daí em diante tudo se complicou.

A diretoria alvinegra se enervou com os agentes, que exigiam aumento salarial, e a negociação frustrada terminou com o atacante treinando à parte.

A quarentena de Romero aos poucos foi afrouxada e ele até voltou a treinar com bola, mas não foi relacionado uma vez sequer em 2019 - só jogou uma partida pela seleção paraguaia no período.

As conversas por renovação já não existiam há alguns meses, mas duas semanas atrás o próprio Romero alimentou falsas esperanças em quem ainda torcia por sua permanência.

Em uma publicação misteriosa nas redes sociais, usou um 'emoji' de assinatura como legenda de uma fotografia ao lado de Fábio Carille. Apesar da empolgação de alguns corintianos, tudo não passou de uma brincadeira do paraguaio.

A despedida vai custar ao Corinthians 3 milhões de dólares (R$ 11,3 milhões na cotação atual). É o valor da devolução devida a Beto Rappa, agente que pagou para tirar Romero do Cerro Porteño (PAR) em 2014 - à época, a operação era permitida.

Nos bastidores, a diretoria corintiana entende que o jogador "já se pagou" com as atuações e títulos vencidos no clube.

TRAJETÓRIA

No Corinthians, Romero precisou de apenas dois jogos saindo do banco para virar titular. Sob comando de Mano Menezes, venceu a concorrência de Luciano e Romarinho pela velocidade, retenção de bola e enorme capacidade de marcação no lado do campo, ainda que fizesse poucos gols.

O paraguaio viveu jejum de quase um ano, mas manteve-se em alta internamente e ganhou o então técnico Tite pelo esforço nos treinamentos. Teve propostas para sair, mas preferiu ficar no Corinthians mesmo com pouco espaço em 2015 - às vezes sendo menos falado no clube do que seu irmão gêmeo, Óscar.

Seja como for, Ángel escolheu permanecer e foi recompensado: marcou dois gols no 6 a 1 sobre o São Paulo, a cereja do título brasileiro daquele ano.

Foi precisamente a partir daquele clássico que Romero deslanchou no Corinthians. Com Tite, ele de certa forma redefiniu a posição de ponta direita e virou "atacante-lateral", dando tanta importância à marcação quanto ao ataque.

A função foi mantida no conturbado segundo semestre de 2016, quando Romero virou artilheiro da Arena, e alcançou o auge com Fábio Carille a partir do ano seguinte.

"Ele é um cara a quem sou muito grato. Participou muito, ajudou demais no começo da minha carreira", reconheceu Carille há algumas semanas. De fato, Romero voou em 2017, sendo peça fundamental dos títulos estadual e brasileiro e tirando até selfie em dérbi decisivo.

Em 2018, foi mais questionado, mas viveu período mágico no pós-Copa e chegou a somar seis gols em três jogos. Foi mais ou menos nesta época que os rumores sobre sua saída ficaram mais fortes, e a renovação emperrou.

ARTHUR SANDES
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)